sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz Novo Ano

Ufa. Finalmente chegamos ao último dia de 2010. E como vamos avaliar esse ano que termina? Quais aprendizados teremos dele? E  quais promessas foram cumpridas ou por vários motivos adiamos? Não vamos lembrar certamente... E isso é bom. A vida é dinâmica. A cada amanhecer temos 24 horas para viver. E assim, sucessivamente, passam os dias, as semanas, os meses, o ano. E 2010 termina sutil, tranqüilo e sereno. Pelo menos espero que seja assim até a meia-noite.

Para escrever essa reflexão de hoje, 31 de dezembro de 2010, madrugada desta sexta-feira, colhi vários autores. Mergulhei no universo mágico de Carlos Drummond, Cecília Meirelles, Chico Xavier, Clarice Lispector, Nelson Rodrigues, Guilherme Arantes, Caetano Veloso, Maciel Melo e Patativa do Assaré. Ouvi e li textos e composições só para reafirmar que o ser humano é a mais inteligente criatura de Deus, e, ao mesmo tempo, o mais insano dos animais. Então, aproveitando o clima primordial da época, vamos praticar a gentileza. O respeito. A solidariedade. E vamos fazer dessas ações, uma prática constante no próximo ano. É tempo de semear. Usemos as melhores sementes. A colheita é inexorável para cada um de nós.

“De tudo ficaram três coisas: A certeza de que estamos começando. A certeza de que é preciso continuar. A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar... 

Façamos da interrupção um caminho novo. Da queda, um passo de dança. Do medo, uma escada. Do sonho, uma ponte. Da procura, um encontro”.


Carlos Drummond de Andrade

Desejo a cada um dos meus amigos, a cada um dos meus colegas, a cada um dos meus conhecidos e a cada um dos meus fãs (minha mãe e mais meia dúzia de mortais), que em 2011 estejamos juntos, unidos, fortes e decididos a buscar a felicidade. Esteja ela onde estiver. Que o trabalho, o amor, a saúde, a paz, a esperança e solidariedade sejam presentes diários. Que o respeito seja a mola mestre dos relacionamentos. Que DEUS una, reúna e auxilie as pessoas. Que a FÉ complemente e ocupe os lugares onde a solidão teima em se hospedar, e que esse novo ano que chega  algumas horas, seja repleto de coisas boas, esperadas,  sonhadas...

Feliz TUDO em 2011 para você.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Feliz 2011.

Que os riscos, todos eles, compensem o atrevimento em busca de nossa felicidade. Feliz 2011 para todos os meus amigos. 

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Acaso.

Segunda-feira 27 de dezembro, o trânsito das 17 h como sempre caótico. Eu, voltando para casa curtindo o som pela sintonia do rádio do carro, parei na Folha FM e fiquei ouvindo o programa Momento Cultural, apresentado pela dupla Saulo Gomes & Linna Fernandes. O convidado da tarde foi o Cantador Santana. Para minha grata surpresa, ouvindo seus ‘causos’ e sua maneira genuína de ser pernambucano e bom sertanejo, fiquei matutando suas respostas acerca da vida, do futuro e da nossa realidade cultural. Se tudo que é humano é filosofia, eu também avistei uma espécie de sociologia nordestina. Em dado momento se questionou os anseios para o Novo Ano em poesia. Eis que o Cantador Santana, ao vivo, vaticinou em forma de música:

"Se avexe não, amanhã pode acontecer tudo inclusive nada.
Se avexe não, a lagarta rasteja até o dia em que cria asas.
Se avexe não, que a burrinha da felicidade nunca se atrasa.
Se avexe não, amanhã ela pára na porta da sua casa...
Se avexe não, toda caminhada começa no primeiro passo, a natureza não tem pressa
segue seu compasso, inexoravelmente chega lá.
Se avexe não, observe quem vai subindo a ladeira, seja princesa ou seja lavadeira, pra ir mais alto vai ter que suar".

E nesta agradável conversa ele fez uma citação de autoria desconhecida, que praticamente põe sob a luz da verdade algumas questões que tanto afligem a humanidade. No que tange os acontecimentos que nós por muitas vezes parafraseamos: Nada é por acaso. Segundo a observação de Santana - e minha desde aquele momento - "Acaso, disse alguém, foi o pseudônimo que Deus usou quando não quis assinar suas ações".  E essa frase tem um sentido bem mais amplo se analisada indivisível. Cada um de nós tem seu destino traçado. Por muitas vezes caímos e praguejameos por todo século, amém. Na verdade, e em verdade vos digo, nada é por acaso. Nada mesmo. Cada experiência de nossa vida tem causa e reação. E se nós arquivarmos em ensinamento cada um desses episódios, não pisaremos em falso pelo menos naquele erro, novamente.

Resumo da opereta: Viver cada dia por dia. Sem antecipar nada. Lembrar sempre dos 3 olhares: o Ontem para aprender; o Hoje para viver, e o Amanhã para sonhar. É vero!

E, por mais que faltem 02 dias para o Novo Ano, não custa e não paga para repetir: Feliz 2011.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A Cor do Novo Ano.

Veja como será o ano de 2011 para você segundo a numerologia e qual a cor a ser usada para atrair sorte ao longo do ano. Faça o cálculo a partir da fórmula: data de nascimento + mês de nascimento + 4 da (soma de 2011). Exemplo: Quem nasceu em 3 de janeiro. Fórmula: 3 + 1 + 4 = 8.
A numerologia utiliza números de 1 a 9, portanto se o resultado da fórmula for superior a 9, os dois algarismos devem ser somados, até que o resultado dê um número entre 1 e 9.

Exemplo: Quem nasceu em 20 de Maio - Fórmula: 20 + 5 + 4 = 29 = 2 + 9 = 11 = 1 + 1 = 2

Significado dos números:

Ano 1 – Plantando as sementes

Ano para dar início às coisas novas, e tudo o que você começar terá sucesso garantido. Mas faça uma boa avaliação dos fatos. Alcançara sucesso se for independente, criativo, seletivo e se usar sua intuição. Use o Vermelho: é a cor da vitalidade, estimulante da sensualidade, das paixões. Ativa a circulação e o metabolismo e é também a cor das pessoas autoconfiantes, firmes, cheias de auto-estima e coragem.

Ano 2 – As sementes estão lançando raízes

Ano para ter paciência, para fazer amizades, freqüentar clubes. Não leve tudo pelo lado pessoal, nem faça tempestades em copo de água. Use o Laranja: é cor da prosperidade, o estímulo às energias vitais do corpo. A cor ativa a digestão e a fertilidade, além de simbolizar a alegria de viver, a simpatia, a comunicação e o otimismo.

Ano 3 – Começam a aparecer os primeiros frutos.

Ano social, saudável, com boas chances para o romance. Aproveite a vida e se divirta. Viaje. Seja visto e ouvido. Mas evite gastar muito dinheiro para não ter dificuldades no ano que vem. Use o Amarelo é a cor símbolo da criatividade, pois estimula a capacidade mental. Também elimina as impurezas físicas e mentais. Por essas características é a cor do intelecto e do estudo.

Ano 4 – Trabalhe com afinco

Ano do trabalho, estruturação e limitações. Ano favorável para investir em imóveis, prosperar nos negócios e reformar a casa. Sucesso e felicidade virão com a autodisciplina. Não se descuide da saúde. Use o Verde é a cor da esperança, o verde estimula e equilibra as emoções. É um ativador do poder de cura e do crescimento. Representa também o amor altruísta, a jovialidade e a regeneração.

Ano 5 – Tempo de germinar

Confie nas circunstâncias. O ritmo é acelerado e haverá mudanças súbitas de situação. Dificuldade de concentração. Explore coisas novas. Magnetismo pessoal em alta. O sucesso depende da capacidade de adaptação. Use o Azul é a cor da harmonia e o estímulo da compreensão. O azul neutraliza as energias negativas e diminui a ansiedade. Simboliza a confiança e o equilíbrio.

Ano 6 – O florescimento

Ano para aceitar responsabilidades e estabelecer acordos. Honre os compromissos. Seja útil aos que estão à sua volta. No entanto, não se intrometa nos assuntos alheios e não dê conselhos não solicitados. Sua felicidade neste ano depende da sua dedicação à família e à comunidade. Use o Anil é a cor da sabedoria e que estimula as faculdades psíquicas. É um poderoso ativador da imaginação e intuição. É a representação da inspiração, concentração e discernimento.

Ano 7 – As plantas dão frutos

Ano para introspecção e atividades intelectuais. Resolva os conflitos emocionais. Afaste-se da superficialidade e da agitação. Evite a busca materialista, pois quanto menor a ambição, maior o ganho, e vice-versa. Não descuide da saúde. Não ligue para as decepções e evite mal-entendidos. Use o Violeta pois representa a espiritualidade, a expansão da consciência. Sua ação purifica a aura e elimina as impurezas astrais. É a cor da intuição, devoção e contemplação.

Ano 8 – A hora da colheita

Ano dinâmico; o dinheiro talvez venha de uma fonte inesperada, mas também há despesas a considerar. Os negócios deverão prosperar. Melhora de condição financeira. Neste ano, lute pelo que acha que merece. Bom senso, ambição, eficiência é que lhe trarão sucesso e felicidade. Use o Rosa é a cor que representa a emotividade, o amor e a fidelidade. Sua ação harmoniza a aura, equilibra o chakra cardíaco e elimina as impurezas do sangue.

