terça-feira, 30 de outubro de 2007

A nega é marrenta...

Quando ela chega, já vai mudando a situação...
Ela esquenta, ela é marrenta...Ô nega!!!!
Quando ela chega, já vai mudando a situação...
Ela esquenta, ela é marrenta.
E depois do trampo, a nega não se rende ao cansaço
Se tem sinistro lá na esquina, ela modera o passo
Para descolar uma grana, não agulha ninguém
É livre, inteligente, e o seu salário é 1.100,00
Ô nega!!!
Vai me emprestando um pra eu me virar
Ô nega!!!
O bicho pega, e ela nega, Ela é marrenta!!!
Graça Vasconcelos

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Culpados

Fiquei sem postar esses dias.
Culpa de Faustinho...
de Ruy...
de Adêdê...
de Cacillllllllllda
de Ana Severa severíssima...

E a pobre da Nana inda se lasca reeeeecorrigindo tudo...
Mas provei... sabe-se lá porque as Lojas AR(*) ligadona em você complica as coisas...
Também não sei pra quê um monte de emendas... reemendas... subemendas...

odeio a centena 297!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 28 de outubro de 2007

O ideal é...

O ideal seria que todas as pessoas soubessem amar o quanto elas sabem fingir.

sábado, 27 de outubro de 2007

Escorpiano eu sou!!!!!!

Vou começar com o meu, que é o melhor de todos hehehehehehehe

ESCORPIÃO
O Intenso. Muito enérgico. Inteligente. Pode ser ciumento e/ou possessivo. Trabalhador. Grande beijador. Pode ficar obsessivo ou reservado. Guarda rancor. Atraente. Determinado. Amores que estão em relações longas. Falador. Romântico. Pode ser às vezes egocêntrico. Apaixonado e emocional.

ÁRIES.

O Diabo de Desafio Enérgico. Aventureiro e espontâneo. Confiante e entusiástico. Divertido. Ama um desafio. EXTREMAMENTE impaciente. Às vezes egoísta. Fusível curto (enfurece facilmente) Vivido, inteligência apaixonada e afiada. Gosta de sair. Perde interesse depressa -facilmente entediado. Egoístico. Corajoso e afirmativo. Tende a ser físico e atlético.

VIRGEM.

O Perfeccionista. Dominante em relações. Conservador. Sempre quer a última palavra. Argumentativo. Preocupado. Muito inteligente. Antipatiza com barulho e caos. Ansioso. Trabalhador. Leal. Bonito. Fácil falar. Difícil de agradar. Severo. Prático e muito exigente. Frequentemente tímido. Pessimista.

LIBRA.

O Harmonizador. Agradável a todo o mundo que se encontra com eles. Indeciso. Tem uma atracção própria sem igual. Criativo, enérgico e muito social. Odeia estar só. Calmo, generoso. Muito amoroso e bonito. Gosta de flirtar. Cede muito facilmente. Tende a deixar para depois. Muito crédulo.

AQUÁRIO.

O Amado. Otimista e honesto. Doce personalidade. Muito independente. Inventivo e inteligente. Amigável e leal. Pode parecer não emotivo. Pode ser um pouco rebelde. Muito teimoso, mas original e sem igual. Atraente no lado de dentro e fora. Personalidade excêntrica.

GÊMEOS.

O Tagarela. Inteligente e engenhoso. Parece estar sempre de saída, muito falador. Vivo, enérgico. Adaptável mas com necessidade de se expressar. Argumentativo e franco. Gosta de mudança. Versátil. Ocupado, mas às vezes nervoso e tenso. Fofoqueiros. Pode parecer superficial ou incoerente. Mas só é sujeito a mudança. Bonito fisicamente e mentalmente.

LEÃO.

O Chefe. Muito organizado. Precisa de ordem nas vidas deles/delas - como estar em controle. Gosta de limites. Tende a assumir tudo. Mandão. Gosta de ajudar os outros. Social e gosta de sair. Extrovertido. Generoso, amável. Sensível. Energia criativa. Confiantes neles próprios. Bons amantes. Fazer a coisa certa é importante para Leão. Atraente.

CÂNCER.

O Protector Mal-humorado. Emocional. Pode ser tímido. Muito amoroso e gentil. Bonito. Sócios excelentes para vida. Protector.>Inventivo e imaginativo. Cauteloso. Tipo de pessoa Sensível. Necessidade de ser amado pelos outros. Magoa-se facilmente, mas simpático.

PEIXES.

O Sonhador Generoso. Bom coração e pensativo. Muito criativo e imaginativo. Pode ficar reservado e vago. Sensível. Não gosta de detalhes. Sonhador e irreal. Simpatico e amoroso. Tipo. Desinteressado. Bom beijador. Bonito.

CAPRICÓRNIO.

