segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Impressões de um domingo ameno.

O último domingo fiz uma turnê pelas duas cidades irmãs, Recife e Olinda.
Fui ao sítio histórico em companhia de alguns amigos nativos e turistas, já que as prévias do carnaval 2011 (que só vai acontecer em março) já começaram.
Ainda pude circular de carro pelas ladeiras históricas, mas no Alto da Sé, tive que percorrer íngreme espaço até o Pátio das Tapiocas. Nada excepcional por lá encontrei, exceto a iluminação dos arredores muito a desejar. A vista é um espetáculo incontestável, claro. Os quitutes são ponte forte para os glutões, mas o regime antipático que congrego, me impede de tecer comentários.
O pior mesmo foi levar os turistas para o Recife Antigo. A começar pela ausência de banheiros. O cidadão tem que ir até a casa do Sr. Carvalho para encontrar os famigerados WCS químicos. E a odisséia nem começou. Paralelo a inauguração da iluminação do Natal, havia uma feira Japonesa (ou Oriental sei lá) com todas aquelas técnicas milenares, comidinhas, origamis, bonsai, e outra infinidade de cunho cultural e artístico, mas, esquisito mesmo, era a adolescência presente ao evento. Eu na hora que vi um, dois, dez, trinta, cem, duzentos, nossa, cada um mais estranho que outro. Na mesma hora incorporei Regina Duarte: Eu tenho Medo! Todavia, por residirmos em um país livre, onde há total e irrestrita liberdade de expressão, o máximo que pude fazer foi acompanhar de camarote toda desenvoltura de tão extensiva comunidade (sim, não era um grupo, era quase uma cidade). Mas então chegam os Emos. Ai sim, o bicho pega... Eram crianças, não eram adolescentes, parecendo os pés da besta (conforme vaticinava meus avós). E um tal de chororô que me compadecia por inteiro, e se não fosse pela intervenção de meus amigos, eu ia lá perguntar o que danado faziam aquele tanto de menino e menina chorar compulsivamente. Eu não faço ideia a que ponto a humanidade promissora espera do mundo. Eu é que não imaginava que a fantasia fosse tão latente a ponto de jovens tão jovens incorporarem personagens na vida real. Bom, deixando esses episódios pontuais para lá, falemos da pior parte: Ô povo sujo. Gente era o ‘aroma’ de xixi por toda parte... Lixo por todo canto. Aquela fragrância de fritura + xixi que me envergonhou completamente da Cidade do Recife. Sei que a culpa não é da Prefeitura, mas que deveria existir um batalhão de garis lá para amenizar o fato, isso é incontestável. E nosso povo, por sua vez, completamente sem educação, que descarta embalagens, latinhas, papéis e outra infinidade de lixo no chão que ele mesmo pisa. Ta faltando URGENTEMENTE em nossa gente, seja da classe Z a classe AA, noções de civilidade. Depois não aceitam serem criticados por fatores como este que denigrem a sociedade como um todo.

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Sou o que me convém ser...

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