Ano 9 – Tempo de regar a terra depois da colheita e de preparar um novo plantio.

Ano de purificação, situado entre o fim de um ciclo e o inicio de outro. Acabe com relacionamentos desgastados, prepare o terreno para o novo. Não é um bom ano para começar coisas novas, mais favorece o aprendizado, o ensino. Conclua seus projetos. O sucesso virá com a solidariedade, o desapego emocional e o abandono de tudo o que já começa a sair da sua vida. A cor é o Branco que representa a paz, a purificação, a calma e a virtude. É a união de todas as cores. Sua ação clareia os pensamentos e equilibra a mente.

De acordo com o Candomblé, o Orixá regente para o ano de 2011 é Oxum, , que fará com que o próximo ano seja dotado de intuição e doçura. É aconselhado que você use roupas com tonalidade de amarelo, caso você queira que seus aspectos financeiros sejam melhorados. Além das roupas amarelas, ainda podem abusar dos acessórios cor de cobre e dourado.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A última segunda-feira de 2010.

É notório que daqui a pouco estaremos em 2011. Até o dia 31/12, temos a chance de zerar tudo que foi proposto para esse ano. O que deu, deu. O que não aconteceu, deleta-se. Ou, se preferir, coloca no arquivo. Mas nada de fazer dele um peso morto. Só vai para o arquivo o que mereça ser lembrado. Aquilo que não nos serve, não nos fará falta. E se não faz falta, o lixo é o melhor destino. De preferência o lixo não descartável nem reaproveitável... Se é que você se entende ou me entende...

Se é para zerar, vamos ouvir Pitty. Sentir Pitty. Entender a mensagem cifrada na letra:



Baby


Tanto a aprender. Meu colo alimenta a você e a mim.
Deixa eu mimar você, adorar você... Agora, só agora
Por que um dia eu sei, vou ter que deixá-lo ir!

Sabe, serei seu lar se quiser, sem pressa, do jeito que tem que ser...
Que mais posso fazer? Só te olhar dormir...
Agora, só agora, correndo pelo campo antes de deixá-lo ir!

Muda a estação, necessario e são. Você a florecer, calmamente, lindamente...
Mesmo quando eu não mais estiver, lembre que me ouviu dizer o quanto me importei e o que eu senti.
Agora, só agora, talvez você perceba, que eu nunca vou deixá-lo ir!
- Que eu nunca vou deixá-lo ir!
- Eu não vou deixá-lo ir!

domingo, 26 de dezembro de 2010

Amigos do Bem.

Se não posso fazer tudo o que devo, devo, ao menos, fazer tudo que posso!

Ouvi de Alcione de Albanesi, da ONG Amigos do Bem, no Fantástico

sábado, 25 de dezembro de 2010

Exausto de Tanta Festa...

Juro. O Natal é bom pois reune, une, compartilha, celebra, congrega. Mais passar 24 horas com minhas sobrinhas é o mesmo que ficar no meio de uma orquestra onde os músicos tocam de tudo um pouco e ao mesmo tempo.

Estou mega exausto. Mais feliz. Brota um riso leve só de lembrar.

Ah, ressalto: Feliz Natal.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal para todos nós.

Vou usar as palavras de Bentinho (O Papa Bento 16)...

Deus é tão bom que renuncia ao seu esplendor divino e desce ao estábulo para que o possamos encontrar e, assim, a sua bondade chegue também a nós, se nos comunique e continue a agir por nosso intermédio.
O Natal é isto: «Tu és meu Filho, Eu hoje Te gerei». Deus tornou-se um de nós, para que nós pudéssemos viver com Ele, tornarmo-nos semelhantes a Ele.

(Bento XVI, Homilia do Natal de 2005).


Um Feliz Natal e um Venturoso Novo Ano.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

As Calçadas do Cais de Santa Rita

Meu ponto vista é radical: Nada de esmola. Nada de doação a quem fica na rua para comover os incautos. Procurar os serviços constituídos e descobrir como ajudar as pessoas mais carentes é a melhor saída. Se todo mundo achar que pode ajudar incentivando através de doações a estas famílias, vai estimular a mendicância, a propagação da miséria e o comodismo. Quer testar? Fotografe quem se encontra hoje neste local e aguarde até a Semana Santa. Eles estarão lá, com as mesmas vestes puídas. Com o mesmo discurso. Com a mesma miséria tatuada no olhar. Para ajudar nosso próximo não é preciso esperar o Natal ou datas cristãs. Se nos esforçarmos um pouquinho e ajudar nosso semelhante mais carente no cotidiano, veremos os Natais e outras datas com a palavra solidariedade já termo corrente em cada lar, seja ele mais modesto, mais miserável ou até os mais nababescos. Fica a Dica!

Não se estimula a miséria. Tratemos de combater a pobreza de forma social e educacional, jamais tratar o ser humano mais carente como animal indefeso.
















Foto do blog: acertodecontas.blog.br

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O tema de hoje é Negro Amor.

Uma versão histórica interpretada por Gal Costa. Vale a pena ouvir, ver, relaxar. É a música para essa penúltima quarta-feira de 2010.



Vá, se mande, junte tudo que você puder levar. Ande, tudo que parece seu é bom que agarre já. Seu filho feio e louco ficou só. Chorando feito fogo à luz do sol...
Os alquimistas já estão no corredor! E não tem mais nada negro amor.

A estrada é pra você e o jogo é a indecência. Jjunte tudo que você conseguiu por coincidência. E o pintor de rua que anda só, desenha maluquice em seu lençol.
Sob seus pés o céu também rachou, e não tem mais nada negro amor.

Seus marinheiros mareados abandonam o mar. Seus guerreiros desarmados não vão mais lutar. Seu namorado já vai dando o fora, levando os cobertores? E agora?
Até o tapete sem você voou, e não tem mais nada negro amor... E não tem mais nada...

As pedras do caminho deixe para trás, esqueça os mortos que não levantam mais.
O vagabundo esmola pela rua, vestindo a mesma roupa que foi sua...
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor. E não tem mais nada negro amor... E não tem mais nada negro amor... E não tem mais nada negro amor.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Feliz 2011

E terminaremos em poucos dias o ano de 2010. Na maioria das pessoas já enxergamos aquele clima de fim de festa. Sinais de cansaço e até esgotamento, seja físico, mental ou emocional. O mais interessante é que na verdade, todos sabemos que os dias se sucedem exatamente iguais, mas a sensação íntima é de renovação... Seremos as mesmas pessoas. Os verdadeiros amigos continuarão conosco, e, salvo um cataclismo qualquer, teremos os mesmos parceiros, o mesmo emprego, as mesmas virtudes e defeitos. A mesma família que é única e é nossa e só nossa. E por mais que esqueçamos algumas semeaduras, colheremos aquilo que plantamos durante nossa vida.

A única coisa que interessa neste ano que finda e o nosso ‘eu’ interior - aquele que só nós conhecemos - é que depois da meia-noite do dia 31 de dezembro, teremos um novo ano para desvendar. Novas conquistas ou reconquistas. Descobertas, recomeços, caminhadas ou simplesmente a abertura das cortinas que por hora desvendam nossa provável nova história.

Por isso, e só por isso, em 2011 aproveitemos o clima de nova roupagem e vamos renovar a nossa FÉ em DEUS. Renovar a nossa fé no ser humano. Renovar a fé na vida. Não viemos ao mundo a passeio, portanto, que tal promover do novo ano mudanças necessárias para progredirmos? Vamos fazer deste ano a época ideal para perdoarmos um erro, um ano para sermos perdoados dos nossos erros...
365 dias para fazermos as nossas escolhas. E desejo a cada um de nós que façamos as melhores escolhas. Que o sorriso seja franco, que a melodia seja doce em nossos ouvidos, que os beijos sejam os mais esperados. Que os abraços sejam apertados e calorosos. Que falemos com Deus todos os dias. Que amemos mais e mais. Que recorramos aos anjos se preciso for. E que se deixamos algo para trás, voltemos correndo para buscá-lo. E se não acharmos onde deixamos, que busquemos um meio de ter de volta aquilo que é nosso.
E ainda, que neste meio tempo possamos agradecer nossas escolhas, pois certas ou não, elas são nossas e de mais ninguém, mesmo que julguem ou questionem cada uma delas.

Diante do exposto, desejo o melhor para cada um de nós. Para meus amigos – e eu sei quem são – para meus inimigos, caso os tenha – e esses sabem melhor que eu quem são – e para meus amores. Todos os amores que tenho na vida. Os que sabem que eu amo. Os que imaginam que amo, e até aqueles que nem desconfiam, pois:
‘por tanto amor, por tanta emoção, a vida me fez assim. Doce ou atroz, manso ou feroz, eu caçador de mim. Preso a canções e entregue a paixões que nunca tiveram, NEM TERÃO FIM...’

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Balanço do FDS.

Imagine o que é ficar no circuito casa-rua-casa. Desde sexta que essa é minha oração. Não fui para nenhuma balada excepcional, embora não faltasse opção nem convites. Fui fazer a tal 'hora do desapego' e gastei bons minutos nesta etapa. Mas deu uma liberação de energia, sobretudo em meu quarto, e o que é melhor: até espaço no armário eu consegui.