O Paciente. Pessoa agressiva e sábio. Prático e rígido. Ambicioso. Tende a estar bonito. Humorístico e engraçado. Pode ser um pouco tímido e reservado. Frequentemente pessimistas. Capricórnio tendem a agir antes de pensar e podem ser às vezes pouco amigáveis. Guarda rancor. Gosta de competição. Obtém o que eles querem.

TOURO.

O Resistente. Que encanta mas agressivo. Pode parecer enfadonhos, mas não são. Trabalhadores duros. Amável. Forte, tem resistência. Seres sólidos e estáveis e seguros dos modos deles/delas. Não procuram atalhos. Orgulhosos da beleza deles/delas. Pacientes e seguros. Fazem grandes amigos e dão bons conselhos. Bom coração. Amam profundamente - apaixonados. Expressam-se emocionalmente. Propenso a temperamento-acessos de raiva ferozes. Determinado. Cedem aos seus desejos frequentemente. Muito generoso.

SAGITÁRIO.

O Ótimista Agradável Irrefletido. Não quer crescer (Peter Pan Síndroma). Favorece ego. Orgulhoso. Gosta de luxos e jogar. Social e gosta de sair. Não gosta de responsabilidades. Frequentemente fantasia. Impaciente. Divertido estar ao seu redor. Tem muitos amigos. Coquete e gosta de flirtar. Não gosta de regras. Às vezes hipócrita. Antipatiza com espaços limitados - apertados ou até mesmo roupas apertadas. Não gosta que duvidem dele. Bonito por dentro e por fora.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

É no repente... de serpente... que se sente, não pressente...

Tontõe que surrupiava as peças, já que Hélio guardava as coisas da energia...
Já Sídney da Malhas fazia Festa... E Evanira com a merenda que sumia...
Oh, mundo cruel e amargo, já que Cambão ganhava as polivitaminas...
O HDM sentia falta e Jazia...
E a Perneta dos sapatos desaparecidos,
Tinha de homem, de mulher e de menina...
Achando pouco, à falência integrada a rotina, chega Cuhlyta, toda faceira, querendo banho e comida... Adentra a casa, acaba a água, o shampoo, e as bacias...
Rouba meu short, faz dele um robe, e quando reclama, balança os braços e sorria...
Isso não é herança...
mão boba é genética...
também, Maneca dava ganho na água mineral, usando torneiral... tá pensando o quê?

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

É ela...

Sonhei que era uma rosa, feminil e delicada...
acordei viril, musculosa e inadequada.
sonhei que era uma voz, a propor belas falas...
não a rudez que tolhe, em prosa que não calha...
no andar, no pensar, no amar, um eterno mal estar,
pra quê fui o amor inventar...

sou aquela que se entrosa com todos os meninos
vigorosa e desprendida nas bandas da vida
países não me explicam, parentes não me abrigam, poetas me perfuram,e palavras me penetram...
No andar, no olhar, no tocar,pra quê fui o amor revirar...
no feminino tímida. No masculino íntima, sou de improviso lúbrica,
de propósito rústica...

sábado, 13 de outubro de 2007

Paulo Teatro Autran

Contra fatos não há, nem haverá argumentos. Eis que se fecha o pano. Emudece o palco. Ensurdece a paltéia. Enluta a coxia.

Nada é verbalizado, já que os fatos... A vida, a Morte... Tudo gira ao mesmo tempo, inexoravelmente... Insano. Impune. Implacável.

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.

12 de outubro - Nossa Senhora Aparecida
Padroeira do Brasil.



Desde o descobrimento do Brasil, cultiva-se na América Latina e, sobretudo, em nossa pátria, terna devoção a Nossa Senhora, devoção trazida pelos colonizadores e missionários de Portugal à terra de Santa Maria.
Contudo, Nossa Senhora quis estabelecer, com sinais inconfundíveis, um centro de devoção que fosse um trono de graça. Surgiu então o Santuário de Nossa Senhora Aparecida.
Em 1717, três pescadores, Domingos Garcia, João Alves e Felipe Pedroso, moradores nas margens do rio Paraíba do município de Guaratinguetá, cansados e desanimados por não terem apanhado peixe algum, depois de várias horas de trabalho, já estavam rumando de volta, quando, lançando mais uma vez a rede, retiraram das águas o corpo de uma imagem sem cabeça e, num segundo arremesso, encontraram também a cabeça da imagem de terra cozida. Impressionados pelo evento, experimentaram mais um lance da rede; e naquele momento foi tão abundante a pescaria que encheram as canoas.
A pesca, quase milagrosa, despertou neles grande curiosidade em relação à imagem que limparam com muito cuidado e verificaram que se tratava duma imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura. Colocaram-na no oratório de sua pobre morada e diante dela começaram a fazer suas orações diárias. Não tardou a Virgem Santíssima a mostrar por novos sinais que tinha escolhido esta imagem para distribuir favores especiais a seus devotos.
A devoção e a afluência do povo crescia todos os dias e por isso impunha-se a construção duma capela em lugar apropriado a fim de facilitar a devoção dos fiéis. Estava aí o morro dos coqueiros, o mais vistoso de todos os altos que margeiam o Paraíba. Em cima deste morro foi construída a primeira capela em 1745 e foi celebrada a primeira missa. A imagem de Nossa Senhora da Conceição, já então chamada pelo carinhoso nome de Aparecida, estava em seu lugar definitivo, dando origem à cidade do mesmo nome.
Com o crescer contínuo das romarias, somando vários milhões os romeiros de cada ano, notou-se que o santuário se tornara demasiadamente pequeno. Desde o ano de 1950 pensou-se na construção de um novo e mais majestoso templo mariano. A ciclópica construção com suas dependências durou mais de vinte e cinco anos e, finalmente, foi solenemente consagrada na histórica visita do Papa João Paulo II ao Brasil, no dia 4 de julho de 1980. A presença do Papa Mariano, suas maravilhosas exortações, ficaram como um marco indelével na história da devoção a Nossa Senhora Aparecida.

