segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Diversidade Recife Cidade

Nesse domingo, Recife assistiu a 7ª Parada da Diversidade. A idéia política não é incorreta por tratar de um tema presente em 6 de cada 10 famílias brasileiras. O que se via e ouvia dos trios era a proposta para o fim da homofobia, para o respeito e a igualdade entre todos os cidadãos, sejam eles gays, simpatizantes, anti-simpatizantes e etc... Todavia, bastava baixar a vista para o piso de concreto e se deparar com cenas um tanto ousadas demais. Litros e litros de silicones tremulavam com a mesma intensidade das bandeiras multicoloridas. Poucas roupas ou quase nenhuma roupa revelaram cópias fiéis de beldades famosas, mas também muitas mutilações que deformavam o resultado final e descaracterizavam o original.

Esse desfile de peculiaridades desce a cortina da ignorância e mostra o quando é necessário acompanhamento médico em qualquer que seja a intervenção humana na sexualidade. Charlatões existem a pencas, e a eles, o mérito de destruírem a plástica original montando homens que se tornaram mulheres mutiladas.
Outra ponderação importante é o lema: Opção sexual. Ninguém ali optou em ser gay ou lésbica. Tampouco lancem que foi falha psicológica na formação do caráter. Na verdade todos aqueles homens e mulheres possuem CONDIÇÃO SEXUAL diferente. São condicionados a direcionarem seus afetos em pessoas iguais. Não acho politicamente correto chamar de homoerotismo. O erotismo é plural, logo o afeto é o determinante na condição vivenciada, jamais escolhida.

Ah, não podemos esquecer a maciça presença de crianças e pré-adolescentes na faixa etária de 12 a 17 anos que já transcendem sua ‘condição’ sexual. Por si só já chama a necessidade de uma educação sexual na escola para que os jovens não repitam os erros de tantos outros que nessa estrada da promiscuidade encontram sua rota de fuga da realidade.

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Sou o que me convém ser...

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