Desde a noite da sexta-feira que Geni me atiça. Mas não cedi a todos seus caprichos. Fui até leniente com as exigências dela. E, embora o FDS ter sido apático, finalmente cheguei no trabalho com vontade de zerar tudo e começar 2011 com promessas tentadoras.

2010 finda em poucos dias. Tudo que foquei, alcancei. Salvo algumas armadilhas do destino, saio ileso e sem marcas comprometedoras, pelo menos as vísiveis.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Das Cenas da Vida Real.

Sou graduado em comunicação social, logo, tenho uma tendência para redigir de forma jornalística. Todavia, opino muito nos textos que faço ou que simplesmente repasso. Isso é uma forma de crítica literal, eu sei.

Mas, existem cenas da vida real que só são vistas na 7ª arte, eu ainda me assusto com certos episódios. Como pode alguém atentar contra a própria vida? Como pode casar na tarde da sexta e matar a esposa na madrugada do domingo em plena festa de casamento? E, além disso, finalizar de forma torpe a vida de terceiros.

Não julgo. Não me cabe isso. Só clamo aos céus que intercedam na evolução espiritual das três vítimas. É o que posso fazer. E rezar. Rezar por eles e pelos meus para que uma tragédia dessa não ocorra nas minhas cercanias.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Fora de ordem

Sábado 18 de dezembro. Falta menos de uma semana para o Natal... Hoje, precisamente hoje, depois de chegar em casa quase 4 horas da madrugada, minha adorável matriarca resolve fazer a faxina do ano e decoração de natal... Eu queria dormir. Não pude. As 8 de pé. E o barulho de toda equipe de manutenção circulando entre os extensos corredores da maison (3 metros)...

Tentei até ajudar colocando os 'pisca-piscas' azuis, vermelhos, verdes e xanon...mas as luzes natalinas por mim colocadas ficaram um desastre. Confesso deliberadamente: Minha porção decoradora ficou na placenta. Não tenho vocação para decoração, arrumação, fashion week, ou coisas do tipo. Ah! Bruta flor, bruta flor...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Vamos Conversar?

CONVERSAR

A palavra é um fio de sons carregado por nossos sentimentos; em razão disso, aquilo que sentimos é o remoinho vibratório que nos conduzirá a palavra ao lugar certo que nos propomos atingir. Quando falamos, cada qual de nós apresenta o próprio retrato espiritual passado a limpo.

Conversando, dialogamos; Dialogando, aprendemos.
Quem condena atira uma pedra que voltará sempre o ponto de origem.

As artes são canais de expressão derivados do verbo;
A escultura é a palavra coagulada;
A pintura é a palavra colorida;
A dança é a palavra em movimento;
A música é a palavra em harmonia, mas a palavra, em si, é a própria vida.

Quando haja de reclamar isso ou aquilo, espere que as emoções se mostrem pacificadas; um grito de cólera, muitas vezes, tem a força de um punhal. Sempre que possa e quanto possa abstenha-se de comentar o mal; a palavra cria a imagem e a imagem atrai a influência que lhe diz respeito.

Você falou, começou a fazer. Não fale na treva para que a treva não comece a caminhar por sua conta. Abençoadas serão as suas palavras sempre que você fale situando-se na posição dos ausentes ou no lugar dos que lhe ouvem a voz.

ANDRÉ LUIZ

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Repetição do relógio.

Se eu pudesse escolher as dores, escolheria as da infância. Daquelas que bastava ver a mãe, que imediatamente sarava.

Se pudesse adiar decisões, não adiaria. Se pudesse ou coubesse apenas a mim decidir o cálice das minhas escolhas, certamente passaria por tudo de novo...
E poderia até me transformar em fragmentos após os erros - todos os erros - mas ninguém enxergará meus pedaços no caminho.

Me reconstruo a cada dia, passando por ventos brandos ou enfrentando as mais terríveis procelas... E a cada amanhecer vejo no espelho apenas marcas do que vivi.
E, embora procure as cicatrizes das perdas, elas teimam em desaparecer nos primeiros raios da aurora.

E assim amanhece e anoitece, cotidianamente, no implacável e rígido relógio de meus dias.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Letras Únicas. Interpretações Impecáveis.

Se cada um de nós pudesse expressar o mais secreto desejo através de músicas... Ah, quanta diferença faria. Utilizar poesias, versos, trovas. Como funcionaria bem se as nossas palavras ou idéias pudessem provar aquilo que tanto queremos e que tanto esperamos...
No século XVIII, isso era mais que comum. As poesias, poemas ou simples sonetos ruborizavam as possíveis escolhidas logo na primeira linha, fazendo que devaneios permeassem as mais belas histórias de amor e paixão.

O tempo passou, a modernidade tomou conta e acabou mecanizando a conquista, a paquera, o encontro... Eu, sem sombra de dúvidas, vou ensinar aos meus filhos ou filhas a fazer valer o feeling que a língua portuguesa exerce, e passar para eles a mágica da nossa lingüística, e quem sabe assim, aprendam que as conquistas originalmente lapidadas são bem mais saborosas.
Hay Que Endurecer, Pero Sin Perder La Ternura Jamás! (Endurecer sim, perder a ternura, jamais). Fica a Dica!



Fogueira - Angela Rô Rô


Por que queimar minha fogueira, e destruir a companheira, por que sangrar o meu amor assim?
Não penses ter a vida inteira, para esconder teu coração, mas breve que o tempo passa, vem num galope o meu perdão...

Porque temer a minha fêmea, se a possuis como ninguém?
A cada bem do mal do amor em mim... Não penses ter a vida inteira para roubar meu coração, cada vez é a primeira, do teu também serás ladrão.

Deixa eu cantar, aquela velha história, o amor.
Deixa penar, a liberdade está (também) na dor...

Eu vivo a vida a vida inteira, a descobrir o que é o amor. Leve pulsar do sol a me queimar... Não penso ter a vida inteira, para guiar meu coração. Eu sei que a vida é passageira e o amor que eu tenho não. Quero ofertar a minha outra face à dor...
Mas deixa eu sonhar com a tua outra face, amor...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

É para você, que sempre me surpreende.



Carmo - Zeca Baleiro


Pelas planícies escuras, entre o asfalto e o aço
Meu braço enlaça o teu braço e a noite joga o seu manto sobre nós
Gritamos mas ninguém ouve a nossa voz

Os pés desertos de espinhos, as mãos tateiam as trevas, a chuva rega a solidão
O coração sangra e pulsa, e nada mais importa, mesmo a vida tanto faz de conta
Que além da estrada torta, uma rosa murcha e morta... Reviverá

Faz de conta que a mentira que se conta não é sonho nem verdade, mas será
Queda-te me quedo. Queda-te me quedo. Queda-te em los brazos del viento...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

É preciso.

Tenho vivenciado momentos incríveis no meu caminhar. Faço descobertas diuturnas de fatos que até então passavam despercebidos, e por muitas vezes, levavam consigo um leque de possibilidades. Hoje, tenho adotado a cautela como via de regra, ponderando, analisando, e embora cético, fazendo escolhas baseadas no meu desejo.

Peço aos céus que me dêem muito mais sabedoria do que ganhos;
Mais tolerância que rompantes;
Mais convicção que dúvidas;
Mais equilíbrio que utopias,
e, acima de tudo: discernimento para saber o que é bom ou ruim, e dessa forma, peremptoriamente, eu não faça juízo de valor sobre atos, insanidades, reações e ações, e por conseqüência, eu saia de cada situação, melhor que entrei.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Barulhinho Bom - Amplidão - By Elba.



Deixa eu te guardar, a casa é sua. Faz em mim teu lar, me reconstrua...
Queira me habitar onde eu me escondo, faz deste lugar só seu no mundo.

Eu quero ser onde você sossega a alma, e chora e ri, e encontra a calma pra sonhar, sem dormir... Vem acender as luzes que iluminam o meu coração, vem ter comigo sua parte da amplidão, de minha parte, eu estou aqui...

sábado, 11 de dezembro de 2010

Há Canções e Há Momentos.

Milton Nascimento cantou isso:

"Há canções e há momentos, e eu não sei como explicar, em que a voz é um instrumento que eu não posso controlar. Ela vai ao infinito, ela amarra todos nós, e é um só sentimento, na platéia e na voz... Há canções e há momentos, em que a voz vem da raiz, eu não sei se quando triste ou se quando sou feliz. Eu só sei que há momentos, que se casa com canção, de fazer tal casamento, vive a minha profissão".

Essa sentença por ele composta é a definição perfeita da função primordial que a música exerce sobre nossas vidas - Cito 'nossas' no sentido amplo - pois, para se entender a melodia e letra é preciso ter discernimento social, senso crítico e alguma noção de civilidade humana.
Não elaborarei teses midiáticas acerca de músicas comerciais ou de banalização de massas (Vou não, quero não, minha mulher não deixa não...), mas falo na poesia, no verso e prosa que as nossas melhores letras carregam em sua melodia. Ao adentrar-mos nessas letras veremos nuances psíquicos que imediatamente nos levam a determinada situação já vivida, ou, quiçá, nos faz enxergar um Déjà vu como frisou Boirac (1851-1917). [ "A expressão francesa, significa “já visto”, é usada para indicar um fenômeno que acontece no cérebro da maior parte da população mundial. O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac, um estudioso interessado em fenômenos psicológicos. Déjà vu é quando nós vemos ou sentimos algo pela primeira vez e temos a sensação de já ter visto ou experimentado aquela sensação anteriormente].
Portanto, o ideal será estimular a juventude de hoje a curtir nossas músicas de um jeito mais didático, de promoção do conhecimento. Integrar debates em sala sobre a língua portuguesa e o regionalismo linguístico. Estimular ainda através das redes sociais o prazer em difundir a cultura musical do nosso celeiro amplamente, sem limitações. E de tal modo, não permitir que 'obras cantadas' de péssimo gosto ou de gosto duvidoso sejam voz corrente na cultura popular.
É por ai.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Barulhinho Bom, Martinállia.