Nossa Senhora Aparecida , rogai por nós.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Vergonha BRASIL II

SINTO VERGONHA DE MIM

Cleide Canton

Por Rolando Boldrin

Sinto vergonha de mim…por ter sido educador de parte desse povo,

por ter batalhado sempre pela justiça, por compactuar com a honestidade, por primar pela verdade e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra.
Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia,

pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos, simples e abominavelmente,

a derrota das virtudes pelos vícios, a ausência da sensatez no julgamento da verdade, a negligência com a família - célula-mater da sociedade - a demasiada preocupação com o “eu” feliz a qualquer custo, buscando a tal “felicidade”em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.
Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir, sem despejar meu verbo, a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade,a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido, a tantos “floreios” para justificar atos criminosos, a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre “contestar”,voltar atrás e mudar o futuro.
Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço, enveredando por caminhos que não quero percorrer…
Tenho vergonha da minha impotência, da minha falta de garra, das minhas desilusões e do meu cansaço. Não tenho para onde ir pois amo este meu chão, vibro ao ouvir meu Hino e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.
Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro !





Esse vídeo vale a pena perder tempo e ganhar conhecimento, ou quem sabe, abrir os olhos pra uma realidade árida que hoje sufoca e esmaga o que de bom construímos na última década.
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quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Vergonha BRASIL

"Ao votarem pela segunda vez no maior farsante de toda a história política brasileira, passam da condição de eleitores a cúmplices, conscientes da lamentável desagregação ética e moral que assola o País." (Carlos Vereza)

Diante da memorável frase acima, aconselho também que reflita-se acerca de uma entrevista do ator Carlos Vereza, concedida a Jô Soares. Consta nesse link youtube:
www.youtube.com/watch?v=qn30IUnQhds

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Pernambuco... Como é bom ser Baianucano...

RETRATO DE PERNAMBUCO

By Jorge de Souza


Banhado de Pernambuco...
eu nunca mais vou secar;
batizei-me nessas águas...
açudes de mungunzá;
vesti-me dos esplendores,
variações multicores
da cultura popular.
Banhado de Pernambuco...
não vou despernambucar!

Provei-te, meu Pernambuco,
no paladar da peixada,
carne de sol e cará,
agulha frita e buchada.
Comi das doces compotas
de tuas mulheres devotas
amantes na madrugada.
Provei-te, meu Pernambuco,
em cartola açucarada!

A ceia de Pernambuco
tem manteiga e pão assado
com tapioca e cuscuz
sob o leite derramado.
E tem sopa de feijão,
gordo queijo do sertão
- delícia quando tostado.
A ceia de Pernambuco
tem bolo de rolo aerado.

É mesa de Pernambuco?
Põe galinha a cabidela!
Bota guaiamum no coco,
molho de coentro em tigela!
Põe manteiga de garrafa,
velha cachaça que abafa
das ventas ao pé-da-goela.
É mesa de Pernambuco?
A macaxeira está nela!...

Sinto o gosto, Pernambuco,
do tareco amanteigado
e da bolacha praieira,
feijão de corda e melado.
O sabor do teu cozido,
queijo-coalho, ovo mexido,
pão doce e leite maltado.
Sinto o gosto , Pernambuco,
da charque de refogado.

Tu me sabes, Pernambuco,
a sorvetes de tardinha;
de mangaba, de caju,
de manga rosa e de pinha;
à delícia da patola,
a carnes de graviola,
a quitutes de mainha.
Tu me sabes, Pernambuco,
a coalhada bem noitinha!

Bebo o vinho,Pernambuco,
- és Canaã nordestina -
com frutos da irrigação,
uva, manga e tangerina;
goiaba, melão, cajá
mais tudo que o Vale dá
pela cultura caprina.
Bebo o vinho, Pernambuco,
das cepas de Petrolina.

