segunda-feira, 15 de junho de 2009

Preta. Noite Preta.

Fui a Metro sábado 13. Incorporei Elis me embriagando de whisky com enérgetico. E cadê Preta Gil?

Já eram quase 01 da matina (se bem que eu não tinha mais noção de horas faziam alguns minutos) e ela adentrou no pequeno espaço que fazia de conta era um palco. E eu, que sou de uma família (por parte de pai) que tem a boca solta, jamais imaginava que ouviria tanto palavrão por metro gay quadrado. A nega é doida. É um monólogo cantado, dançado, esculhambado. Porém, podem criticar a vontade. O show dela é único. Não por causa da uma provável voz ecumênica, e sim pelo seu estilo. Não há imitações. É ela - Preta Gil - e pronto.

Tira sarro de tudo e de todos despojadamente, dela inclusive. Mas não inventem de atrelar seu nome a causa gls, pois é perda de tempo. Preta Gil consegue orbitar por todos os mundos com a mesma desenvoltura, pois cantar, muitos cantam. Reinventar-se em sua biografia só consegue quem é bom. E ela - no que faz - é singular.

Como não poderia faltar em eventos que eu me aventuro a participar, a combinação etílica nunca foi minha aliada. Cometi algumas gafes. Não para o grande público, e sim no grupo a qual estava inserido. Comecei a questionar a minha questão judicial com a balança. Vi uma garota linda que conheço que era casada e lá estava. Eu poderia ter feito cara de parede e apenas cumprimentá-la. Mas não: Fui questionar o que ela tava fazendo ali sem o marido. Depois soube que haviam se separado. Nem preciso digitar que perguntei se ela tinha mudado de voltagem né? Mas antes que eu pudesse esboçar reação ela mostrou que seus namorados também foram assistir o show... Digo namorados pois ela ta curtindo a fase 'não sou de ninguém', a única ressalva dela foi que não ficava com mulheres. Mas se o cabra for bonito ela beija sem dó nem piedade. Então tá.

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Sou o que me convém ser...

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