terça-feira, 20 de março de 2007

O que restou dos amores vividos...

Amar faz bem. E muito. Mas confessa, quem de nós nunca se viu debruçado sobre as inúmeras coisas que escrevemos, doamos ou recebemos enquanto amados? De vez em quando, quase que no acaso, abrimos um arquivo e zap!!!! Estamos diante daqueles e-mails enormes, cheios de declaração de amor. Cartões então nem se fala. E ainda, o cúmulo do 'abestalhamento' que é zelar por flores secas, papéis de bombom, guardanapos com declarações explosivas daquele jantar que invarialvelmente terminou no motel? Nossa, quanta coisa teimamos em guardar não é? Coisas que servem apenas para provar que quando apaixonados ficamos RÍDICULOS. Sim, rídiculos assumidos diga-se de passagem. Qual seria o tema para tal postura senão sermos rídiculos. Tenho certeza que o poeta (Fernando Pessoa - Álvaro de Campos) sabia com conhecimento de causa o que criara quando escrevera Cartas De Amor...
O ser humano é chegado nessas pieguices. Basta amar que a síndrome do breguismo o invade. Que coisa!

Em tempo: Contrariando até o poeta de saudosa memória - EU SOU RÍDICULO - embora não esteja amando esse ano. Ainda! Ah, não por falta de opções!

Um comentário:

Tom disse...

Para mim, o que resta são sempre as melhores partes.
O que foi de ruim fica para trás, enterrado a sete palmos, junto com o nome do sujeito, a cara, as fotos, as cartas, tudo!
hahahaha.

xêro,

Tom

Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...