P`ro faminto Pernambuco,
caso puxe a cachorrinha:
um naco de rapadura,
água fresca da quartinha...
Mingau de cachorro engana
junto à palma de banana
se for luxo uma galinha!
P`ro faminto Pernambuco
resta a cuia de farinha!

Ouço o canto, Pernambuco,
do rei-baião, teu Gonzaga;
do Zé Dantas, do Bandeira
e outros mais de tua saga
do Riacho do Navio
e do Assum Preto no estio...
Voltei...! Recife desaba!
Ouça o canto, Pernambuco,
dos teus fulniôs na taba!

São os sons de Pernambuco
o xamego sanfonado,
essas rodas de ciranda,
o Quinteto Violado;
evocações de Ferreira,
compassos de saideira
de um Levino harmonizado...
São os sons de Pernambuco,
velho Lupércio chorado

Tens de sobra, Pernambuco,
Os talentos musicais
Bem no teu frevo presentes
Nos tríduos dos carnavais.
Ouves Petrúcio Amorim;
Maciel Melo? Mas, sim!
Dominguinhos e que tais...
Tens de sobra, Pernambuco,
Lenine e Alceu geniais!

Resolvido és Pernambuco,
tuas raças num caldeirão
sem saudades africanas,
virtudes em seleção!
Herdas do negro o suor,
de Portugal seu fervor,
da taba libertação.
Resolvido és Pernambuco
na genética equação!

Eu te leio, Pernambuco,
em Mocambos e Sobrados,
Auto da Compadecida,
apenas dois destacados.
Leio também Carlos Pena,
os Oliveiras da cena,
esse Capiba inspirado...
Eu te leio, Pernambuco,
e sendo Ascenso... encantado.

Tu escreves, Pernambuco,
pelas letras atuais
Villaça, Ewaldo, Carreiro,
Leal, Jomar e que tais.
Quintas, Nelly, Luzilá,
Accioly e Waldemar
em levezas de hai-kais.
Tu escreves, Pernambuco,
por teus muitos imortais.

Poetas teus, Pernambuco,
filhos do chão de poeira;
mui férteis nos improvisos
os vates - cordéis de feira.
De Mauro Mota os duais,
graves cantos sociais
são Tecelã ... Mãe Solteira...
Poetas teus, Pernambuco,
Cabral, Cardozo e Bandeira.

Se queres ir, Pernambuco,
seja então com toda a gente
para a lírica Pasárgada
onde se namora quente...
Apois não tenhas vergonha
da poesia que sonha
diatribes de duende...
Se queres ir, Pernambuco,
vá danado p`ra Catende!

Tens mais perto um Pernambuco,
mas longe do bem-olhar,
pois quando o vês não enxergas
as concretudes do ar.
Ah! quem a vida decrua
vagueia na falsa lua
da quinta fase lunar...
Tens mais perto um Pernambuco
e nem o viste dançar!...

És dançante, Pernambuco,
por saltitante capeta;
na pancada do ganzá
gira, gira carrapeta.
Com zabumba mais rabeca
pula a menina sapeca,
singra a Nau Catarineta.
És dançante, Pernambuco,
por armorial Tonheta!

Quando frevas, Pernambuco,
com que passos cais na dança?
Voam tesouras no ar,
proeza p`ra quem não cansa?
Tramelação no siri
e saltitante saci
são dois modos da frevança.
Quando frevas, Pernambuco,
ah! que trelosa criança!...

É dança de Pernambuco
roda de coco gingado,
maracatu do sertão
não é do baque virado.
Cabloquinhos de açoiaba...
e fuá que não se acaba
em xote, baião , xaxado...
É dança de Pernambuco
Cordel do Fogo Encantado!

Maracatu, Pernambuco,
da Coroa Imperial
canta loas p`ra calunga
e p`ros orixás do astral.
É cortejo do rei-congo,
marcação feita no bombo,
sendo urbano... se rural...
Maracatu, Pernambuco,
a pretitude ancestral...
Retrato de Pernambuco?
Os cenários da paixão...
Antônio Menezes- cello,
Geninha, a encenação!
É Brennand, o ceramista
e Naná percussionista,
Liberalquino - violão!
Retrato de Pernambuco?
O Vitalino artesão!

Deste ao mundo,Pernambuco,
À mais pura das ciências
Mattos Peixoto, Maurício
E Nachbin eminências.
De Leite Lopes,José
E o de Castro, Josué
Enormes nas competências.
Deste ao mundo,Pernambuco,
As Freyre-Gilbertinências!

São gigantes, Pernambuco,
Cada qual no seu estilo
Agamenon Magalhães
Que com Vargas foste ungi-lo.
Álvaro Lins e ademais
O mito Miguel Arraes
Com Borba Filho, o Hermilo!
São gigantes, Pernambuco,
Mas dos Coelhos, só Nilo!

