sexta-feira, 12 de novembro de 2010

E isso é só para mim.

"Há que diga que é o meu fim... Eu prefiro a vida assim.
Há quem peça pra eu não me apressar, mas meu coração não quer viver batendo devagar..."

Ninguém vai se achar no primeiro lugar se não ultrapassar aquele que porventura estivesse a sua frente. Não haverá remédio ou antídoto para aquilo que não se apresentou como enfermidade. Por fim, nunca haverá vencedor se não houve batalha ou disputa.

A pretensão só existe a outros se nós oferecemos o cabimento para tal. Até as linhas que por hora escrevo são minhas, não as dediquei a ninguém senão a mim. E esse sentimento egoísta deve ser interpretado como decepção. É minha armadura. Eu já seguia rumo à saída, buscando o trinco. E a porta não foi aberta por que EU NÃO QUIS ABRI-LA.

E não existe venda nos olhos. Existiu uma vontade de ficar e só sair quando a respiração ofegante assim determinasse. Não que eu estivesse sozinho, insistindo em algo... mais fui traído por MIM mesmo. Traído pela mania de achar que todos terão a mesma firmeza na palavra ou nas atitudes.
Nunca - E eu disse nunca - afirmarei que sigo em um dia e no outro esquecerei do que havia dito. Gosto de ter e manter apenas uma palavra. Posso até mudar de opinião, jamais de foco.

E quanto as decisões, essas espero tomá-las apenas uma vez. E nada nem ninguém, impedirá que se cumpra o destino, o futuro, ou que quiser ser chamado de amanhã.


"Eu sou de quem deseja ouvir essa canção, sou um turbilhão de emoções sem fim.
Eu sou assim, só uma voz na imensidão, solta na multidão a vida canta em mim..."


Texto produzido ouvindo Isabella Taviani:
1 - Eu Não Moro Na Sua Vida;
2 - Argumentos de Vidro;
3 - Todos Os Erros do Mundo.


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Sou o que me convém ser...

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