quinta-feira, 30 de agosto de 2007

José Raulino Sampaio e José Olivá

Esse ano foi publicado no JC uma matéria que ressaltava a importância Drummoniana nos rincões de minha terra natal. Ganha nota 10 o Jornal do Commércio e Zero pra esse blogueiro que não leu o jornal e sequer soube da matéria. Salvo fui por Marcelo Cavalcanti Sampaio que me mandou a reportagem hoje. Pela dimensão do fato, publicarei a reportagem na íntegra:
"Aconteceu há mil anos? Continua acontecendo.
Nos mais desbotados panos estou me lendo e relendo".
" O grupo de Petrolina Publicado em 26.04.2007, às 20h07
Diogo Max e Priscila MunizDo curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Pernambuco

Em 02 de novembro de 1977, a revista Veja publicava uma nota ao final de sua reportagem especial em comemoração aos 75 anos do poeta Carlos Drummond de Andrade. Intitulada “os apóstolos”, ela trazia uma foto na qual dez pessoas se dispunham ao redor de uma cadeira de balanço, que abrigava um pôster do poeta mineiro, como se Drummond, sentado na cadeira, fizesse parte da reunião. O texto se referia à fundação do Clube Drummoniano de Poesia de Petrolina, cidade localizada no interior de Pernambuco, às margens do Rio São Francisco. Em um de seus trechos, a matéria dizia: “Em torno da cadeira, os integrantes do Clube Drummoniano de Poesia de Petrolina, cidade de 40 mil habitantes, situada a 800 km do Recife, concretizavam no último dia 8 um velho sonho: reunir os intelectuais da terra para homenagear o poeta”.
“Não era em torno da cadeira que nos reuníamos. Era em torno de uma mesa velha. Essa história foi uma encenação montada pelo jornalista. Havia o pôster, que mandamos fazer para a ocasião, mas a forma como ele apareceu, atrelado à cadeira de balanço, foi proposta pelo repórter, para fazer a foto”, esclarece a professora aposentada Elisabet Moreira, uma das personagens da fotografia. Mas foi a história dessa publicação que desencadeou a fundação do Clube. Segundo Elisabet, hoje com 60 anos, a matéria acabou por colaborar com a organização do grupo.
Foi justamente a possibilidade de aparecer na Veja que apressou a criação do Clube Drummoniano de Poesia na Cidade de Petrolina. Antes da publicação, os amigos e poetas José Raulino Sampaio e José Olivá Apolinário tinham a intenção de reunir os escritores da cidade em um grupo de discussões literárias. A idéia do nome “Clube Drummoniano de Poesia” surgiu do desejo que José Olivá tinha em homenagear Carlos Drummond pelo seu aniversário. Nessa época, ele escreveu para a revista Veja sugerindo uma reportagem em comemoração à data e mencionando sua intenção de criar o clube. A revista enviou resposta informando que já estava produzindo o especial e pedindo permissão para cobrir a fundação. Com isso, o clube acabou por sair do mundo das idéias para se tornar realidade.
A partir daí o já falecido José Raulino Sampaio, na época com 80 anos e poeta desde a juventude; José Olivá Apolinário, funcionário público com seus 29 anos e maior incentivador do Clube; Elisabet Moreira, paulista e professora de Teoria Literária; Irene Lage, professora de piano aos 30 anos; e o jovem músico Aloísio Brandão, desenvolveram, junto a outros poetas mais ou menos assíduos, o que se tornaria um dos maiores movimentos culturais da cidade de Petrolina.
Após a reunião inaugural, os líderes do movimento, José Olivá e José Raulino, enviaram para Drummond uma carta de saudação e um presente de aniversário: uma das famosas carrancas do São Francisco. Foi assim que se iniciou a correspondência dos dois com o poeta de Itabira. No dia 16 de novembro de 1977, Drummond destinou duas cartas, uma para cada José, demonstrando sua surpresa pela criação de um grupo em sua homenagem no interior de Pernambuco. Ele também escreveu frases de incentivo ao movimento, repetidas em várias outras cartas que se seguiram a essas.
“Éramos aficcionados no Drummond que, de repente, passou a se corresponder conosco, intensamente. Logo ele, o retraído, correspondendo-se veementemente com um bando de sertanejos da caatinga mais inóspita e longínqua”, brinca Aloísio Brandão.

ATIVIDADES – As reuniões do Clube aconteciam no último domingo de cada mês, inicialmente na casa de seu José Raulino, na estreita Rua Marechal Deodoro, número 927. Depois, passaram a ocorrer na sede da Associação dos Artífices Petrolinenses. Nos encontros, além de apresentarem seus próprios trabalhos literários, os membros liam e discutiam a obra de Drummond e de outros poetas brasileiros. “Nas reuniões, longe de nos situarmos em torno de nós mesmos, criando auras recíprocas, comentávamos sobre lançamentos, produções, autores; enfim, cada um contribuía com um pouco”, comenta Irene Lage.
As correspondências dos dois Josés com Drummond, bem como as duas visitas feitas por Olivá ao poeta mineiro (em 1978 e em 1980), foram um forte incentivo para a persistência do clube. A partir de 78, o movimento passou a contar com um programa semanal na Emissora Rural de Petrolina, o Música & Palavra, onde os membros divulgavam canções de artistas regionais e declamavam poemas. Os drummonianos também conseguiram uma coluna no extinto jornal petrolinense O Farol, na qual faziam crítica literária e escreviam crônicas.
Mas os integrantes sentiram a necessidade de realizar algo mais concreto, que pudesse evidenciar a existência do Clube Drummoniano. Com esse intuito lançaram, em outubro de 1979, a Revista Drummoniana número 1, que reunia parte da criação literária de cada poeta do movimento. “O primeiro número da revista saiu a duras penas, editado numa tipografia, com a colaboração de algumas empresas”, destaca Elisabet Moreira. Em novembro do ano seguinte, surgiu a Drummoniana número 2, editada em Recife e com uma estética mais sofisticada. Ambas as revistas reuniam trabalhos influenciados pelo modernismo de Carlos Drummond de Andrade.

