O tempo evoca passagens, épocas, durações, prazos de validade. O mais engraçado é que o tempo pensa que tudo pode ou que pode tudo.
Mas que tal sensações juvenis? Ou arrepios, ou comichões, ou os acelerados passos cardiovasculares?
É. O tempo pensou que podia. Enganou-se. Nada pode o tempo, se a cada tempo descobrimos que o novo excita, encabula, surpreende, e acima de tudo, nos prova que sabemos muito pouco do inesperado.
E o inesperado é aquela carta sem remetente com destinatário exato.
Exatidão. Sem AR. Com AR.
(PS: ouvindo 'Pessoa' na voz de Marina Lima)
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