sábado, 4 de dezembro de 2010

Palavras ao vento.

As palavras que resolvemos externar são, invariavelmente, um espécie de purgante para uma ou outra situação. Muitas vezes o mais importante não é dito. Dai a necessidade de valorizar muito aquilo que você pensa, que pelo peso da verdade, acabará omitindo alguma palavra ou frase que mudaria o curso da história.
Quando o silêncio ou a cautela (desculpas esfarrapadas para a leniência) permitem que a covardia tome a frente da língua, a conclusão ou finalização de fatos ainda latentes, ficará incompleta.

E a incerteza da decisão é conseqüência do que acabo de dizer. Como acaba sendo a dúvida, conseqüência inevitável de você. Se há poder nas palavras ditas, existem muito mais mistérios em uma palavra, frase ou contestação não dita... O silêncio é a lâmina aguda do mais mortal punhal.

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Sou o que me convém ser...

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