quarta-feira, 14 de março de 2007

Dá um tempo malandragem!




“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” (Ruy Barbosa, 1921)

Vamos aos fatos: Não sou um poço de virtudes, nem pretendo ser. Entretanto, o que assistimos diuturnamente é que - sobretudo no Brasil - ser honesto parece ser sinônimo de ser abestalhado. Ser correto parece assumir uma postura alienígena. Lógico que tento ser um humano de bem 24 horas por dia, mas vejo cada cena, cada episódio... ver que as forças antagônicas triunfam sempre - e são louvadas por tal - sentir que a maldade cresce, floresce, multiplica-se. Confesso que chego a a ter saudades do Malandro Histórico, aquele 171 que garantia a cerveja e o torresminho em pequenos golpes. É um pena!

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Sou o que me convém ser...

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