terça-feira, 6 de março de 2007

Reflexão sobre Julgamentos...



Havia numa aldeia um velho muito pobre que possuía um lindo cavalo Negro. Numa manhã ele descobriu que o cavalo não estava na cocheira.

Os amigos disseram ao velho:

- Mas que desgraça, seu cavalo foi roubado!

E o velho respondeu:

- Calma, não cheguem a tanto. Simplesmente digam que o cavalo não está mais na cocheira. O resto é julgamento de vocês. As pessoas riram do velho.

Quinze dias depois, de repente, o cavalo voltou. Ele havia fugido para a floresta. E não apenas isso; ele trouxera uma dúzia de cavalos selvagens consigo. Novamente as pessoas se reuniram e disseram:

- Velho, você tinha razão... Não era mesmo uma desgraça, e sim uma bênção.

E o velho disse:

- Vocês estão se precipitando de novo. Quem pode dizer se é uma bênção ou não? Apenas digam que o cavalo está de volta...

O velho tinha um único filho que começou a treinar os cavalos selvagens. Apenas uma semana mais tarde, ele caiu de um dos cavalos e fraturou as pernas. As pessoas se reuniram e, mais uma vez, se puseram a julgar:

- E não é que você tinha razão, velho? Foi uma desgraça seu único filho perder o uso das duas pernas.

E o velho disse:

- Mas vocês estão obcecados por julgamentos, hein? Não se adiantem tanto. Digam apenas que meu filho fraturou as pernas. Ninguém sabe ainda se isso éuma desgraça ou uma bênção...

Aconteceu que, depois de algumas semanas, o país entrou em guerra e todos os jovens da aldeia foram obrigados a se alistar, menos o filho do velho. E os que foram pra guerra, morreram ...

Quem é obcecado por julgar, cai sempre na armadilha de basear seu julgamento em pequenos fragmentos de informação, o que o levará a conclusões precipitadas.
Farei desse último parágrafo um leme a mais na condução de meus atos. Melhor. façamos todos a mesma coisa. Ficará mais fácil nossa vida se seguirmos isso.

Um comentário:

homero disse...

As pessoas têm tanto medo de si mesmas, que como defesa, veja que infortúnio, julgam logo os outros.
Abraços

Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...