Festejo meu Pernambuco
(tu não vê que nisso posso?)
por Dom ser pernambucano
e Ariano ser dos nosso...
Mode Santos deu Pelé,
foi Jesus de Nazaré,
não se nasce só nos osso...
Festejo meu Pernambuco
pois não é que já sou vosso?

Tenho orgulho, Pernambuco,
do Cassino do Chacrinha;
velho guerreiro buzina;
alô, alô, Terezinha!...
De Cícero na pintura,
Samico todo gravura
e Alex de manhazinha...
Tenho orgulho, Pernambuco,
de tuas artes na linha.

Tua história, Pernambuco,
por teus filhos construída,
teceu o manto da pátria,
foi nesta terra tingida
pelo sangue desses bravos,
os mamelucos... escravos...
ao preço das próprias vidas.
Tua história, Pernambuco,
não pode ser esquecida!

Tu nasceste, Pernambuco,
por teus heróis de combates
como Vidal de Negreiros,
esse primeiro penates.
Parto de negros cativos
de par a índios altivos,
guerreiros de mil quilates.
Tu nasceste, Pernambuco,
no palco de Guararapes.

Tu tens n’alma, Pernambuco,
um grande horror aos sicários
nos nomes de tua história
por tão imensos e vários.
De Frei Caneca a Nabuco
em tudo teu de mais pulcro
puseste a fé dos templários.
Tu tens n’alma, Pernambuco,
os ideais libertários.

Tu és crente, Pernambuco,
nos gestos de devoção;
são ladainhas,novenas,
pende o rosário da mão.
Rezas missa do vaqueiro
onde o caboclo santeiro
roga ao Divino a benção.
Tu és crente, Pernambuco,
nas graças da Conceição.

Outros crentes, Pernambuco,
(não os houvera de ter?)
nesse jardim do sagrado
quanta fé vês florescer?
Vês a Codificação,
Kardec à luz da razão,
doutrina do renascer...
Outros crentes, Pernambuco,
em tantos modos de crer...

É São João, Pernambuco,
tu te acabas na festança
em cada roça e cidade
onde toda gente dança.
Em Caruaru, Cabrobó,
xumbregação de forró,
anarriê... contradança...
É São João, Pernambuco,...
de milho forras a pança!

É culto de Pernambuco
as torcidas com bandeiras
tricolores, alvirrubras,
rubronegras altaneiras.
Ouço brados de avançar,
o cazá-cazá-cazá
na ilha das domingueiras...
É culto de Pernambuco
a seus deuses de chuteiras!

Futebol de Pernambuco?
Quatro romances de amor!
O primeiro, rubro-negro;
o segundo, tricolor.
O terceiro é alvi-rubro,
mas há outro que descubro
ser xodó de torcedor...
Futebol de Pernambuco?
Tem o Ibis perdedor!

Recife por Pernambuco
carnavalesca cidade;
nas ruas do centro-velho
vai teu Bloco da Saudade.
Madeiras do Rosarinho,
Pitombeira vem mansinho,
quando o Galo canta, invade!
Recife por Pernambuco,
cai no frevo e dorme tarde!

Estão em mim, Pernambuco,
lirismo das fantasias...
As batalhas de confetes,
o corso alegre que vias
das ruas ou das sacadas
com serpentinas roladas
e por exatos três dias!
Estão em mim, Pernambuco,
arrepios...lanças frias...

Saudades d`um Pernambuco
nas noites dos assustados,
com vitrolas em hi-fi,
flirts de rostos colados.
Das sombrinhas, dos espelhos,
certos lances de joelhos,
dos namoros vigiados.
Saudades d`um Pernambuco
de rendas e de plissados.

Quero voltar, Pernambuco,
às palavras empenhadas
pelos fios dos bigodes
-os avais feitos de nadas.
À água de flor, aos desmaios,
aos chistes de papagaios,
às damas ruborizadas...
quero voltar, Pernambuco,
aos folguedos nas calçadas!

Tu me falas, Pernambuco,
a linguagem popular
prosodiando cibola,
se caçoas por mangar.
Despertas? Não...te acordas,
só tu atacas as cordas
e agarras por encangar.
Tu me falas, Pernambuco,
se sacodes p`ra acolá!

Na fala de Pernambuco
o que madruga é tetéu;
um cabra chato aperreia,
se muito doce tem mel.
E ante inusitado tema
diz “é coisa p`ra cinema!”
fazendo cara de incréu...
Na fala de Pernambuco
matuto dá tabaréu.

Em teu jargão, Pernambuco,
dizes do tolo, abestado.
O que tem pressa, se avia,
quando aperta é arrochado!
Se perde tempo arrudeia,
o que apanha leva peia
de sair afolozado!
Em teu jargão, Pernambuco,
papudinho tá bicado!...