Para alguns integrantes do movimento, foi o Clube Drummoniano que trouxe o modernismo para Petrolina. “Ele abriu as portas para o novo, o moderno, que muita gente na cidade não conhecia. Eu acredito que o movimento abriu a cabeça de muita gente não só na cidade, como fora dela. E veio ajudar a dar um novo impulso à cultura de Petrolina”, afirma José Olivá. “O que inteirava em Petrolina era aquela poesia romântica, parnasiana, dos sonetos. Aquela poesia muito derramada. É como se o modernismo de 22 ainda não tivesse chegado aqui. Mas o Clube Drummoniano mostrou que existia uma outra maneira de se fazer poesia, de se ler poesia, que era o próprio Drummond, o moderno por excelência e um grande poeta brasileiro”, acrescenta Elisabet.
Durante o período mais fértil do movimento, Carlos Drummond chegou a enviar cerca de 20 livros para ajudar a construir a biblioteca pública do Clube, que ele próprio idealizara em suas primeiras cartas. No entanto, o clube acabou sendo extinto antes de concretizar o desejo do poeta.



Fotos e matéria encontrados no: http://jc.uol.com.br/2007/04/26/not_137746.php

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Orgulhem-nos Brasileiros. É a nossa esperança.

Ministra Ellen Gracie, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça



O Ministro do STJ, Joaquim Barbosa, Relator do Caso Mensalão.




















O Procurador-Geral da República, Antonio Fernando Souza

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Contra fotos não há argumentos.

E a justiça provou não ser cega, nem surda, nem muda... e é só o começo.
E ainda: Provou que não é burra!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Tudo igual. Tudo redondamente igual.

"Suspenderam a viagem, Fui parar em outro trem. Que beleza de paisagem, Fomos rumos a Belém. Agora que é tempo - Colher fruta madura no vento, Pequi não sai do meu pensamento, Bacia cheia de manga bourbon... Nasce um sol, nasce uma noite, E um menino também vem, Que beleza de paisagem, É meu filho e passa bem. Agora é tarde, não dá para adiar a viagem, João tem três anos de idade, Não quero merecer outro lugar. Volto quem sabe um dia, Porque os trilhos já tiraram do chão, Olho as tardes, vivo a vida, Nada é em vão..."



Um amigo cogitou dia desses que eu me livrasse das amarras que me prendem no meu habitat e seguisse pra BSB. Não que seja má idéia, mas talvez pelo simples fato de eu ser o que me convém ser, não vislumbre uma mudança sem compensações íntimas. Não me excita a idéia de sair por sair. Sou movido a emoção, todavia, não costumo ser um cara que arrisca sem estudar os passos que me conduzem. Tenho avanços consideráveis, embora seja preso em tênue linha de fatos pretéritos...
De tal sorte, ontem eu avaliei um programinha habitual que faço em companhia de alguns amigos. E dessa vez eu não entornei o líquido red com energético. E juro: Vi as mesmas caras de sempre. E cansa. Aliás, caras e bocas. Tudo é previsível, até os mínimos detalhes que prenunciam o provável acasalamento. E nada me agrada. Parece que todo mundo estipula um ritual combinado. E eu já não tenho estômago para certas ceninhas piegas. Mas acredito que logo em breve eu me permita voar. Soltar os grilhões e alçar vôo. Nem tão perto que veja o mesmo enredo, e nem tão longe que não me permita fuzilar a saudade que porventura eu tenha. Dolce farniente.

domingo, 26 de agosto de 2007

Apesar de Renan Calheiros...

Apesar desse nobre Senador da Républica.... Sim, esse senador que colou super bonder na cadeira e na b***)(, em não querer sair do Senado, Alagoas tem muita coisa bonita. As praias, o clima, os monumentos... E são tantos monumentos!
Thereza Lyra Collor de Mello. É Alagoana. É um monumento de Alagoas.

sábado, 25 de agosto de 2007

Preguiçaaaaaaaaaaaaaaaa

É sério. Escrever todo dia dá um soninho...
Ah, me esquecendo ia. Mudaram algumas normas da escrita PUrtuguesa. Já to bolando um texto sobre o tema. Depois postarei.
Voltando...
Tô com sono. Que preguiça é essa!!!!

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Primo-Serpente eu? Magina Fia

Ela teve a idéia. Eu roubei do BLOG Dela!!!


Essa foto muçulmana, qual sentido ela fará...
Será do Oriente Médio? Ou do sertão do Cariri...
Ou dos berços cancoais, dos grotões a iludir...
Não importa qual lugar, sabe lá de onde será,
mas aqui com meus botões, o repente em fervilhões
descobri essa peleja, Não é que seja ou não seja,
mas já sei qual o lugar,
da Muçulmana espanhola, cancôa de verso e prosa, é do Harém caprichoso de Paulinho Mustafá...