Chega - Mart'nália
Composição: Mart'nália & Mombaça

Não, não te quero mais, agora eu que decido aonde eu vou
Não, não, não suporto mais, prefiro andar sozinha como sou...

Andar de madrugada, feito traça, feito barata, feito cupim
Dizer prá mim que eu gosto mais de mim, que eu sou assim
E não tem jeito...

Vai sair da minha vida, você vai ter que mudar, da minha casa, de atitude
Chega!
Ainda mais agora que eu vou viajar, prá me livrar de você, não quero mais ser seu amigo
Nem inimigo, nada!...

Andar de madrugada, feito traça, feito barata, feito cupim
Dizer prá mim que eu gosto mais de mim, que eu sou assim
E não tem jeito...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Retalhos - Minimum Credula Postero.

De verdade? escrevi alguns e-mails e também digitei algumas mensagens. E são fortes. E são claras. E são realmente a minha verdade. E em cada linha segue um fato. E contra fatos não existem argumentos. Não escrevi nada por cobrança. E se cobrei, foi a mim quem competiu o pagamento da fatura.

Não se desculpe. Não me desculpe e, por favor, também não me culpe. E de preferência não cuspa. Use sua saliva de forma mais eficiente. Mas não negue o que já é transitado e julgado. Repetir a mesma tática mudando o nome dos personagens não mudará nada. E este enredo é de novela mexicana, exibida por capricho apenas no SBT.

E se fiz as tais mensagens e não lestes? Paciência. Nem lerás. Não as enviei. Se são minhas mensagens ou minhas verdades, cabe apenas a mim, decidir se as ofereço ou não.

'Carpe diem quam minimum credula postero'.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ora iê iê Oxum. Salve Nossa Senhora!


Hoje comemora-se o dia de Nossa Senhora da Conceição. Também chamada por muitos brasileiros de Oxum, Rainha das Águas Doces. Em Recife, Padroeira de teu povo, e na Bahia, mãe de tantos terreiros que reverenciam teu nome e exemplo maternal.
Não importa como é chamada. Bonito é ver e sentir a fé em movimento. É emocionante. São traços únicos do nosso Brasil: a Fé, a Devoção, a Espiritualidade e a Dualidade.
Que Nossa Senhora da Conceição abençoe cada ser humano do mundo, crente ou descrente, não importa. Que a felicidade seja para todos como o ar que respiramos. Que a tolerância e a caridade sejam marcas indeléveis de teu povo, oh Senhora Imaculada da Conceição.
Valeu Ceça!!!
Nota Interessante: Fui alertado por um amigo (Kleber) sobre o sincretismo acerca de Oxum- N S da Conceição: Segue as seguintes informações:

"OXUM, A DEUSA DOS RIOS - O Sincretismo religioso muitas vezes nos causa supresa: você já viu como realmente são parecidas? Até no se vestir! Os adeptos deste orixá no dia 8 de dezembro, prepara as suas oferendas e leva em agradecimento as margens de um rio encachoeirado. É lindo! Todos vestindo azul. Nas religiões afro-brasileiras é sincretizada com diversas Nossas Senhoras. Na Bahia, ela é tida como Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora da Conceição. No Sul do Brasil, também é muitas vezes sincretizada com Nossa Senhora da Conceição, enquanto no Centro-Oeste e Sudeste é associada ora à denominação de Nossa Senhora, ora com Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Existe uma dúvida com relação em vincular através do sincretismo Nossa Senhora da Conceição a Yemanjá, todavia, o dia de Yemanjá é comemorado em 02 de fevereiro, e Yemanjá é Nossa Senhora, entendeu? Nem eu, só que são mistérios da raça e da fé do Brasil.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

As Classes Sociais e Suas Compras de Fim de Ano.

Estava observando os contrastes sociais daqui da capital pernambucana. Fui ao Shopping Center Recife, e notei a classe média comprando desvairadamente. Que absurdo. Roupas, perfumes, sapatos, ufa. Tanta coisa que nem cabe citar.
Todavia, também fui a centro do Recife (vuco-vuco) para tentar descobrir onde vendia aqueles baús de vime. Achei em um vendedor próximo a rua de Santa Cecília. E também observei as classes E, D, C desvairadas comprando de tudo. E é realmente impressionante como eles compram. E compram a vista, cash, não tem fiado. Não fica uma blusinha de Toritama na vitrine que eles levam. E levam flores, arranjos de natal, importados made in Ásia. Panelas, pratos, copos... Eletrônicos então, nem se fala. Os olhinhos puxados faturam horrores com a febre consumista - Se bem que é tanto oriental naquelas lojas que não faço ideia de onde eles são - Os plebeus vão às compras com gosto de gás. E comida, nossa... aquele perfume de cachorro quente, espetinho de miau, coxinhas, risoles... é impressionante como o povo come. Depois ninguém aceita a obsedidade plena que assola - também - as classes menos favorecidas (R$).
Então, o que fiz após minuciosa observação dos distintos grupos sociais? Comprei. Comprei mesmo. E quer saber, tô comprando. No cartão, mas tô comprando. E a fatura? Ah... Só vence no ano que vem. E o cartão que se vire.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tá no Youtube

Pela carga dramática, tenho quase certeza que não precisaria dublar. Show. Só queria saber 'adonde mora' esse gênio. O momento do cigarro é NelsonRodriguiano.


domingo, 5 de dezembro de 2010

Crescer na Adversidade

Tem um ditado popular que cita: “mar calmo não forma um bom marinheiro”. Lembrei dele dia desses. As adversidades são a graduação que conferem a cada um de nós o progresso ou o sucesso. De que adianta a calmaria plena e absoluta se não ganharmos nada de evolutivo em nossa vida?
Toda e qualquer situação que porventura surja em nosso caminhar, tem de servir de impulso. Seja no trabalho, nos sonhos, nos relacionamentos, no amor, enfim, é tirar o 'bom' daquele fato e seguir adiante.

Ir em busca de nossos sonhos é o passo certo. Caso existam no meio do caminho obstáculos, enfrente-os. Corra atrás de desafios, procure melhores rumos, vença águas revoltas e siga fortalecido. Conhecer o medo e sair da zona de conforto, nos forçará a buscar novos caminhos e por conseguinte, novas ações que nos farão crescer diuturnamente.
A persistência faz ruir toda e qualquer muralha. Foquemos a nossa energia em contornar e todo o resto vos será acrescentado. Fica a dica!

* Foto pertencente ao Instituto René Guénon de Estudos Tradicionais

sábado, 4 de dezembro de 2010

Palavras ao vento.

As palavras que resolvemos externar são, invariavelmente, um espécie de purgante para uma ou outra situação. Muitas vezes o mais importante não é dito. Dai a necessidade de valorizar muito aquilo que você pensa, que pelo peso da verdade, acabará omitindo alguma palavra ou frase que mudaria o curso da história.
Quando o silêncio ou a cautela (desculpas esfarrapadas para a leniência) permitem que a covardia tome a frente da língua, a conclusão ou finalização de fatos ainda latentes, ficará incompleta.

E a incerteza da decisão é conseqüência do que acabo de dizer. Como acaba sendo a dúvida, conseqüência inevitável de você. Se há poder nas palavras ditas, existem muito mais mistérios em uma palavra, frase ou contestação não dita... O silêncio é a lâmina aguda do mais mortal punhal.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sem Mandamentos. Essa era a citação de hoje.



Sem Mandamentos
Composição: Oswaldo Montenegro


Hoje eu quero a rua cheia de sorrisos francos, de rostos serenos, de palavras soltas
Eu quero a rua toda parecendo louca, com gente gritando e se abraçando ao sol...
Hoje eu quero ver a bola da criança livre, quero ver os sonhos todos nas janelas
Quero ver vocês andando por aí...

Hoje eu vou pedir desculpas pelo que eu não disse, eu até desculpo o que você falou
Eu quero ver meu coração no seu sorriso, e no olho da tarde a primeira luz.
Hoje eu quero que os boêmios gritem bem mais alto, eu quero um carnaval no engarrafamento, e que dez mil estrelas vão riscando o céu, buscando a sua casa no amanhecer..

Hoje eu vou fazer barulho pela madrugada, rasgar a noite escura como um lampião
Eu vou fazer seresta na sua calçada, eu vou fazer misérias no seu coração...

Hoje eu quero que os poetas dancem pela rua, pra escrever a música sem pretensão
Eu quero que as buzinas toquem flauta-doce, e que triunfe a força da imaginação.

Joanna em Metade de nós

Hoje eu não vou escrever - pelo menos por hora - exatamente por falta de tempo. Então ouvir um som de algumas décadas passadas faz bem!


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MPB e a Música Popular Brasileira.