Nos ditos de Pernambuco
o muito magro é cancão;
quando não paga, xexeiro;
gota serena é o cão!
Um osso duro, capiba.
Tá em cima? Tá em riba!
O muito rico é barão!
Nos ditos de Pernambuco
pipoco por explosão!

Ora, mas tá Pernambuco,
onde xilique é pantim
e p`rum teimoso (peitica)
cabe dizer : coisa ruim!
Quem não cumpre? Farrapeiro.
Só arranca, samboqueiro;
bicho barbeiro é chupim...
Ora, mas tá Pernambuco,
porque falas... falo assim!

Dizeres de Pernambuco:
quem gosta vive embeiçado;
bota chifre, leva gaia;
na desgraça, tá lascado!
Casa de Noca é lonjura,
comadre faz benzedura
para o menino encruado...
Dizeres de Pernambuco:
jumento!... cabra safado!...

Palavra de Pernambuco
num jeito pernambucado,
com raízes na cultura
de seu remoto passado.
É linguagem quinhentista
onde aperreio dá pista
entre o muito aqui falado.
Palavra de Pernambuco,
dito tropicalizado...

É seca de Pernambuco
quando estorrica o sertão;
secam rios, não os olhos
do caboclo em provação
que contrito pela fé,
roga chuva a São José,
invernosa floração...
É seca de Pernambuco?
Só lhe cabe humilhação!

Nas chuvas de Pernambuco
tem a arenga-de-mulher;
é chuva chocha e peitica...
um sereno ou xereré!
É pancada ou temporal,
grande toró invernal,
água de-dar-com-o-pé!
Nas chuvas de Pernambuco
quem em chuvisco põe fé?

No sertão de Pernambuco
p`ra lida de desgarrado
não vai cavalo estradeiro
porque é serviço pesado.
É o alazão que se atrela
-com asa em cada canela -
para o vaqueiro encourado...
No sertão de Pernambuco
homem é menos que gado!...

Quero esquecer, Pernambuco,
- e não sabes como o quero –
as cruezas de Lampião
que remetem às de Nero
em proporções reduzidas,
mas que deixaram feridas
no teu sangue... qual gaudero.
Quero esquecer , Pernambuco,
esse cangaço tão fero!

Como viver, Pernambuco,
à margem da proteção ?
Não é direito sagrado
de toda a população?
Que doente...morre cedo,
nas ruas passa com medo,
sem emprego e educação...
Como viver, Pernambuco,
em governo de omissão ?

Vá livrar-se, Pernambuco,
dos que desonram teu nome,
os filhos da desgraçada
elite que te consome!
Não vês, são falsas as urnas
que referendam noturnas
escolhas de sobrenomes?
Vá livrar-se, Pernambuco,
da nódoa de tanta fome!

No moderno Pernambuco
veio o progresso e não mais
jornadas extenuantes
para o cassaco tenaz.
Já não há a fundo perdido
para o usineiro falido
as verbas das estatais...
No moderno Pernambuco
há lei nos canaviais!

Não deixes mais, Pernambuco,
desperta p`ra nova liça!
Não suporta mais o povo
exalações da carniça
moral, de tantos anões,
bandalhos das comissões
e gigantes na cobiça...
Não deixes mais, Pernambuco,
prosperar tanta injustiça!

Necessitas,Pernambuco,
Mudares todo o teu rumo
No trato da coisa pública
Com reta de fio-a-prumo.
Acima de tudo as gentes
desvalidas e doentes,
Famintas no subconsumo.
Necessitas, Pernambuco,
Dares bom destino ao numo!

Prazam os céus, Pernambuco,
Que tocados de ideal
sejam teus representantes
no Congresso Nacional...
E no Campo das Princesas
quanto se firmem às mesas
busque sempre o bem geral!
Prazam os Céus, Pernambuco,
vivas na paz social!

Tá vendo tu, Pernambuco,
estendal deste nordeste,
vôte... já posso dizer,
nenhum gota me conteste.
Numa peinha de nada!...
Vixe, que gente vexada!...
Eita, seu cabra-da-peste!...
Tá vendo tu, Pernambuco,
o que foi que me fizeste?...

Na glosa de Pernambuco
mote bom não vai secar.
Subo ladeiras heróicas
dessa Olinda secular;
mercadejo em Caruaru,
me melo todo de umbu
jangadeio p`ra pescar.
Na glosa de Pernambuco,
canto gente, terra e mar!

Donde veio, Pernambuco,
este apreço que te tenho?
Não é cultura aprendida,
embora dela tão prenho...
Amei-te sem conhecer-te
e sabendo sem saber-te
esqueci-me de onde venho...
Donde veio, Pernambuco,
a saga que hoje resenho?

