quarta-feira, 16 de maio de 2007

E a fatura chegou.


Todos são conhecedores que a violência que hoje impera é fruto das mazelas sociais que nossa sociedade está mergulhada. Nisso, todos nós temos nossa parcela de culpa, afinal o Poder Público há tempos não é presente de maneira ostensiva, e essas mazelas deixam seqüelas indeléveis na sociedade como um todo.
O que fazer?
Diante do caos ora instalado, só nos cabe um trabalho de longa duração, de vocação solidária, onde todos façam sua parte proporcionando cultura, educação, lazer e assistência social ao próximo. Vejamos: Se moramos perto de uma favela, que tal escolher alguma daquelas famílias e tentar ajudar. Não dando dinheiro é uma ajuda. O ideal é tentar fazer nossos semelhantes mais pobres sentirem-se respeitados. Queridos. Amados.
Arranquemos de nós as máscaras da indiferença.
Coloca aquele jeans e aquela camisa básica e mãos a obra. Visitemos suas casas. OBSERVEMOS as condições daquele lar. As roupas de seus filhos, de seus pais, de seus avós.
Discretos mais atentos, cada um lista o que está faltando aquela casa. Tal um investigador, vamos descobrir se algum está doente. Qual remédio usa. As condições de limpeza. Vamos perguntando sobre se os documentos daquele pai estão em dia. Se os velhinhos já são aposentados. Se as vacinas foram tomadas. Ensinaremos noções de limpeza e higiene - causa maior das enfermidades de boa parte da população mais pobre - e dessa forma fizemos nossa parte.

Todos nós temos um amigo dentista, ou ginecologista, ou psicólogo. Contatamos cada um deles e propomos uma ajuda. Um dia no mês e cada um dá um pouco de si. No final, se conseguirmos mudar e ajudar uma família, certamente livraremos um pai, uma mãe e uma filha de nossas famílias da morte nos sinais de trânsito, no ponto de ônibus ou da rotina de cada um de nós.

Pensemos nisso!

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Sou o que me convém ser...

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