M P B

Existe uma falsa definição sobre o significado desta sigla, MPB. Ao pé da letra, Música Popular Brasileira. Na verdade, a Música Popular Brasileira (MPB) é um gênero musical nacional, difundido principalmente pelas classes médias urbanas do Brasil. Surgiu a partir de 1966, com a segunda geração da Bossa Nova. Todavia, a alcunha 'popular' quer dizer do povo; comum a todos; democrático. Usada por grande parcela da população. Então, se é popular, Banda Calypso é MPB? Banda Lapada é MPB? Leandro, Zezé de Camargo, Jorge e Mateus, todos eles podem se enquadrados como ícones da MPB? Claro que não. É preciso lembrar que a música brasileira é tão miscigenada quanto seu povo. Sofremos influência direta dos povos colonizadores e ainda dos nativos das terras recém conquistadas, lá pelos idos de 1.500 DC. Gerou-se uma falsa corrente como se artistas populares que não se enquadrassem na linha MPB classe média, fossem rotulados de bregas. Ora, se adentrarmos lá pelas bandas do centro oeste ou norte do país, veremos que as divas ou os ícones da MPB não têm vez. A majestade é da Banda Calypso, o forró universitário e os sertanejos. Entretanto, para dizimar o preconceito, lembremos que não existe mais – pelo menos em grandes centros – essa alcunha. Hoje são intitulados Românticos Populares, cantores que sacodem a massa social deste país.

Então, nem alhos nem bugalhos. MPB é uma coisa. Música popular é outra. E assim, nosso celeiro musical surpreende o mundo pela grandiosidade, diversidade e usina permanente de criação.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Irritação - Ação de irritar.

Juro, o que eu mais queria é que a reação fosse normal, humana, intrínseca como ocasiões deste tipo devem ser... as estradas se encontram, bifurcam, separam-se e no final levam cada um de nós ao mesmo destino, que é o amanhã.

E por que utilizar artifícios torpes completamente desnecessários, estimular a raiva, o descrédito, a deslavada e ácida ironia. O que devia restar era o desproposital zelo, o respeito e até o querer bem. E é exatamente o contrário que estou sentindo. É exatamente isso que me fere mais e mais. Pensar que os exemplos e as demonstrações serviríam para diferenciar o quilate moral do qual me orgulho, percebo, em contrapartida, o estímulo medíocre para me nivelar pelo rodapé.
Realmente, os fins justificam os meios. E deveria ser exatamente o contrário.

Intempestivas? Não, são decisões.

2011 chegando acelerado. E a planilha de expectativas ainda no porta-luvas do carro. O que posso planejar? O que devo desejar? O que vou oferecer à vida para receber merecidamente em troca?

São dúvidas que começam a me perseguir no 1º dia do último mês. Mas lá no fundo, bem guardado, tem um objetivo prático que vai acontecer. É a única certeza que me proponho.

Quanto ao merecimento, procuro ser um ser humano bom, do bem, que se esforça em caminhar retamente, desviando dos empecilhos, enfrentando os obstáculos e conseguindo viver sem sobressaltos. Peco pelo excesso, não pela omissão!

Tornei-me expert em doação e me orgulho de deixar sempre algo bom a aqueles que me cercam. Certas ocasiões podem até me corromper, mais não maculam jamais minha essência.

Aos poucos vou erguendo meu espaço. Aprendi a ser expectador de minhas ações – meticulosamente – e ja saquei, sorrateiramente, que a perseverança é meu Ás na manga.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Das recordações e do Caqui.

O que podemos concluir da saudade? A essência da palavra é bem clara: memórias ou recordações de pessoas que convivemos ou que admiramos; de fatos; de locais ou até a de objetos pelo qual tínhamos apreço; No que tange o lado humano, claro que é um sentimento experimentado entre pessoas que estão distantes ou que ficam muito tempo sem se ver.


Qual de nós não foi pego de surpresa ao sentir um cheiro de determinado perfume que de imediato proporcionou uma viagem ao passado que deveria estar conosco até hoje? E sentir sabores de uma época que trazem excelentes recordações?

- Saudade é irmã gêmea da lembrança, e irmã bastarda da solidão...

- No meu caso, tenho alguns ‘detalhes’ que não passam despercebidos nunca. Halls de cereja; Os perfumes Polo, Dimitri, Absinto, Vezzo. Uma Mousse de chocolate me lembra algo que talvez seja um dos mais importantes eventos gastrônomicos que já vivi. E olhe que cheiro de comida é o alarme certo para se ter saudade. A infãncia era ornada pelos cheiros e seus sabores que saiam da cozinha (sobretudo casa de avós). Bebidas também me trazem grandes lembranças, todavia, prefiro esquecer essa parte etílica por uma questão de princípios a zelar... O pós-cachaça nunca era como eu esperava, e a cabeça parecia o invólucro do badalar do sino da Catedral... Músicas então, não nominarei já que não caberia no post. Sem esquecer que até um determinado xampu me lembra momentos inesquecíveis... Mas voltemos ao texto:

Conheço determinada pessoa que bastava ver um caqui (fruto) ou sentir seu cheiro que começava a chorar. Se provasse então, desaguava rios de lágrimas (não digo seu nome por nada neste mundo). Na verdade, essas lembranças causadas por tudo que nos remete ao passado, nada mais são que a falta das pessoas que passaram por nossa vida, cada uma com seu jeito especial... Como as que chegam e nos dão proteção apenas com o olhar. Sua presença nos dá garantia e segurança, nos faz sentirmos tão bem perto delas que basta saber que ela encontra-se ali, ao alcance dos olhos, que o coração e a alma, acalmam. Outras destas pessoas das quais sentimos ou sentiremos saudades são as que nos dizem a palavra certa na hora em que tudo parece errado, e é essa a palavra que tanto havíamos buscado, mas sempre é necessário alguém assoprá-la ao nosso ouvido.

Não esqueçamos daquelas que mesmo distantes nos passam uma energia inexplicável, podem estar a milhares de quilômetros, mas ao aparecer em nossa tela são mágicas. E um simples “Olá” já faz sorrir nosso coração... faz lembrar até uma citação de uma poesia (ou seria poema) de Miguel Falabella (que também não sei se é o autor), que cita: “Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã”,

A saudade que sentimos de alguém que viaja em busca de seus sonhos, realizações, conquistas e anseios é uma dor latente, mas coberta de carinho, pois sabemos que a partida se faz necessária para o engrandecimento e seu progresso. Para essas, torcer que sejam felizes e que colham a vitória com o sabor mais esperado e desejado. E tem o lado bom: teremos um canto para visitar na primeira hora possível. Claro, que de preferência ela não se mude para o Alasca, já seria de grande ajuda.

A saudade por mais dura que possa parecer nos fornece outras sensações e ocorrências. Ela nos faz ter certeza que para a amizade, o amor, o carinho e a consideração, não há e não haverá nunca, limites ou empecilhos para gostar de quem merece a reciprocidade de nossos sentimentos, sejam eles na intensidade que for, na medida em que for, na maneira que for.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Barulhinho Bom, Muito Bom!

Se eu morresse de saudades...



Se eu morresse de saudade, todos iriam saber.
Pelas ruas da cidade, todos poderiam ver.
Os estilhaços da alma, os restos do coração.
Queimado, pobre coitado, pelo fogo da paixão...

Se eu morresse de saudade, mandariam lhe prender.
O povo suspeitaria, que o culpado foi você...
O seu retrato estaria, estampado em cada grão...
Do que de mim restaria, feito areia pelo chão.

Fantasia, fantasia, sedução. Desde o dia em que eu segurei sua mão
Se eu morresse de saudade, nunca iria conhecer
O prazer da liberdade, o dia de lhe esquecer
Se eu morresse de saudade, não poderia dizer
Que bom morrer de saudade, e de saudade viver...

Impressões de um domingo ameno.

O último domingo fiz uma turnê pelas duas cidades irmãs, Recife e Olinda.
Fui ao sítio histórico em companhia de alguns amigos nativos e turistas, já que as prévias do carnaval 2011 (que só vai acontecer em março) já começaram.
Ainda pude circular de carro pelas ladeiras históricas, mas no Alto da Sé, tive que percorrer íngreme espaço até o Pátio das Tapiocas. Nada excepcional por lá encontrei, exceto a iluminação dos arredores muito a desejar. A vista é um espetáculo incontestável, claro. Os quitutes são ponte forte para os glutões, mas o regime antipático que congrego, me impede de tecer comentários.
O pior mesmo foi levar os turistas para o Recife Antigo. A começar pela ausência de banheiros. O cidadão tem que ir até a casa do Sr. Carvalho para encontrar os famigerados WCS químicos. E a odisséia nem começou. Paralelo a inauguração da iluminação do Natal, havia uma feira Japonesa (ou Oriental sei lá) com todas aquelas técnicas milenares, comidinhas, origamis, bonsai, e outra infinidade de cunho cultural e artístico, mas, esquisito mesmo, era a adolescência presente ao evento. Eu na hora que vi um, dois, dez, trinta, cem, duzentos, nossa, cada um mais estranho que outro. Na mesma hora incorporei Regina Duarte: Eu tenho Medo! Todavia, por residirmos em um país livre, onde há total e irrestrita liberdade de expressão, o máximo que pude fazer foi acompanhar de camarote toda desenvoltura de tão extensiva comunidade (sim, não era um grupo, era quase uma cidade). Mas então chegam os Emos. Ai sim, o bicho pega... Eram crianças, não eram adolescentes, parecendo os pés da besta (conforme vaticinava meus avós). E um tal de chororô que me compadecia por inteiro, e se não fosse pela intervenção de meus amigos, eu ia lá perguntar o que danado faziam aquele tanto de menino e menina chorar compulsivamente. Eu não faço ideia a que ponto a humanidade promissora espera do mundo. Eu é que não imaginava que a fantasia fosse tão latente a ponto de jovens tão jovens incorporarem personagens na vida real. Bom, deixando esses episódios pontuais para lá, falemos da pior parte: Ô povo sujo. Gente era o ‘aroma’ de xixi por toda parte... Lixo por todo canto. Aquela fragrância de fritura + xixi que me envergonhou completamente da Cidade do Recife. Sei que a culpa não é da Prefeitura, mas que deveria existir um batalhão de garis lá para amenizar o fato, isso é incontestável. E nosso povo, por sua vez, completamente sem educação, que descarta embalagens, latinhas, papéis e outra infinidade de lixo no chão que ele mesmo pisa. Ta faltando URGENTEMENTE em nossa gente, seja da classe Z a classe AA, noções de civilidade. Depois não aceitam serem criticados por fatores como este que denigrem a sociedade como um todo.