É canto de Pernambuco
(cantoria com alarde!)
semeando pelos ventos
sua especificidade...
Melodia de martelos
no ar, nas bocas, nos prelos,
p`ros velhos, p`ra mocidade.
É canto de Pernambuco!...
Só pernambucanidade!...

Por mim já sou Pernambuco,
meu novo jeito de ser;
tangido por seu aboio
como gado de tanger.
Crismado de sertanejo,
rendo graças e festejo
um direito de escolher.
Por mim já sou Pernambuco
sem certidão de nascer!

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Reconhecer-se.

É fundamental saber quem somos.
Quando não conhecemos esse lado de nossa personalidade, jamais saberemos ser verdadeiros para conosco.

Contudo, para descobrir a líquida e certa verdade, é preciso ouvir com os olhos e enxergar com os ouvidos, tudo que os outros pensam ao nosso respeito.


Nessa complexa matemática de virtudes e defeitos, os mestres do ensinamento são os nossos amigos e nossa família. Deles é que obteremos a mais fiel pintura daquilo que somos e representamos.
E cá pra nós..... Escrevo isso deveras feliz... É bom demais ser reconhecido né? E nesse reconhecimento, não permitir que a vaidade do mérito destrua o objeto do elogio, sob pena de ouvir do destino: "Já recebestes a tua recompensa"...

domingo, 7 de outubro de 2007

Feijão Maravilha

Dez entre dez brasileiros preferem feijão
esse sabor bem Brasil
verdadeiro fator de união da família

Esse sabor de aventura
famoso Pretão Maravilha
faz mais feliz a mamãe, o papai, o filhinho e a filha...


Dez entre dez brasileiros elegem feijão!

Puro, com pão, com arroz, com farinha ou macarrão...

macarrão, macarrão!
E nessas horas que esquecem dos seus preconceitos
gritam que esse crioulo é um velho amigo do peito
Feijão tem gosto de festa, é melhor e mal não faz
ontem, hoje, sempre feijão, feijão, feijão
o preto que satisfaz!...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Ser Mãe...

Esse ano já fomos surpreendidos por inúmeros casos de abandono de incapaz (leia crianças indefesas). A bárbarie tornou-se constante. Mães que abandonam... mãe que espancam até a morte... mães que matam...
É preciso urgentemente uma conscientização sobre o tema. Ser mãe não é apenas parir. Ser mãe é ser benevolente...Mansamente mãe. Felizmente mãe...


Ignorância e maus tratos são frutos diretos da falta de assistência. Que sigam o exemplo da mãe maior... que mirem-se no exemplo dela...


Mirar-se em exemplos - Maria, Zuzu, Lucinha, Amparo... Todas mães. Marias de seu tempo. Cada uma com a dor e a delícia de ser mãe.

Chico Xavier


Se eu morrer antes de você, faça-me um favor: Chore o quanto quiser, mas não brigue com Deus por ele haver me levado.

Se não quiser chorar, não chore. Se não conseguir chorar, não se preocupe.

Se tiver vontade de rir, ria. Se alguns amigos contarem algum fato a meu respeito, ouça e acrescente sua versão. Se me elogiarem demais, corrija o exagero.

Se me criticarem demais, defenda-me.

Se me quiserem fazer um santo, só porque morri, mostre que eu tinha um pouco de santo, mas estava longe de ser o santo que me pintam.

Se me quiserem fazer um demônio, mostre que eu talvez tivesse um pouco de demônio, mas que a vida inteira eu tentei ser bom e amigo.

Espero estar com Ele o suficiente para continuar sendo útil a você, lá onde estiver.

E se tiver vontade de escrever alguma coisa sobre mim, diga apenas uma frase: -"Foi meu amigo, acreditou em mim e me quis mais perto de Deus!"

- Aí, então derrame uma lágrima. Eu não estarei presente para enxugá-la, mas não faz mal. Outros amigos farão isso no meu lugar. E, vendo-me bem substituído, irei cuidar de minha nova tarefa no céu.

Mas, de vez em quando, dê uma espiadinha na direção de Deus. Você não me verá, mas eu ficaria muito feliz vendo você olhar para Ele. E, quando chegar a sua vez de ir para o Pai, aí, sem nenhum véu a separar a gente, vamos viver, em Deus, a amizade que aqui nos preparou para Ele. Você acredita nessas coisas? Então ore para que nós vivamos como quem sabe que vai morrer um dia, que morramos como quem soube viver direito.

Amizade só faz sentido se traz o céu para mais perto da gente, e se inaugura aqui mesmo o seu começo.

Mas, se eu morrer antes de você, acho que não vou estranhar o céu...Ser seu amigo... já é um pedaço dele..."


Chico Xavier

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Vaidade por Herbert Viana - Cirurgia de lipoaspiração?

Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo-as e muito mais piração? Uma coisa é saúde outra é obsessão.

O mundo pirou, enlouqueceu.