Rainha Mab


quarta-feira, 22 de agosto de 2007

IV Condessa do meu Reino

Klarissa, EU TE AMO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 21 de agosto de 2007

A Casa da Rua – XI Capítulo


Que a raça cancôal é exótica nunca foi segredo a ninguém. Desde os remotos tempos que o batismo (leia escolha de nomes) era capítulo digno de Dias Gomes – que ao meu ver, por ter nascido depois da chegada dos nobres desbravadores cancões – era de uma criatividade no tal alento na escolha dos temas cartoriais da época.

No século XVIII já se ouvia que os rebentos tinham nomes, digamos, incomuns. Zulmiro, Bernão, Leobina, Simplícia, Adais, Gracimilda (ícone POP de todos os tempos), Evanildes, Evanira, Nailê e etc. Pois bem. As gerações seguintes, talvez pinceladas com temas da modernidade, também são chegadas no exagero. Capricham nos Ls, Nos Ks, nos nomes duplos, coisa que nem eles sabem explicar.
O que dizer de Kallyanna Silmara? Tonny Kennard? Leonel Tardelly? Kalyne? Clebyson? Sídney? Sanderson Murillo? E os nomes seguindo uma só letra? Que tais esses:
Silvana, Sílvio, Silene, Silvete, Sandro, Sérgio, Suely... Todos filhos de Elza Dias. Sharllys Douglas e Sheilla Gabriella – filhos de Maria Gorette. E os de Nailê, quem explica Sanderson Murillo e Samella Soraya... É, a criatividade impera em todos esses casos.
Tentemos explicar: Cenira e Edinaldo ao aguardarem a chegada do primeiro filho, escolheram Victor Hugo. Eis que Edinaldo apaixonado pela sétima arte, registra Sídney, em homenagem ao ator Sídney Pottier – detalhe, o ator era um negão desses afro-americanos do nariz afiladíssimo... Deve ser homenagem ao nariz. -
E Vinicius: Esse seria o nome do segundo filho até Edinaldo Maissssssssssss ir ao cartório e registrar Clebyson, e pra esse caso não teve explicação. Pior é o da terceira filha. A escolha do casal foi Vitória, e como a pobre da Cenira estava anestesiada do parto, mais uma vez foi enganada: Kalyne.
- Edinaldo, porque esse nome?
- Ah, Cenira, é que tem uma loja de modas na Bahia que tem esse nome. Lá vende roupas lindíssimas. Achei bonito e batizei nossa filha.
É assim ta feito. Todavia, passam os meses e uma visita à cidade de Sobradinho – BA, Cenira, acompanhada de dezenas de alunos que visitavam a barragem de mesmo nome, param no posto para um lanche. Eis que ao lado desse posto, existiam várias casinhas coloridas com mulheres na calçada. Algo fez a professorinha olhar com atenção para aquele lugar. Instigada pela curiosidade, pergunta ao frentista:
- Moço, que tantas casas são aquelas coloridas?
- O frentista sem graça responde: É o baixo meretrício minha senhora. Entra prefeito e sai prefeito e ninguém as tira daí. Chegaram na construção da barragem para garantir diversão aos operários e acabaram ficando pra sempre.
Convencida da resposta, a professora Cenira segue rumo a lanchonete para pedir um café. Porém, volta o olhar para aquelas casinhas e lê com todas as letras e cores, uma lojinha que ficava entre as muitas casas de luz vermelha: KALYNE MODDAS.
O enigma foi desvendado, já sabemos qual loja baiana de requinte inspirou Edinaldo Maisssssssssssss no nome da filha.
Coisas de Cancão!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Texto de Danuza Leão

Sabe o que eu mais queria na vida?
Queria, durante uma semana, só ler notícias boas...
Nem precisava que elas fossem tão boas; bastava que não houvesse nenhuma ruim.
As manchetes dos jornais não precisariam falar de coisas muito importantes. Poderiam contar que neste ano estão crescendo flores, misteriosamente, em todos os canteiros de todos os prédios, e que até as vielas das favelas estão floridas e coloridas.

Além disso, por um capricho da natureza, elas estariam mais cheirosas do que nunca, e que esse fenômeno está fazendo com que as pessoas estejam mais gentis, mais delicadas, mais felizes.
E os traficantes, no lugar de traficar, levariam grandes buquês para suas namoradas, que retribuiriam com beijos e palavras amorosas.
Os jornais diriam que nossos deputados e senadores se renderam à beleza que tomou conta do país, e durante esta semana esqueceriam de seus interesses particulares e só votariam projetos a favor do bem-estar geral. E isso lhes faria tanto bem que eles sairiam do congresso a pé, falando com todas as pessoas com quem cruzassem na rua, sorrindo, simpáticos, como faziam quando estavam em campanha. Eles também colheriam e levariam flores para suas mulheres, com um carinho que elas já haviam esquecido que existia.
As rádios só tocariam canções de amor, e as televisões mostrariam praias, montanhas, lugares lindos onde se poderia passar uns dias só sendo feliz, mais nada. Algumas pessoas não seriam citadas no noticiário desta semana, e seria proibido falar de qualquer partido político, já que eles só nos trazem desgosto. Responda rápido: algum deles lhe trouxe alguma alegria nos últimos tempos?
Nessa semana, só uma coisa seria proibida: tirar fotos com o celular. Para que as pessoas soubessem que os momentos de verdadeira felicidade são guardados dentro do peito, deles não se esquece, e para isso não precisamos de nenhuma maquininha. Barraquinhas ofereceriam água de coco gelada e pão de queijo fumegando, de graça, como se estivéssemos numa quermesse...
Ninguém teria a menor preocupação com coisa alguma, ninguém falaria de doenças nem de tragédias, até porque ninguém estaria doente e nenhuma tragédia teria acontecido. Teríamos a ilusão, durante uma semana, de que a vida seria assim, para sempre; e à noite, quando aparecessem os primeiros vaga-lumes, a certeza de que todos nossos sonhos iriam se realizar. Aliás, uma semana seria demais; bastaria que fosse assim apenas por um dia.

domingo, 19 de agosto de 2007

Casa dos Mil Espelhos

Numa aldeia distante, havia um lugar conhecido como Casa dos mil espelhos.
Um homem resolveu visitá-la. Chegou feliz até a entrada, olhou pela porta, e viu para sua surpresa outros mil sorrisos felizes. Ele deu um grande sorriso e também recebeu 1000 sorrisos amigáveis. Ao deixar a casa, pensou: - Que lugar maravilhoso! Virei sempre!