Pela Ciclovia

Vai amanhecendo pela ciclovia, ver você correndo, a vida se irradia
O leme, o lido, a barra, o sábado inteiro, o sol estende o seu tapete-luz só pra você passar...

Mítica manhã dos pescadores, salva-vidas, futevôlei, a bola pega alguém lá no tai chi chuan. É como um balé à beira-mar, olha a bandeira do quiosque é um arco-íris...

domingo, 28 de novembro de 2010

Paciência é questão de foco.

Tenho refletido muito sobre ser paciente. A paciência é uma virtude, mas só quem tem mestrado em Tai Chi Chuan consegue obter da paciência seus mais saborosos frutos. A minha paciência é oportunista. Só funciona na base da reciprocidade. Nada de vãs iniciativas.

Na verdade e em verdade vos digo, na arte da engenharia humana e inter social, por mais que tenhamos facilidade de adaptação, congregação e promoção entre seres, já há sinais de esgotamento no estoque da arte de esperar... Não querer executar novas construções - falta o dom de ensinar- é um fator normal. Encare a reconstrução, readequação ou até ampliação de pontes como a saída viável nestes casos. Mas não ignore os novos métodos de engenharia humana, eles sempre surpreendem positivamente. Basta aceitá-los como o sopro de algo bom, que no fundo você acabará gostando.

Se for preciso, volte à eterna forma de conduzir as coisas ao seu jeito, com seu jeito e por seu jeito. Não que se imponham vontades, não faça isso, a ditadura é uma metodologia em desuso. Mas lembre-se que você já adquiriu uma experiência até considerável em relacionamentos que embasam as escolhas, sejam elas quais forem.

Portanto, não cobre paciência. Derrame-se quente. Impulsivamente. Conscientemente. Mas não faça nada aleatório. Nenhum ato deve ser incoerente (pelo menos se esforce para tal), pois a gente vive aquilo que busca viver, sem filosofias ou escolhas erradas.
De tal modo, na nossa estrada é preciso bem mais que saber a hora certa. É necessário que primeiro se conheça as opções, a relação custo-benefício e as prioridades eleitas. Depois disso, haverá a garantia inexorável de uma paisagem cada vez mais surpreendente.

Muitas vezes perdemos a chance de viver uma felicidade esperada por pura falta de escolha. Nunca pela escolha errada.

Fragmentos.

O tempo passa e engraxa a gastura do sapato, na pressa a gente não nota que a Lua muda de formato... Pessoas passam por mim pra pegar o metrô, confundo a vida ser um longa-metragem...

...O tempo faz tudo valer a pena e nem o erro é desperdício, tudo cresce e o início deixa de ser início, e vai chegando ao meio, ai começo a pensar que nada tem fim...

sábado, 27 de novembro de 2010

Sábado de novembro.

O ano já finda.
E 2010 correu em largos passos ou seriam passos largos? Nem me importa. O que me interessa é saber que em 2011 eu terei a chance de cometer novos erros, mas não repetirei os erros do passado. E assim, de passo em passo, de erro em erro, eu vou acertando. Como disse a genial Elis, Vivendo e aprendendo a jogar. Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas, aprendendo a jogar!

Barulhinho Bom, Myllena.

Meu Jeito - Myllena

Qual a melhor forma de te alegrar?
Qual o melhor jeito pra te ver feliz?
Como é que eu falo pra não ter que errar?
Como eu aprendo com o que eu nunca fiz?

Eu sei, que os meus defeitos são grandes demais
Que eu sempre falto no que satisfaz, e ainda desafino no final

Eu sei, que tudo isso tem uma razão, pra tudo tem que haver a solução
E a minha foi achar você.

Vem que eu te espero, e eu quero te dar. Todo o meu medo, meu jeito de amar



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Deus por Maitê.

Certa feita, li uma reportagem da revista Época em que me acendeu uma centelha acerca da fé - Cheguei a ser discrente - de Deus até. Por muitas vezes tentei personificar e acabei me perdendo nos devaneios impostos pela religião que recebi na infância. Todavia, descobri Deus de uma forma única, e sei o quanto ele é INSUPERÁVEL, e ele, somente ele, nos entende, nos aceita, e nos ama sem restrições. DEUS é excelente. Se võcê não o conhece, tá perdendo um grande tempo.

Abaixo o texto que me referí no inicio. J ahavia publicado em 2007. Mas republico hj. É de Maitê Proença.

"Deus surgiu na minha vida aos 6 anos de idade, e chegou junto com o pecado. Filha de pais ateus, até então, eu não havia sido apresentada a uma coisa nem outra. Um dia colocaram-me num colégio de freiras no qual rapidamente fui atualizada sobre essas questões importantes da vida. Ali aprendi que algumas faltas eram mais graves que outras. Matar, por exemplo. Mas eu nunca matei ninguém... Ah, é? E, quando você caminha, o que acontece com todas aquelas formigas que vão sendo pisoteadas? Assustada, passei meses andando de cabeça baixa para evitar tamanho pecado. Trocaram-me de colégio.
Passou-se um ano, e surgiu o assunto da primeira comunhão. Você não vai fazer? Não sei, o que é isso? É para Deus te perdoar dos pecados. Ahn... Em casa, minha mãe tirava dúvidas a sua maneira: Deus é como Papai Noel, só existe para quem acredita nele. E ela sabia que eu já não acreditava. Assim, pulamos a primeira comunhão.
Aí minha mãe morreu, meu pai pirou, e por coincidência fui parar numa hospedaria para filhos de missionários luteranos americanos, espalhados pelo Brasil. Ali rezava-se antes de cada refeição, e, à noite, por uma hora de fervor, cantavam-se hinos de louvor a Cristo. Éramos 30 meninas e meninos, de 5 a 18 anos, cuidados por um casal que viera de Minnesota com a missão de manter a fé daqueles pirralhos custasse o que custasse. Meu caso deu certo trabalho. Eu não fazia parte da turma, não tinha fé alguma, e era imprescindível integrar-me às crianças cristãs antes que elas se integrassem a meus modos pagãos. Acontece que aquela gente era muito boa, e eu andava numa carência infinita. Então, com o amor que me dedicaram, demorou pouco para que eu me bandeasse de armas e bagagem, pensamentos e espírito para onde a seta luterana apontava. Assim, aos 14 anos, passei a viajar pelo Brasil uma vez por mês, dando testemunhos de minha conversão a Jesus em igrejas protestantes espalhadas pelo país. Aos 16, cansei dessa vida, discuti com o responsável da hospedaria e fui bater na porta de uma igreja. Católica. Você é padre, não é? Pois eu sou órfã, e não tenho onde morar. Padre Xico me convidou para morar na torre da igreja, e ali me instalei por um par de anos. No térreo ficava a sala de estar. O sacerdote morava no 1o andar, o segundo piso servia para hospedar bispos e monsenhores, e no terceiro ficava meu quarto. Certa vez aconteceu um show do Vinicius e Toquinho na cidade, e eu fui conferir. Ao final do espetáculo, fui cumprimentar os artistas, e Toquinho se ofereceu para me levar em casa. Quando pedi que estacionasse na porta da igreja, o moço não entendeu nada. Você mora com o padre? Moro. E você dá para o padre? Não, o padre é casto, e eu sou virgem - não dou para ninguém. As segundas intenções que levaram Toquinho a me acompanhar, tão gentilmente, até minha casa morreram ali. Anos depois, já atriz, eu contei essa história para ele, e ambos demos boas risadas.
A vida foi seguindo. Levou-me para a Europa, e dali para a Ásia, numa peregrinação que durou dois anos. Eu ia a pé, de carona, como desse - e ia conhecendo bem a gente local. Quando se viaja pobre, precisa-se das pessoas, da generosidade delas, de suas gentilezas. Nessa troca diária em que eu também tinha de estar disponível, conheci muita gente boa e simples. E gente simples tem religião. Pelas pessoas, e não por interesse em suas crenças, fui novamente levada a Deus. Agora Ele ganhava várias faces, e as formas de louvá-Lo eram múltiplas e sempre muito fervorosas. Assim, fui percebendo que Deus não dava a mínima se a gente queria chamá-lo de Buda, Maomé, Oxalá ou Jesus. Deus não cabia numa caixinha, nem na minha compreensão, e isso de certa forma me confortava.
Então, quando mais tarde a vida apertou e minhas pessoas começaram a morrer muito pela segunda vez - amigos, meu pai e meu irmão se mataram - e minha solidão precisava de um amor sobrenatural para sará-la, lembrei de Deus, e fui procurá-lo. Quando encontrei, Ele era um Deus maduro e generoso, que me curou por inteiro, e, como que para me separar definitivamente de todo mal, ainda me deu uma filha de presente. Eu que tentava havia dez anos, sem nenhum problema físico, só consegui engravidar quando virei uma pessoa completa, ou seja, de espiritualidade plena.
Não vou contar, porque não cabe aqui, como se deram os milagres de minha vida, mas esse de minha filha aconteceu exatamente nessas circunstâncias.
O Deus que hoje reconheço tem a face feminina, é doce, tolerante, compreensivo e infinitamente bom. É Ele quem me orienta e me encaminha todos os dias em cada momento. Olhando para trás e lembrando de tantas ocasiões em que poderia ter desistido de tudo, mas não o fiz, percebo que sempre houve um clarão ao fim de cada túnel, e que essa luz dava sentido a todos os aspectos de minha caminhada.
Antes, apenas, eu não sabia que a luz tinha um nome. Hoje eu sei."