Hoje, Deus é a auto imagem. Religião, é dieta. Fé, só na estética. Ritual é malhação. Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem. Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode, envelhecer, não. Estria é caso de polícia. Celulite é falta de educação. Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso. A máxima moderna é uma só: pagando bem, que mal tem? A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que produz, não Pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem. Imagem, estética, medidas, beleza. Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa. Não importa o outro, o coletivo. Jovens não tem mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada. Ok, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar correr, viver muito, ter uma aparência legal mas... Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoaspirados, turbinados, aos vinte anos não é natural.


Não é, não pode ser.


Que as pessoas discutam o assunto.


Que alguém acorde.


Que o mundo mude.


Que eu me acalme.


Que o amor sobreviva.


Cuide bem do seu amor, seja ele quem for...

Herbert Vianna

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

A Casa da Rua - Capítulo Extraordinário

A imagem a seguir, gentilmente cedida ($$$$$) pelo nosso consangüíneo Sharllys Abra a boca é Royal Dias, é prova inconteste que nossas raízes remontam o oriente médio... Não mostrarei um homem comum, desses típicos nordestinos, segundo Euclydes da Cunha: antes de tudo um forte, e sim, um legítimo cancão... Tuareg em todos os aspectos.
Seu semblante mostra os vincos do tempo e as marcas indeléveis da civilização cancoal. Esse legítimo descendente de Saladino (inspirador inclusive do personagem histórico filmado em “Tróia” - o grande Rei Mulçumano) tem muito assunto pra conversas e documentários...
Coincidentemente, o cenário é o sertão do São Francisco - não tão diferente das terras áridas medievais de onde a primeira leva de cancão saíra. Esse é Geruso de Souza Dias, meu tio-avô. Um dos filhos da Prole de Mônica de Souza Dias, que, nesse ano de 2007, ao lado Santana de Souza Dias Nunes, personificam em vida o que restou de tão numerosa clã.
Orgulho é o que sinto ao escrever isso. Nossa família embora de verve artística tão latente, tem história pra contar de vários Brasis... Um Brasil pacato, generoso. Um sertão severo mas não ingrato. Um passado rico em experiências onde homens e mulheres são formados sob o sol escaldante dos grotões nordestinos. Todos tem cátedra em vida.
Essa é a Família Souza Dias.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Desabafo do Huck

Nesse fim de semana, o apresentador Luciano Huck foi assaltado e ficou na mira de um 3oitão por culpa de um rolex... Na certa a culpa e do Luciano por andar com o precioso contador de horas...
Que ponto chegamos.

Todos conhecem a figura humana e carismática de Luciano Huck. Sabemos inclusive que por trás de todo marketing que envolve seu programa e suas produções, existe um cara bacana que tem um compromisso social de fazer inveja a muito tampa da sociedade brasileira.


De fato, vivemos uma silenciosa e forte guerra civil. De fato ela é silenciosa e também transparente, e por isso é tão violenta quanto o Iraque, Afeganistão ou Haiti. Aqui se mata por pouco, muito pouco... E não é previlégio de São Paulo ou Rio não. Recife assusta. Aliás, todo e qualquer lugar hoje assusta...


A violência é filha bastarda da família brasileira. Ao governo - que compete auxiliar a família na educação e formação de seus filhos - cabe possibilitar o acesso à vida em sociedade.
Então se o governo não faz sua parte, a família torna-se fraca e debilitada e não consegue sozinha impor ou transpor barreiras na educação e formação de seus filhos, tendo em vista ser na educação a garantia da formação do caráter, da profissionalização e na humanização para a vida social.
Feliz fico por ter sido um Rolex. Graças a Deus que ele está vivo e pode continuar lutando para mudar a realidade imposta pelas mazelas da pobreza.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Dom José "O desagregador"

Eu fico estupefato como se dá vazão as doidices de um homem (sim, homem. O fato ser Arcebispo não o faz melhor ou pior que minha faxineira Fátima).

O "Arcebispo" de Olinda e Recife é simplesmente insuportável. Mal amado é o adjetivo mais doce que eu tenho. Em plena época onde a violência impera, onde as células se desintegram, onde a família está fragilizada, ele, o arcebispo, cismou agora de punir Pe. Edvaldo (paróquia de Casa Forte) pelo fato de que na missa em comemoração de seus 50 anos de sacerdócio e consagração à Igreja terem participado dois Bispos Anglicanos.. tsc tsc tsc... Lembremos: O saudoso Papa João Paulo II sempre uniu as Igrejas em prol da paz humana. Que importava para ele era a Paz e o amor à DEUS.
Agora imaginem se esse INSUPORTÁVEL do José Cardoso Sobrinho fosse arcebispo da Bahia? Sairia de lá enxotado feito demônio pelas baianas do Senhor do Bonfim. Vai ser chato assim na casa do C#++=§!!!!!

Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...