Um outro homem não tão feliz decidiu visitar a casa. Entrou lentamente e sua cabeça estava baixa quando ele olhou pela porta. Ao ver os mil rostos hostis, ele rosnou para eles e se chocou ao ver as mil faces rosnando de volta. Ao deixar a casa ele pensou: - Que lugar horrível! Jamais voltarei.

Todos os rostos no mundo são espelhos. Que tipo de reflexo você vê no rosto daqueles que encontra?

Boa Semana.

COMO CADA SIGNO REZA ANTES DE DORMIR:


ÁRIES:"Querido Deus! Dê-me PACIÊNCIA, e eu a quero AGORA"!

TOURO:"Deus, por favor, ajude-me a aceitar MUDANÇAS em minha vida, mas NÃO AGORA."

GÊMEOS:"Hei Deus...Ou será deusa?... Quem é você?.... O que é você?..Onde está você?...Quantos de você há? Eu não posso te imaginar!"

CÂNCER:"Querido Papaizinho, sei que eu não deveria depender tanto de você,Mas você é a Única pessoa com quem eu posso sempre contar,Enquanto meu seguro cobertor está sendo lavado."

LEÃO:"Oi, Papi! Eu posso apostar como você está realmente orgulhoso em ter a mim como seu filho!"

VIRGEM:Querido Deus, por favor faça do mundo um lugar melhor,E não o destrua como você fez da última vez."

LIBRA:"Querido Deus, eu sei que eu deveria tomar minhas decisões sozinho.Mas, por outro lado, o que VOCÊ acha?"

ESCORPIÃO:"Querido Deus, ajude-me a perdoar meus inimigos, mesmo que os crápulas não mereçam."

SAGITÁRIO:"Oh Onipotente, onisciente todo amoroso, todo poderoso, onipresente, eterno Deus. Se eu lhe peço mais uma vez, estou pedindo centena de vezes, ajude-me a parar de exagerar!"

CAPRICÓRNIO:"Querido Pai, euestava indo rezar, mas acho que devo descobrirAs coisas por mim mesmo. Obrigado de qualquer forma."

AQUÁRIO:"Oi, Deus! Alguns dizem que você é homem. Outros dizem que você é mulher.Eu digo que todos nós somos DEUS. Então, por que rezar? Vamos fazer uma festa!"

PEIXES:"Pai Celestial, enquanto eu me preparo para consumir esteúltimo quinto de scotch para esquecer minha dor e meu sofrimento,Possa minha embriaguez servir para aumentar sua Honra e Glória."

sábado, 18 de agosto de 2007

Tinha que ser da Bahia ...


Vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos a interpretação do seguinte trecho de poema de Camões:

"Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente, é um contentamento descontente, Dor que desatina sem doer".
Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação:
"Ah! Camões, se vivesses hoje em dia, Tomavas uns antipiréticos, Uns quantos analgésicos e Prozac para a depressão. Compravas um computador, Consultavas a Internet e descobririas Que essas dores que sentias, Esses calores que te abrasavam, Essas mudanças de humor repentinas, Esses desatinos sem nexo, Não eram feridas de amor, Mas somente falta de sexo!"

Ganhou nota dez!. Foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos,alguém desconfiou que o problema de Camões era falta de mulher!

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

A Casa da Rua - X Capítulo

É um foguete? Um cangaceiro? Um vingador? Não. É Um Cancão!
Atendendo a 587 apelos em forma de e-mails, fax, outdoor e abaixo-assinados, segue no texto tudo, eu disse TUDO acerca de um passáro muito íntimo de nossa raça:
(Colaboração do Comendador Sharllys Acendedor Royal)
Nome Vulgar: Gralha cancã
Nome Científico: Cyanocorax cyanopogon
Classe: Aves
Gênero: Cyanocorax
Espécie: cyanopogon

Descrição: Também conhecida como Gralha quem quem, Gralhão, Gralha cancão e Pion pion. Seu manto é cor de fuligem ao invés de azul escuro, asas e cauda negras, barriga, ponta da cauda, nuca e parte das costas de cor branco puro. Possui uma malha azul marinho acima e abaixo dos olhos e há uma barbicha de igual cor que se encontra na raiz da mandíbula. Tamanho médio 31cm. É onívoro, alimenta-se de insetos, pequenos répteis e gosta muito dos frutos suculentos do cactus mandacaru. Faz ninhos difíceis de serem encontrados e em árvores altas, com formato de tijela larga e forrado com folhas secas, põe cerca de 3 ovos, que choca durante 2 semanas e meia. Vive em bandos. É uma das aves mais inteligentes, só superada pelas araras e papagaios, com estratégias de alimentação diversificadas, é muito curiosa e barulhenta. É hábil no vôo acrobático. Descobre qualquer coisa estranha na mata e avisa a todos. É a "voz da caatinga". Habita cerrado denso, cerradão, lugares não muito fechados de matas de galeria e na caatinga. Encontrado exclusivamente no Brasil, do sudeste do Pará, Maranhão e Ceará para o sul até Goiás, leste do Mato Grosso, Minas Gerais e Bahia. Apesar de ser uma ave típica do semi-árido nordestino, tem-se expandido no Sudeste do Brasil por conta do desmatamento, já encontra-se instalada no Espírito Santo e tem sido avistada no Rio de Janeiro.
Origem: Renctas

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

O SEGREDO DO CASAMENTO

Li esse texto em 2005. Porém, tem alguns amigos, aliás, alguns casais amigos que devem ler esse texto para entender as variantes do cotidiano. Pra vocês, Stephen Kanitz:
O SEGREDO DO CASAMENTO


"Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo. Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue. Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu. O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo, no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter sua irrestrita atenção? Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentam a você depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez ou seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro um novo círculo de amigos. Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro, e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos da união anterior. Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive a seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão; por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par."

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Enquanto Brasília Fede, São Paulo Gela e o Rio Esquenta...

Cientista descobrem o inseto "Drag Queen" da amazônia.
Expedição desbrava área quase inexplorada da Amazônia e descobre animais como este inseto, que na imagem caminha sobre uma folha de papel.

O Bichinho (???) é tão pintoso!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Movimento Cansei ganha adesões importantes.

O movimento Cansei que traduz em um minuto de silêncio a indignação de milhares de formadores de opinião, vem crescendo de forma contínua e silenciosa.
Trata-se de grandes e famosos brasileiros, detentores de forte apelo comunicacional, visando acordar o país do literal "deitado eternamente em berço esplêndido" lembrado no Hino Nacional. Particularmente, eu começo a imaginar que exista uma manobra facista contra o movimento, pois o nordeste, região delimitada pela BOLSA ESMOLA pouco sabe acerca do tema.

Que Pena Brasil. Que Pena!

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Cansei. Cansamos Brasil.

Pelo Brasil, vamos fazer 1 minuto de silêncio.Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros - um movimento a favor do Brasil!DIA 17 DE AGOSTO ÀS 13:00.
O Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros, liderado pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional São Paulo e com a participação de diversas entidades e lideranças da sociedade civil, visa sensibilizar os brasileiros a pararem durante um minuto, às 13 horas do dia 17 de agosto, quando o acidente com o avião da TAM completará 30 dias.
“Não se trata de um ato político, mas de uma manifestação cívica de cidadania e de amor ao Brasil”, afirma Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente da OAB SP. “Com o silêncio, a sociedade poderá expressar sua solidariedade e indignação de forma pacífica, equilibrada e organizada”, completa.
Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=j8fhLhyS8bk
O protesto silencioso do dia 17 de agosto deverá reunir artistas, personalidades, empresários, formadores de opinião e representantes de várias correntes religiosas em frente à Catedral da Sé, em São Paulo. A OAB SP acredita que o gesto será replicado em outras cidades do País.
Para disseminar a idéia e estimular a adesão pública, o Movimento lançou no dia 27 de julho, uma campanha publicitária. As peças de mídia impressa e eletrônica mostrarão pessoas de todas as idades, raças e classes sociais descrevendo situações e fatos que contribuem para a sensação de caos, contra a qual esta campanha se posiciona.
Na comunidade oficial no Orkut, (http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=36632518)
você poderá fazer comentários e divulgar ações programadas para o dia 17 de agosto. A meta é gerar um grande fórum virtual que fomente a manifestação democrática dos brasileiros.
As peças não levam a assinatura de nenhuma agência ou produtora porque resultam da contribuição voluntária de publicitários, câmeras, fotógrafos, atores e produtores.
“Com esta campanha, o Movimento pretende lembrar a população que cidadania não é algo que se exerce apenas pelo voto, de quatro em quatro anos”, destaca D’Urso. “Cada um de nós pode e deve se manifestar por meio dos canais previstos em um regime democrático. Somente com tal participação é que nossa jovem democracia se consolidará e atingirá um patamar mais maduro”, finaliza.
Esta será uma manifestação pacífica e silenciosa. Expresse seu sentimento da forma como achar melhor e no lugar onde achar mais conveniente: na rua, em casa ou no trabalho. Participe.

domingo, 12 de agosto de 2007

A Cerca...

Era uma vez um menino com temperamento muito forte. Seu pai deu-lhe um saco de pregos, dizendo-lhe que cada vez que ele ficasse furioso, pregasse um prego na cerca do fundo da casa. No primeiro dia o garoto pregou 37 pregos, mas gradualmente ele foi se acalmando. Descobriu que era mais fácil "segurar" seu temperamento do que pregar os pregos na cerca. Finalmente chegou o dia em que o garoto não se enfureceu nenhuma vez. Contou ao pai o que havia sucedido e pai sugeriu-lhe que, de agora em diante por cada dia que conseguisse segurar seu temperamento retirasse um dos 37 pregos. Passou-se o tempo e o garoto finalmente pode dizer ao pai que tinha retirado todos os pregos. O pai tomou o filho pela mão e levou-o até a cerca dizendo-lhe:- Você fez muito bem meu filho, mas a cerca nunca mais será a mesma. Quando você diz coisas quando está furioso, elas deixam uma cicatriz assim como as marcas da cerca. Você pode fincar e retirar uma faca em um homem. Não importa quantas vezes você possa dizer; "desculpe", a ferida mesmo assim permanecerá. Uma ferida verbal é tão ruim quanto uma ferida física.
Com esse texto que recebi em 1998, pude reavaliar o quanto somos feridos e ferimos. Somos magoados e magoamos. Pedimos desculpas e também desculpamos. Todavia, mesmo a reconciliação com toda sua benevolência, jamais apaga as marcas dos ferimentos que causamos. A aspereza das palavras penetra como aguda lâmina na alma, percorrendo toda carne até o âmago de cada um daqueles que ofendemos. Talvez com gestos até é possível sanar uma falha, porém, após a palavra lançada recheada de acidez e desprezo, quebramos uma espécie de redoma invisível que adorna cada um de nós, uma espécie de vaso. Depois disso, nem adianta juntar e colar os pedaços e fragmentos ora existentes. Podemos até colá-los com esmero, mais aquele "vaso" chamado amizade, nunca mais será o mesmo. Bom Domingo.

