Como toda pessoa que vive
E a única coisa que me espera
É exatamente o inesperado"
Clarice Lispector
O Rio corre pra o Mar, já dizia o poeta... As coincidências - que não são coincidentes - fazem com que cada capítulo seja inexoravelmente aquele que se espera ser... há vilões, há mocinhos... há fadas e bruxas nas brumas daquelas ondas...
Só não me peça pra ser complacente com o cinismo. Hei de rir sim - não dos personagens - mas dos fatos. Tal e qual o enredo já protagonizado em tempos remotos...
E foi? Não questiono que a vida prega peças, tampouco sugestionarei os porquês dúbios e maliciosos das comparações. Só tiro da vida um fato: Vão-se os anéis e ficam as marcas nos dedos... Dedos que ostentavam soberba e glórias maculadas por tantas águas roladas no rubor da face.
E se consumou a profecia taciturna - piegas e imprópria - ao percorrer do correr e morrer das águas.
Um comentário:
Tá muito filosófico... Onde está aquele carnal materialista, sátiro e sádico?
Lóssio... é nome de gente?....
Postar um comentário