quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Vida Real

Existe um barco, um corsário... Vazio. Já houvera o desembarque. A única certeza do marujo é que a embarcação seguiria ao porto para reparos. Reparos necessários, que a bom tempo clamavam ser feitos.

Mas houve a preamar. E o barco mal tinha iniciado os consertos, teve que seguir rumo à baía.

E os ventos sopravam e convidaram as velas ao balé efêmero. O marujo tinha que decidir entre seguir a razão ou a paixão que o 'mar' lhe provoca. Escolheu o mar...

E o corsário adentrou margeando as rochas. Desviando dos corais. De olhos abertos rumo ao desconhecido que o 'mar' provoca, sempre.

Então, o marujo ousou. E avançou milhas em busca de um atol visando atracar com segurança e dair decidir o que fazer. Eis que do atol, a vista para o continente é bem mais clara do que ele prevera. Ele aguarda que os bons ventos o façam velejar por águas serenas.



"Você desconversa, você pode tapar o sol, e me desconcerta... deixando o meu sangue sem sal. Você atravessa o sentido de cada sinal, que eu mando de dentro do azul desse amor, que é só seu afinal, só meu afinal.

Tão forte querendo eu me multiplico por mil
Você não está vendo há uma coisa que é você e eu
Que brilha no espaço no tempo no céu e no chão
Que arde mesmo aquém e além
Desse jeito de eu dizer que sim e você que não
Um dia você vai voltar como numa canção do passado
Dizendo que fui muito burro em não atender ao chamado
Agora entre os dedos você deixa escorrer o mel
Se agarra a segredos e medos e ponto final.

Mas é sempre assim, é uma regra maldita e geral.
Ou feia ou bonita, ninguém acredita na vida real
"

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Sou o que me convém ser...

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