sábado, 11 de agosto de 2007

NÃO SEI... - Cora Coralina

Poetisa brasileira que prova inconteste o quanto o tempo pode ser vencido. Exemplo, é isso!

Não sei... se a vida é curta...Não sei...Não sei...se a vida é curta ou longa demais para nós. Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo:é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira e pura...enquanto durar

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Imbiribeira Water Park

Imagens: Contra fatos não há argumentos.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Por que o COLLOR, apesar de tudo, era melhor do que o LULA?

A GALERA NÃO PERDOA... POBRE DO LULLA
1) Tinha uma cunhada gata;
2) Falava português, como a gente;
3) Falava Inglês e Francês também;
4) O PC era, pelo menos, simpático;
5) Tinha 10 dedos nas mãos;
6) Bebia Whisky, e não cachaça 51;
7) Não tomava porre;
8) Não tinha a aparência de um sapo barbudo;
9) Era esportista, não sindicalista;
10) Sabia a diferença entre 'tatame' e 'tapume';
11) A primeira dama 'dava pro gasto';
12) Não era petista;
13) Sabia assinar o nome;
14) Nem sabia onde era Garanhuns;
15) Exercia a presidência;
16) Já trabalhara algum dia na vida;
17) Cheirava' bem;
18) Pronunciava 'sim' sem cuspir;
19) Não tinha voz de bêbado;
20) Sabia falar de improviso sem dizer besteira e cometer gafes;
21) Não era corinthiano;
22) Não se dizia dono da ética;
23) Mentia sem xingar nossa inteligência;
24) A mãe também nasceu analfabeta e desdentada, como todas, mas ele
não se gabava disso;
25) Foi amamentado com leite de vaca, não com leite de magnésia;

E A MELHOR DE TODAS:

26) Não completou o mandato!!!

Por acaso isso é alguma mentira???

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Rita Lee

Li esse depoimento de Rita Lee e achei que deveria postar no Blog. É pra vocês mulheres:

"Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. Vinham da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças. Levei apenas uma hora para saber o motivo. Bete fora acusada de não ser mais virgem e os irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o médico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra. Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas a Bete nunca mais foi à janela, nunca mais dançou nos bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem".
"Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o namorado. Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico. O laudo médico registrou vestígios himenais dilacerados e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do mundo. Realmente se esqueceu, porque acabou morrendo tuberculosa".
Estes episódios marcaram para sempre a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das mulheres? Poder que, ontem, era para mutilar, amordaçar, silenciar. E que, hoje, é para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos. Todos vemos, na televisão, mulheres torturadas por seguidas cirurgias plásticas.
Transformaram seus seios em alegorias ridículas para entrar na moda da peitaria robusta das norte americanas. Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba. Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens. E, com isso, Barbies de fancaria, provocaram em muitas outras mulheres – as baixinhas, as gordas, as de óculos - um sentimento de perda de auto-estima. Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composto de moças. Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa científica, na política, no jornalismo. E, no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais distante da barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo. Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem o poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas e punhais. Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas. Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência. As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência. É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz. E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher. Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa. Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos. Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas. São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações. "Nem toda feiticeira é corcunda. Nem toda brasileira é só bunda."

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Marta: É pra você!

Sopre as Cinzas

Recebi um e-mail que tem regras claras que por muitas vezes nem eu sei seguir. Mas... Tentemos então.

imagem copiada de: www.mgrande.com/.../matisse.jpg2.jpg


Quem feriu você já feriu e já passou. Lá na frente encontrará o inevitável retorno e pelas mãos de outrem será ferido também.
A Vida se encarregará de dar-lhe o troco e você, talvez, nem jamais fique sabendo.
O que importa de verdade é o que você sentiu, e, mais importante, é o que ainda você sente:
Mágoa? Rancor? Ressentimento? Ódio?
Você consegue perceber que esses sentimentosforam escolhidos por você?
Somos nós que escolhemos o que sentir diante de agressões e de ofensas.
Quem nos faz o mal é responsável pelo que faz, mas NÓS somos responsáveis pelo que sentimos.
Essa responsabilidade tem a ver com o Amor que devemos e temos que sentir por nós mesmos.
O ofensor fez o que fez e o momento passou, mas o que ficou aí dentro de você?
Mágoa
- Você sabia que de todas as drogas ela é a mais cancerígena? Pela sua própria saúde, jogue-a fora.
Rancor
- Ele é como um alimento preparado com veneno irreconhecível: dia mais, dia menos, você poderá contrair doençasde cujas origens nem suspeitará.
Ressentimento
- Pois imagine-se vivendo dentro de um ambiente constantemente poluído, enfumaçado, repleto debactérias e de incontáveis tipos de vírus: é isso que seu coração e seus pulmões estão tentando agüentar.Até quando você acha que eles vão resistir?
Ódio
- Seus efeitos são paralisantes. Seu sistema imunológico entrará em conflito com esse veneno que com o tempo poderá colocar você face a face com a morte e talvez muito tarde você venha a perceber que melhor seria ter deixado que seu agressor colhesse os frutos do próprio plantio.
Por seu próprio Bem e pelo seu Bem, perdoe.
O perdão o libertará e o fará livre para ser feliz. Esqueça o mal que lhe foi feito. Deixe que seu ofensor lembre-se dele através das conseqüências com que, certamente, virá a arcar.