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

... A gente precisa de...

É um tanto complexo o dar-se ou permitir-se. Doar é um gesto magno. Cândido se é sem pretensões ou gélido quando feito com terceiras intenções.

Mas tem encontros que fluem de tal maneira, que o ato se sobrepõe e desperta sensações no mínimo incomuns. Talvez um lance que desperta os mais hibernais dos animais, e por conseguinte, gera aquele riso besta, bobo por essência.

Já que o ser humano é um bicho complexo por natureza, conhecer o outro só ocorre se nos conhecermos, a priori. -
De que vale a cátedra da conquista se não sabemos o mecanismo da manutenção?

Então, vamos embora amar, literalmente, e sem falsos pudores. Não há necessidade de buscar o tântrico, nem precisa. Basta haver entrega, cooperação, encaixe, pele... Epitelial e côncavo. Doce se assim for ou levemente salobro que é organicamente aceitável já que são sabores bem humanos.

Deixemos o azedume para os que cultivam o azedo e o amargo para os que se acham acima do bem e do mal.

* Baseado nessa premissa da qual acredito piamente, só posso desejar a todos que me cercam é que se permitam. Até por uma questão de conhecimento interno. Saber qual animal mora dentro da gente é tão fundamental quanto comprar pão (foi péssimo isto).

Quinta-feira. Um jogo de cartas marcadas.

O amanhecer hoje foi 'nude'. Sem explicação. Parece que o acordar foi bem mais leve, sem as cúmulus-nimbus que estavam sob o paredão.

Talvez o se dar conta de algumas escolhas nos faz imprimir um ritmo de comprometimento com nós mesmos, e quando vamos comparar o antes e o depois, cai a ficha. Não que venhamos nos arrepender, pelo menos a mim, não cola. Só me arrependo de não fazer. Já citei e repito: Eu prefiro acordar pessimamente arrependido do que dormir ávido de vontade.


Ouvindo Milton Nascimento - Caçador de Mim.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Muita Calma.

Existem filmes que nos fazem pensar. Refletir então, existem centenas deles. Mudar conceitos, promover, integrar, congregar, enfim, a sétima arte tem esse poder. E como o ser humano precisa de estímulos externos para o seu desenvolvimento, películas dão o suporte necessário para isso. Todavia, existem filmes para relaxar. Rir bastante, ou, pernambucanamente falando, 'arriar', ou baianamente citando: 'mangar'. E se é para rir muito, levemente, sem a falsa impressão do políticamente incorreto, vale a pena assistir 'Muita Calma Nessa Hora', do pequeno sábio Bruno Mazzeo, peixinho filho do peixe-mor, Chico Anysio.

Não espere do filme cenários ou locações espetaculares, você não verá. Mas você vai rir. De preferência sem menores de idade, claro. Destaque para Fernanda Souza, Maria Clara Gueiros, Marcelo Adnet e o espetacular Luís Miranda.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

T. E. O

Tolerância, Exercício Obrigatório ( T.E.O)

Deveria existir essa disciplina na universidade. Na academia também deveria existir uma máquina que estimulasse isso. Porém, como é uma virtude que precisamos ter e manter, por si só não é fácil.

A vontade que tenho é esmurrar um saco de boxe. Nem adianta contar até 100, pois contei até 1000 e não adiantou.

Um acessório indispensável...


Vez ou outra, tem acessórios que caem em você como uma luva... Mas só permanecem ornando tua indumentária até a hora que você quer. E, como nem sempre enxergamos o óbvio, passamos batido. Mas não se engane: Existe um dia após o outro desde que o mundo é mundo. A noite no meio, só serve para dividir esse espaço de tempo.

O amor é outra coisa.

Não sei a autoria, mas é muito interessante.
O Amor é outra coisa...

- O amor não traça o seu destino. O nome disso é GPS. O amor é outra coisa.
- O amor não faz o coração bater mais rápido. O nome disso é arritmia. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa à mercê da vontade alheia. O nome disso é Boa Noite Cinderela. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa temporariamente cego. O nome disso é spray de pimenta. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa quente e te leva pra cama. O nome disso é dengue. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz acreditar em falsas promessas. O nome disso é campanha eleitoral. O amor é outra coisa.
- O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez. O amor é outra coisa.
- O amor não te enche de esperanças e perspectivas de sucesso. O nome disso é livro de auto-ajuda. O amor é outra coisa.
- O amor não faz você se sentir frágil e sensível. O nome disso é tensão pré-menstrual. O amor é outra coisa.
- O amor não abre a cabeça das pessoas. O nome disso é traumatismo craniano. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz pular de alegria e esquecer os problemas. O nome disso é carnaval. O amor é outra coisa.
- O amor não é compartilhar absolutamente tudo com o outro. O nome disso é comunismo. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz esquecer-se de tudo. O nome disso é amnésia. Amor é outra coisa.
- O amor não te deixa com falta de ar e um aperto no peito. O nome disso é asma. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz perder a articulação das palavras de repente. O nome disso é AVC. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz arder em chamas. O nome disso é combustão instantânea. Amor é outra coisa.
- O amor não te deixa completamente feliz. O nome disso é Prozac. Amor é outra coisa.
- O amor não te faz sentir borboletas no estomago, o nome disso é fome. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa completamente imóvel. O nome disso é trânsito de Recife. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa molinho e manhoso. O nome disso é Rivotril. O amor é outra coisa.
- O amor não faz seu mundo girar sem parar. O nome disso é labirintite. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa sem chão, o nome disse é cratera. O amor é outra coisa.
- O amor não retribui suas declarações. O nome disso é restituição de imposto de renda. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz olhar pro céu e ver tudo colorido. O nome disso é Réveillon. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz ficar simpático e amoroso de repente. O nome disso é Natal. O amor é outra coisa.
- O amor não te liberta. O nome disso é ALVARÁ DE SOLTURA. Amor é outra coisa.
- O amor não é aquela coisa brega, mas que te remexe todo. O nome disso é Banda Calypso. O amor é outra coisa.
- O amor não te dá a chance de mudar o que está diante de você. O nome disso é controle remoto. O amor é outra coisa.
- O amor não te pega desprevenido e te impulsiona para frente. O nome disso é topada. O amor é outra coisa.
- O amor não faz você dar suspiros. O nome disso é dia de Cosme e Damião. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz ver tudo com outros olhos. O nome disso é transplante. O amor é outra coisa.
Ora bolas, então o que é amor?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Querido Diário.

Resolvi mudar. E comecei pelo cabelo.
Conversando com as minhas Gaby Kamura e Cecilia Nunes, em companhia de Lelo Lobo e Emerson Deddho, vaticinei:

- Ora, queria tirar esse dourado enjoado que adorna a caixa craniana... O que vocês acham?

A aprovação foi ampla. Todavia, lembrei que minha mãe e minha irmã vetaram qualquer brusca modificação. Fomos procurar a tinta. Começou um debate desnecessário entre o pseudo quarteto, e eu, a vítima, por não entender nada desta seara, só fazia ouvir...

Caixas para cá, para lá, no chão, e decidiram um loiro escuro que pela amostra da embalagem daria um resultado clean. Mãos a obra. Depois daquela tortura olfativa que passei - sim, é enjoado o cheiro - e após a aplicação de Elseve - de loreal, porque eu mereço - conclui-se o trabalho a 6 mãos. Todos queriam participar da obra prima (sic).

- Fui ver o resultado e só pude fazer uma coisa: GRITAR...

- Que danado é isso no meu cabelo, alguém vai me explicar?

- Eu tô a cara de Maria Regina (Letícia Spiller) em Suave Veneno. E se descontar as devidas proporções, quase idêntica a Marília Pêra em Elas Cantam Roberto em 120, 150, 200 km por hora.

Após lançar o olhar de fúria nestes amigos amados, só pude constatar uma coisa: Já está provado que eu devo controlar minhas ideias.

domingo, 21 de novembro de 2010

Decidido: Sou fã da Dilma Mãe, a Rainha Mãe do Brasil.

