terça-feira, 15 de maio de 2007

Já não se fazem vizinhos como antigamente...

Como bom sertanejo que sou, sempre vi a vizinhança como ponto de apoio da vida cotidiana. Porém, ao chegar na capital, senti que as coisas aqui funcionam diferente...
Nesse caso o que fazer? Deixar como está e seguir em frente? Ou tentar mudar essa concepção?

Arrisquei a segunda hipótese.

Trato de enturmar todo mundo. Faço isso com gosto e graças aos céus, consegui êxito em quase todas empreitadas.
Porém, entretanto, todavia...

Sempre existe aquele tipo de vizinho que é melhor não tê-lo. Sabe aquele tipo de gentalha que ouve o portão eletrônico e corre pra porta? Eu tenho um. Aliás, nosso prédio inteiro sabe disso. Tudo que acontece nos 29 apartamentos restantes segue essa frase "Aconteceu - Virou Manchete".

O dito cujo é a fofoca personificada. Fala de sicrano para beltrano. Depois fala de beltrano para sicrano. E de fulano para todos os megaanos que existem... Se incomoda se você troca de carro. Se incomoda se você vai dar uma festa. Se incomoda até se você faz compras... É um saco!!!

Imaginem que ele está no prédio não tem nem dois anos, e conseguiu a antipatia de 80% dos moradores.

Que saudade de meus vizinhos anteriores. Acabava um coloral? Vai na casa de Jovina. Faltou gás? Pede da mercearia de seu Chico Galego que ele recebe o pagamento no outro dia. Faltou ovos pra terminar aquele bolo de laranja? Bobagem, na casa de Cosme tem. Pega lá!

Os vizinhos precisam conhecer o significado de família extensiva - acoplada - aquela que vem sem que a gente peça. E na maioria das vezes faz muito bem ter uma gama de amigos vizinhos, e embora exista esse energúmeno no meu prédio, lá ainda vivem pessoas que adoro!

Um comentário:

Anônimo disse...

Sidney!!!!

Eu tenho um vizinho sem noção igual ao seu!!!! Será que se a gente lhe arranjar um emprego, ele esquece que a gente existe?????

Beijão,Tita

Sou o que me convém ser...

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