Mude seu destino ... seja o comandante da sua nau! Escolha o melhor caminho para sua "viagem".

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

A casa Da Rua - IX Capítulo.

Capítulo Inédito da Série "A Casa da Rua". Participação especial: Antônio Carlos - o Ébrio.

A Família Cancão tem uma tendência curiosa. Ou se é magro demais tipo Giselle sem bunda e sem peito, ou a natureza nos contempla com tudo grande (sic). Isso vale das pernas ao... Nariz. Pois bem, um dos netos do Velho Maneca conhecido como Belizário Cavalcanti (O filho mais velho de Edinaldo Mais) estava naquela fase de engorda e emagrece, típica da idade da preguiça e da cachaça. Bebia 6 meses e malhava 15 dias. Resultado: Estrias, assaduras, sanfonas e afins. Então, vendo o sofrimento daquele pobre adolescente, uma das tias o presenteia com um sabonete líquido de hortelã, malva e sassafrás. O bendito produto é a base de ervas e de fato ajuda e muito na assepsia íntima. Certa feita já curado e com o corpinho saradinho, um dos seus tios, mais conhecido como 'Boca Preta 0-9, Jacaré, bagaceira' Tontõe, chega ao sobrinho e exclama:

- meu sobrinho, já tem 03 dias questou com uma coceira nas virilhas, acho que estou com alguma bactéria que não quer sair.
O sobrinho que além de multi-poli-Faz-Tudo cismou que por ter assistido uma palestra sobre medicina poderia diagnósticar e aplicar o bálsamo da cura, aplica um 171 no pobre tio coçante:
- Tio, use esse produto assim que tomar seu banho normal, fazendo bastante espuma e deixando agir por alguns minutos.
O tio sai direto pro banho e segue as indicações ao pá da letra.
Passados dois dias, aparece na Maison edinaldo o pobre tio Tontõe, cheio de assaduras e praticamente com as virilhas em carne viva:
- Meu sobrinho, usei o diabo do sabonete líquido mas a situação piorou, me socorra!
- Tio Tontõe, como isso foi acontecer? Você seguiu as minhas instruções ao pé da letra?
- Segui sim. Tomei o banho normal, passei o produto e coloquei a cueca. Nem enxuguei para agir melhor.
- Tio!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Exclamara o tenso sobrinho.
O senhor não enxagou após o banho e uso do produto?
E Tontõe vermelho feito um galo retruca:
- Mas na embalagem não manda tomar banho depois. Diz apenas que aplique o produto e deixe agir por 5 minutos. E assim o fiz! Deixei até mais tempo que o recomendado só pra me curar, e aconteceu exatamente o contrário!!!!
Desse dia em diante, o sobrinho Belizário Cavalcanti deixou a pré-medicina. E Tontõe por sua vez, não deixou de andar com um canasten na bolsa.

domingo, 5 de agosto de 2007

Congonhas: Gibraltar é o exemplo.

Se você pensa que o aeroporto de Congonhas (cidade de São Paulo ) é perigoso por estar dentro da zona urbana... Veja o Aeroporto Internacional de Gibraltar (uma pequena península rochosa que faz fronteira com a Espanha). Possui uma avenida que cruza a pista de pousos e decolagens. Quando o semáforo fica vermelho, os automóveis param e um avião passa à velocidade de decolagem à sua frente. E ai de quem não parar... Infelizmente o Brasileiro não aceitaria essas normas caso fosse no país. Na certa os PitBoys iriam fazer pega na pista. E se brincar até com os aviões.

sábado, 4 de agosto de 2007

Ditados e Costumes de França.

Muito pouco se sabe da origem de alguns ditados ou frases ditas por todos, seja nas classes mais abastadas ou menos favorecidas. Recebi um email com um texto interessante acerca do tema. Confiram!
- Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso palácio não tem banheiros.

- Na Idade Média, não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico. As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.

- Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mínima higiene. Vemos nos filmes de hoje as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que eram propositalmente feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene). Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo abanador. Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos. Quem já esteve em Versalies admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram só contemplados, mas 'usados' como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia banheiro. Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles, o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos 'maio' como o 'mês das noivas' e a explicação da origem do buquê de noiva. Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível 'perder' um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês 'don't throw the baby out with the bath water', ou seja, literalmente 'não jogue o bebê fora junto com a água do banho', que hoje usamos para os mais apressadinhos. Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam era o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão. Assim, a nossa expressão 'está chovendo canivete' tem o seu equivalente em inglês em 'it's raining cats and dogs' (está chovendo gatos e cachorros). Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada. Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo 'no chão' (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão. A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, os ossos retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver. As vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria 'saved by the bell', ou 'salvo pelo gongo', expressão usada por nós até os dias de hoje.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

A Casa Da Rua - VIII Capítulo.

