segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Barulhinho Bom, Muito Bom!

Se eu morresse de saudades...



Se eu morresse de saudade, todos iriam saber.
Pelas ruas da cidade, todos poderiam ver.
Os estilhaços da alma, os restos do coração.
Queimado, pobre coitado, pelo fogo da paixão...

Se eu morresse de saudade, mandariam lhe prender.
O povo suspeitaria, que o culpado foi você...
O seu retrato estaria, estampado em cada grão...
Do que de mim restaria, feito areia pelo chão.

Fantasia, fantasia, sedução. Desde o dia em que eu segurei sua mão
Se eu morresse de saudade, nunca iria conhecer
O prazer da liberdade, o dia de lhe esquecer
Se eu morresse de saudade, não poderia dizer
Que bom morrer de saudade, e de saudade viver...

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Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...