quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Letras Únicas. Interpretações Impecáveis.

Se cada um de nós pudesse expressar o mais secreto desejo através de músicas... Ah, quanta diferença faria. Utilizar poesias, versos, trovas. Como funcionaria bem se as nossas palavras ou idéias pudessem provar aquilo que tanto queremos e que tanto esperamos...
No século XVIII, isso era mais que comum. As poesias, poemas ou simples sonetos ruborizavam as possíveis escolhidas logo na primeira linha, fazendo que devaneios permeassem as mais belas histórias de amor e paixão.

O tempo passou, a modernidade tomou conta e acabou mecanizando a conquista, a paquera, o encontro... Eu, sem sombra de dúvidas, vou ensinar aos meus filhos ou filhas a fazer valer o feeling que a língua portuguesa exerce, e passar para eles a mágica da nossa lingüística, e quem sabe assim, aprendam que as conquistas originalmente lapidadas são bem mais saborosas.
Hay Que Endurecer, Pero Sin Perder La Ternura Jamás! (Endurecer sim, perder a ternura, jamais). Fica a Dica!



Fogueira - Angela Rô Rô


Por que queimar minha fogueira, e destruir a companheira, por que sangrar o meu amor assim?
Não penses ter a vida inteira, para esconder teu coração, mas breve que o tempo passa, vem num galope o meu perdão...

Porque temer a minha fêmea, se a possuis como ninguém?
A cada bem do mal do amor em mim... Não penses ter a vida inteira para roubar meu coração, cada vez é a primeira, do teu também serás ladrão.

Deixa eu cantar, aquela velha história, o amor.
Deixa penar, a liberdade está (também) na dor...

Eu vivo a vida a vida inteira, a descobrir o que é o amor. Leve pulsar do sol a me queimar... Não penso ter a vida inteira, para guiar meu coração. Eu sei que a vida é passageira e o amor que eu tenho não. Quero ofertar a minha outra face à dor...
Mas deixa eu sonhar com a tua outra face, amor...

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Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...