Palanques desarmados. A Presidente ainda é algo decifrar. Mas bons ventos sopram sutilmente que a gestão dela tem tudo para ser melhor que do mentor, Lula. Pelo menos, a Nova Inglaterra das Américas é aqui. Temos uma Rainha Mãe: Dona Dilma Mãe! Amei a ideia.


Tédio + Kid Abelha

Fazia um bom tempo que o tédio não latejava tanto... Na verdade, ele sempre existiu, desde os primórdios dos meus dias. Eu é que sempre soube comandá-lo. Conseguia ignorar sua pressão e tirar suas forças antes que ele tirasse as minhas. Mas hoje tá diferente. Acordei com aquela sensação 'de faltando um pedaço'... E isso é péssimo. por mais que patologicamente falando seja um sentimento humano, um estado de falta de estímulo ou do presenciamento de uma ação ou, ainda, um estado repetitivo, a apatia me incomoda por completo. E nem adianta ir para rua. Ele venda os olhos de tal maneira que você acaba não fazendo o óbvio: Viver.

Pérolas para os olhos.

"Estar bem e feliz é uma questão de escolha e não de sorte ou mero acaso.
É estar perto das pessoas que amamos, que nos fazem bem e que nos querem bem.
É saber evitar tudo aquilo que nos incomoda ou faz mal, não hesitando em usar o bom senso, a maturidade obtida com experiências passadas ou mesmo nossa sensibilidade para isso. É distanciar-se de falsidade, inveja e mentiras. Evitar sentimentos corrosivos como o rancor, a raiva, e as mágoas que nos tiram noites de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los.
É valorizar as palavras verdadeiras e os sentimentos sinceros que a nós são destinados.
E saber ignorar, de forma mais fina e elegante possível, aqueles que dizem as coisas da boca para fora ou cujas palavras e caráter nunca valeram um milésimo do tempo que você perdeu ao escutá-las".

Desconheço o autor.

Madrugada de domingo...

E o rio corre pro mar, inexoravelmente.


sábado, 20 de novembro de 2010

Le Premier

... Foram tantos os pedidos, tão sinceros, tão sentidos, que dominou seu asco.
Nessa noite lancinante, entregou-se a tal amante, como quem dá-se ao carrasco.
(Mas que carrasco, se no fundo houve total entrega?)

Ele fez tanta besteira, lambuzou-se a noite inteira, até ficar saciado...
E nem bem amanhecia (anoitecia), partiu numa nuvem fria, com seu GM prateado.
Num suspiro aliviado, bem que tentou virar de lado e pensou até sorrir, mas logo, muito rápido, raiou o dia, e a realidade que gemia, esqueceu até de dormir...
* Citação modificada. Adptada da versão original e animalesca de Geni eo Zepellim.

Derramando o que não dá pra segurar...

Um sábado com muitas coisas a vivenciar, desvendar, provar... Um dia para consagrar as duas horas vespertinas de sexta.




O vídeo é um. A história é outra:

O meu amor é bonito de se ver, de se tocar e sentir.
Quando ele vem com a calma de um deus, os olhos de uma fera, os braços de um ateu
É tão bonito...
O meu amor diz mentiras, e inventa verdades, com as tintas de um grande pintor
Se alguém me diz, que ele pode me ferir, com sua vaidade eu prefiro não saber
Não acredito...

O meu amor imperfeito ou perfeito, fui eu quem quis assim
Haverá quem duvide, dessa paixão sem limite, quem foi que disse que paixão tem razões?
O meu amor é apenas, o maior, o mais bonito, por que não, infinito?
E sou feliz. Sou feliz e sou feliz, e não me importa mais nada
Ó meu amor, meu amor.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Homofobia desmedida

Tanta coisa para se fazer, se discutir, se decidir, e ainda ocorrem fatos desta natureza, e, logo no Rio de Janeiro.
I - É lamentável que se exista preconceito, mas também não é proibido não se gostar de gays...
II - Cada um tem o livre arbítrio para exercer sua opinião, para exercer o contraditório.
III - Agora, atirar em outra pessoa só pelo fato dela ser gay, isso sim é inadimissível.

Por fim: Se não cortarmos isso a tempo, teremos a filial do Irã debaixo de nosso nariz. Fica a dica.

A cigana leu o meu destino...

O conselho emitido pelo Tarot vem através da imagem do arcano IV, chamado “O Imperador”, cuja imagem nos revela uma figura masculina solidamente colocada, irradiando poder e autoridade. O pedido do arcano IV é o da importância de reconhecer a própria força e não depender demais de ninguém. Sempre que dependemos do outro, o outro pode falhar conosco eventualmente e qualquer felicidade excessivamente buscada fora de nós é absolutamente temporária. Procure, neste momento, cultivar a referência do seu próprio poder pessoal e não se deixe levar demais pelos conselhos alheios. Reconheça, em si, a autoridade para comandar sua própria vida.

Conselho: Seja mais independente neste momento.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Somente Hoje.

Somente hoje eu queria acreditar que tudo é verdade. Que as coisas que eu programei seriam suficientes para uma nova construção. Eu queria sim, hoje e sempre, que as ações fossem condizentes com as palavras. Que as trocas de comunicação não se resumissem a vãs diálogos. Que o 'entender' o outro fosse uma prática coerente de doação e participação. Que as novas histórias começassem sem fantasmas nem doentes terminais...

Queria, ainda, não planejar nada que não fosse mútuo. Queria ao menos um milésimo de troca. Uma centelha daquilo que propus e foi solenemente ignorado. Queria ter o poder de persuadir sem espelhos. E tal como o amanhecer que a cada dia me traz a luz, trouxesse à tona a certeza de uma presença não utópica, e sim real, factual, possível...

Ah, como eu queria que minhas palavras tatuassem a ferro e fogo no músculo cardíaco, que minhas demonstrações servissem... Que minhas ações provassem.

Somente hoje eu teria a certeza que nada foi em desnecessário...
Somente hoje eu saberia que não vai ser preciso exterminar por desidratação uma semente forte, imperiosa, lúcida e capaz de mover céus e terras por aquilo que acredita. Natimorto será seu destino, ou deixarei que o 6º pecado capital seja mais forte que a realidade?

Nada importa. A espera de um novo dia me cobra perseverança. Já o relógio exige de mim celeridade. O peito clama por calma. A razão, por paciência. Os amigos só jogam âncoras na tentativa de atracar-me na cosmopolita e avançada serenidade. E eu, ah... Eu queria tudo, Somente Hoje.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Das Pérolas Diárias.

Tá certo. Eu não li nada, sou cego. Não ouvi nada, também sou surdo... Mas não me impeça de gritar. Meu pensamento não me deixa mudo!

Pois o dia tem que ser Brastemp.

Que tal essa inspiração para termos um mega dia feliz?

Vani voltou para nós!

Desde que 'Os Normais' foi lançado na TV aberta, já mostrava que seria um daqueles programas que prendem o telespectador pela graciosidade do humor nonsense, denotando algo disparate, sem nexo ou com nexo e que foge das vias racionais da convivência humana. No caso em tela, de um casal literalmente desmantelado.

Pude sentir na pele, quase que esparadrapamente nos poros, uma situação que permeia como pode alguém ser tão parecido com Vani (Interpretado com Maestria por Fernanda Torres, tanto na TV quanto no cinema) nesta última turnê que pude ir (e as milhas permitiram) lá pras bandas de Curitiba.

Fomos conhecer um Pub Alemão, aliás, um Chopp do Alemão, tradicional ponto de encontro de nativos ou turistas daquela belísisma cidade do sul.

Após brindarmos, Eu, Aninha, Dolls, Rêêêgys, Lila e Vani, foi combinado que a cada brinde por gole (sim, somos mostrados), um dos participantes fizesse um oferecimento ou saudação daquele momento de diversão e entretenimento do nosso grupo. Ao chegar a vez de Vani, sim Vani, o bar lotado, o Chopp estupidamente gelado, as pessoas confraternizando, ela pega seu chopp, levanta a mão e diz: "Heil, Hitler"

Claro que todos os rostos ficaram amarelos e atônitos, só Vani, insistentemente e ingenuamente dizia: Ué, mais ele não era Alemão?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Glitter de Principiante - Kid Abelha

Paula Toller e o Kid Abelha já é conhecida pela voz doce, evocando um passado nem tão distante assim, que é aplicado no cotidiano cada vez mais contemporâneo. Sua nova música mostra isso. Sem a rigidez glamurosa das Divas, sem a impetuosidade das novas vozes safra MPB, mais com o equilíbrio e a sensatez de uma intérprete que canta aquilo que a gente gosta de ouvir, de sentir, de cantar.



Agora que acabou fevereiro e outras águas virão.
De repente deu uma febre de emoção, sem freio.
Devaneios confiados a Iemanjá (pra já)...
Com você me sinto livre pra realizar.

Doze uvas, sete ondas, na verdade sempre estive pronta pro seu amor!

Não vou levar a vida carregada de tristeza...
E deixar essa magia passar batida!
Reluzindo na vitrine Glitter de principiantes, Gloss de beijos de amantes...

Bora que a felicidade convida a seguir, nada de esperar sentado ela surgir... do nada.
Como um ponto G divino sobrenatural, mesmo propriamente dito sendo bem real...
Afinal, todos sabem tudo antes. Todo meu passado foi um passo pro nosso amor...

Não vou levar a vida carregada de tristeza.
E deixar essa magia, passar batida...
Reluzindo na vitrine, Glitter de principiantes... Gloss de beijos de amantes!


Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...