A coca-cola maldita!!!
Roteiro adaptado da Crônica Coca-cola Maldita de Sharllys Douglas


Na época de vacas magras, o filho de Maneca, também conhecido por Edinaldo Mais, além de trabalhar como funcionário público do DETELPE, era expert em serigrafia para camisas. Como o salário oficial nunca foi grande coisa, ele também fazia alguns serviços com pintura de placas. Certa vez recebeu encomenda de uma grande quantidade de placas para uma prefeitura do interior em plena campanha política. Como só ele e sua equipe não dariam conta do recado, foi feito um mutirão com vários pintores no quintal de sua casa, pintando as benditas placas... Acontece que um dos operários estava usando tinta preta e limpando o pincel com querosene, mergulhando em uma garrafa de coca-cola. Lá pras tantas, o querosene já estava da cor da coca de tanto ele mergulhar o pincel na garrafa.
Pra piorar a situação quando o serviço é concluído e todos vão embora, qual garrafa fica esquecida no chão do quintal?
- A bendita garrafa de coca-cola... não deu outra, lá vem o seu filho Kekel com uma sede animal e ao ver aquela garrafa dando mole no chão do quintal não pensa duas vezes e dá uma talagada no líquido precioso, resultado: HDM e uma conta na farmácia sem fim...
Moral da história, cancão só não come merda por que fede. Já beber querosene...
É por esse motivo -que segundo Sharllys Douglas, Kekel é retardado, - acho que alguma seqüela - não sei se do querosene ou do HDM (Hospital Dom Malan)...

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Ah preguiça...

Lenga-lenga... Maria Mole
só pra disfarçar.
Trabalho que é bom nenhum,
Não faz força nem pra soltar pum! Pum?
Lero-lero, blá blá blá, Tira o dedo do nariz!
Melecada de chiclets, Nunca rapa a perna com giletes! Giletes?
Dengo-dengo, Maria. Gosta só de namorar...Derretida de paixão. Lambuzada de sabão...
E o namorado dela é o rocambole. E quando eles se beijam os dois se engolem, Fazendo assim: Maria Mole, Maria Mole! Oh, oh Maria Mole...

Extra - Extra - Extra


Depois de levar uma CHAMADA de Sharllys Douglas de Souza Dias Sales, vulgo "abra a boca é Royal" e de Mônica "Cruela Cruel de Vovós indefesas", o autor desse blog resolveu apelar a secretaria de Defesa Social de Pernambuco para que seja designado segurança preventiva até o autor curar-se da preguiça que o assola.

imagem furtada solenemente do: www.vidaeaventura.com.br/forum3/

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Asas

Li esse texto produzido por Avaniel Marinho e achei interessante postar aqui. Seve para reflexão nesses tempos inexatos que vivemos...
Asas


Muito tempo atrás... depois do mundo ser criado e da vida completá-lo, houve um dia, numa tarde de céu azul e calor ameno um encontro entre Deus e um de seus anjos.

Contam que Deus estava sentado, calado, sob a sombra de um pé de jabuticaba.

Lentamente Ele colhia uma ou outra fruta, saboreava sua criação negra e adocicada. Fechava os olhos e pensava... Permitia-se um sorriso piedoso Mantinha seu olhar complacente.

Foi então que, das nuvens, um de seus muitos arcanjos desceu e veio em sua direção...

Tinha asas lindas, brancas, imaculadas. Ajoelhou-se aos pés de Deus e falou:

- Senhor, visitei sua criação como pediu, fui a todos os cantos. Estive no sul, no norte, no leste e oeste, vi e fiz parte de todas as coisas... Observei cada uma de suas crianças humanas, e por ter visto, vim até o Senhor para entender o porque... Por que cada uma das pessoas sobre a terra tem apenas uma asa? Nós anjos, temos duas... Podemos ir até o amor que o Senhor representa sempre que desejarmos. Podemos voar para a liberdade sempre que quisermos. Mas o humano, com sua única asa, não pode voar Não podem voar com apenas uma asa...

Deus na brandura dos gestos, respondeu pacientemente ao seu anjo:

"Sim, eu sei disso. Sei que fiz os humanos com apenas uma asa"

Intrigado com a consciência absoluta de seu Senhor, o anjo queria entender e perguntou:

"Mas porque o Senhor deu aos homens apenas uma asa quando são necessárias duas para poder voar, para poder ser livre?"

Conhecedor de todas as respostas, Deus não teve pressa de falar... Comeu outra jabuticaba e então respondeu:

"Eles podem voar sim, meu anjo Dei aos humanos apenas uma asa para que eles pudessem voar mais e melhor que Eu ou vocês, meus arcanjos... Para voar, meu amigo, você precisa de suas duas asas... Embora livre, sempre estará sozinho. Talvez da mesma maneira que Eu... Mas os humanos... Os humanos com sua única asa precisarão sempre dar as mãos para alguém a fim de terem suas duas asas. Cada um deles tem na verdade, um par de asas, uma outra asa, em algum lugar do mundo que completa o par, assim eles aprenderão a respeitar-se, pois ao quebrar a única asa de outra pessoa podem estar acabando com suas próprias chances de voar. Assim meu anjo, eles aprenderão a amar verdadeiramente outra pessoa... aprenderão que somente permitindo-se amar, eles poderão voar. Tocando a mão de outra pessoa, em um abraço afetuoso, sincero, eles poderão encontrar a asa que lhes falta e poderão finalmente voar. Somente através do amor irão chegar até onde estou... assim como você meu anjo, e eles nunca estarão sozinhos, quando forem voar".
Deus silenciou em seu sorriso. O anjo compreendeu o que não precisava ser dito.


Que possamos encontrar a nossa outra asa, para podermos voar!

http://www.adventocultural.com.br/ - Avaniel Marinho

Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...