quinta-feira, 25 de novembro de 2010

... A gente precisa de...

É um tanto complexo o dar-se ou permitir-se. Doar é um gesto magno. Cândido se é sem pretensões ou gélido quando feito com terceiras intenções.

Mas tem encontros que fluem de tal maneira, que o ato se sobrepõe e desperta sensações no mínimo incomuns. Talvez um lance que desperta os mais hibernais dos animais, e por conseguinte, gera aquele riso besta, bobo por essência.

Já que o ser humano é um bicho complexo por natureza, conhecer o outro só ocorre se nos conhecermos, a priori. -
De que vale a cátedra da conquista se não sabemos o mecanismo da manutenção?

Então, vamos embora amar, literalmente, e sem falsos pudores. Não há necessidade de buscar o tântrico, nem precisa. Basta haver entrega, cooperação, encaixe, pele... Epitelial e côncavo. Doce se assim for ou levemente salobro que é organicamente aceitável já que são sabores bem humanos.

Deixemos o azedume para os que cultivam o azedo e o amargo para os que se acham acima do bem e do mal.

* Baseado nessa premissa da qual acredito piamente, só posso desejar a todos que me cercam é que se permitam. Até por uma questão de conhecimento interno. Saber qual animal mora dentro da gente é tão fundamental quanto comprar pão (foi péssimo isto).

Um comentário:

Anônimo disse...

Show. Viajei completamente, galego. Tú escreve muito.

Um Beijo bem grande.
:-] Dani.

Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...