É curioso como o ser humano complica as coisas. O sujeito nasce, cresce, se destaca, ganha rios de dinheiro, apela para as excentricidades e como numa tênue linha de existência, ele simplesmente morre. Se é que simplesmente é o termo correto de se afirmar, tendo em vista ser a morte a mais límpida certeza que temos.
Embora conhecedores que não devemos julgar nosso semelhante, o que se viu nessas duas últimas décadas foram vereditos sumários acerca de Michael Jackson. Ora, e é da conta de ninguém o que ele fez ou deixou de fazer?
O que os mais ferrenhos críticos não contavam é que sua morte consolidará um mito. Alguém que tinha um prisma único e desconhecido. Um ser humano desesperado pelas barbáries que sofrera quando criança e que dava vazão as suas angústias através de uma metodologia de vida no mínimo incompatível com os padrões sociais préestabelecidos.
Bizarrices a parte, a sua obra artística é o que de melhor ofereceu ao mundo, e como tantos outros ícones, a história lhe fará justiça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário