segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Tudo igual. Tudo redondamente igual.

"Suspenderam a viagem, Fui parar em outro trem. Que beleza de paisagem, Fomos rumos a Belém. Agora que é tempo - Colher fruta madura no vento, Pequi não sai do meu pensamento, Bacia cheia de manga bourbon... Nasce um sol, nasce uma noite, E um menino também vem, Que beleza de paisagem, É meu filho e passa bem. Agora é tarde, não dá para adiar a viagem, João tem três anos de idade, Não quero merecer outro lugar. Volto quem sabe um dia, Porque os trilhos já tiraram do chão, Olho as tardes, vivo a vida, Nada é em vão..."



Um amigo cogitou dia desses que eu me livrasse das amarras que me prendem no meu habitat e seguisse pra BSB. Não que seja má idéia, mas talvez pelo simples fato de eu ser o que me convém ser, não vislumbre uma mudança sem compensações íntimas. Não me excita a idéia de sair por sair. Sou movido a emoção, todavia, não costumo ser um cara que arrisca sem estudar os passos que me conduzem. Tenho avanços consideráveis, embora seja preso em tênue linha de fatos pretéritos...
De tal sorte, ontem eu avaliei um programinha habitual que faço em companhia de alguns amigos. E dessa vez eu não entornei o líquido red com energético. E juro: Vi as mesmas caras de sempre. E cansa. Aliás, caras e bocas. Tudo é previsível, até os mínimos detalhes que prenunciam o provável acasalamento. E nada me agrada. Parece que todo mundo estipula um ritual combinado. E eu já não tenho estômago para certas ceninhas piegas. Mas acredito que logo em breve eu me permita voar. Soltar os grilhões e alçar vôo. Nem tão perto que veja o mesmo enredo, e nem tão longe que não me permita fuzilar a saudade que porventura eu tenha. Dolce farniente.

2 comentários:

Tom disse...

Venha amigo!
Com certeza vai me encontrar de braços abertos para receber-te e prometo tentar suprir todas as suas necessidades do início!
Venha amigo!
Logo quando mudares o prisma, verás que dói muito menos do que imaginas...
Distâncias é apenas uma questão de ponto de vista.
Abraços,
Tom

Anônimo disse...

Sempre achei que você desperdiça seu tempo aqui. Seus textos mostram que o mundo é o limite garoto!
Juízo e pé no chão. O resto virá...

César

Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...