quinta-feira, 31 de maio de 2007

Será o fim dos tempos?

Estive questionando hora dessas sobre a que lugar caminha a humanidade. Confesso que me assustei. Achei que a violência era um fato isolado. Tenho medo do que está acontecendo por aqui. Por ai. Por todo canto... - Em São Paulo um casal de idosos fora assassinado e enterrado no quintal de casa. Os assassinos ficaram morando em sua casa como se nada estivesse acontecendo;
- Em Recife um médico de 67 anos foi assassinado com golpes de madeira;
- No agreste pernambucano, um senhor de mais de 80 anos era mantido em cárcere privado pelo vizinho, que por sua vez usufruía de seus vencimentos de aposentadoria, enquanto o pobre estava jogado em um espaço onde ratos e moscas conviviam fraternalmente;
- Em Olinda, um policial matou uma agente de trânsito de 22 anos por que ela multara sua moto. - No Iraque a barbárie continua;
- No Rio de Janeiro as chacinas se multiplicam;
- Em São Paulo a violência domina o cotidiano das famílias.
- Em Brasília... Ah, em Brasília a preocupação é com o fato de Clodovil ter dito que uma deputada é feia (e ela é); Estão preocupados com a filha extra-casamento do senador Renan Calheiros; E o que é pior, os nobres parlamentares estão receosos de estarem na lista da construtora Gautama... Afinal Brasília não é Brasil.

Por fim, não acredito que a violência seja somente uma questão sócio-econômica. Vejo que essa crise que trouxe a banalidade da vida (ou da morte) é fruto da ausência de DEUS. E quem quiser que prove o contrário. Famílias deterioradas. Pais que tentam matar ou matam os filhos. Filhos que espancam e matam os pais. Drogas. Desemprego. Ausência de um horizonte fixo e seguro. Dor. Vejo choro e ranger de dentes.

Sem apocalipse. Sem querer ser apocalipto.

É o princípio do fim. Ou será o próprio fim?

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Sou o que me convém ser...

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