domingo, 30 de setembro de 2007

PORQUE NÃO DEVEMOS TEMER OS INVEJOSOS.

ENQUANTO
...você dorme pacificamente, ele perde o sono quando pensa em você.
você acorda e saúda o sol, ele olha o seu bronzeado.
você sai para o trabalho, ele calcula o seu salário.
você constrói sua casa, ele julga a cor das tintas.
você estuda, tem boas notas, ele se preocupa com esses números.
você conquista um diploma , ele vive o medo do seu sucesso futuro.
você levanta um prédio, ele escolhe uma janela prá pular.
você cura os doentes, ele adoece por conta disso.
você ensina os seus alunos, ele tenta descobrir o que você não sabe.
você tem a simpatia da chefia, ele prefere chamá-lo de puxa-saco.
você recebe os aplausos, ele busca saber se alguém o vaia.
você liga seu computador para serviço útil, ele coleciona programas de vírus ou invade seu correio com tolas agressões.

O que ele realmente faz - quando faz : você cria , ele copia !
Você teme o invejoso? Por que? Ele é um eterno espectador ...
merece sua compaixão e não seu temor!!!

sábado, 29 de setembro de 2007

E as diferenças...

É excelente ver e sentir as diferenças. Embora os traços que a vida imprime sejam idênticos, cada caso assume uma postura e uma personalidade ímpar. E até o mais igual se torna único.
Ser humano é legal. Não Ser Humano é que é um problema.


sexta-feira, 28 de setembro de 2007

E o Paraíso tropical...

Finda-se um mistério. Olavo é revelado como o assassino de Taís Grimaldi. Óbvio. Fraquinho. Insípido. Quer saber - gostei não.

Mas... (sempre existem mas...)


Quem sabe agora Renan não cai?
Finalmente acaba-se a preocupação com a novela e quiçá o brasileiro acorda pra vida real...
Sei que a vida imita a arte. Mas chega de utopia. Bora pra realidade?

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

A Casa da Rua - Capítulo Especial

Certo ano, Edinaldo Maisssss cismou que queria comprar uma Pálio Weekend pois achava o carro bonito e que por ele estar no ramo de Apart Flat, precisaria de um carro utilitário. Pouco adiantou argumentar que não era necessário, tendo em vista que ele estava com um carro recentemente comprado e que de fato bastava que ele adquirisse um pick-up usada apenas para o transporte dos trambolhos que ele adora armazenar (Cancão é chegado em construção já notaram?)...

Pois bem. O carro desejado era muito comercial e a oferta sempre era menor que a procura. Em Petrolina e em Juazeiro só existia com alto ágil.
Só que numa manhã de domingo, o nobre Queiroz Galvão do sertão viu que uma loja Fiat da capital Pernambucana tinha o seu desejado carro, o que o fez exigir que seu primogênito comprasse o carro que ele viria buscar.
Assim foi feito. Edinaldo pegou um avião no sertão e em 53 minutos chegou a capital para receber o carro. Porém, seu filhinho ainda não tinha sequer visto o carro, e o mesmo foi faturado mais ainda estava em trânsito (nas cegonhas)o que fez Edinaldo Maisssss prolongar sua estada por mais 3 dias.


O pobre agoniado já que deveria estar em Petrolina no outro dia, já nem dormia esperando o carro.


Na sexta, a loja Fiat liga informando que no sábado entregaria o carro. Edinaldo nem dorme. Faz as malas, programa sua volta, e fique a espera de seu novo possante.
Ao receber o carro, o seu filho Belizário Cavalcanti, recebe todas as recomendaçõers e é informado que o Fiat tinha sistema de marchas inteligentes hidramáticas, que necessitavam de algumas atenções no manuseio.
Ao dar as chaves ao Pai, o filho comenta:


- Pai, o carro é com embreagem e marchas hidramáticas, e são diferentes da Parati que estás acostumados a dirigir...


- Bobagem, respondeu o cancão. Eu dirijo há 30 anos e sei manusear qualquer carro... Agora lascou, eu que te ensinei a dirigir e agora vou ouvir recomendações suas...


O filho suspira...


- Ok Pai. Está entregue.


Mal entra no carro, Edinaldo coloca seu Ray-ban legítimo Made in San Joseph e dá aprtida no veículo. Só que estava estacionado na frente do prédio, um carro 0 km de algum morador que não sonhava o que estava por vir...
A marcha-ré da Perua Pálio era a esquerda da primeira marcha, e o Nelson cancão piquet, quase um instrutor de auto-escola de tão expert no assunto, acelera o veículo com alguma força e passa a marcha errada. Resultado: O carro sai de ré em desenfreada carreira e TeBEyyyyyy


Lá se foi uma frente de um ford à reboque...

Quando ele sai do carro, esbraveja alto:


- Mais Sídney, por que você não avisou que o carro era direção hidráulica... (!!!!!!!)



Moral da história:

"Cancões. Melhor não conhecê-los. Mas como sabê-los, sem vê-los?"

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Utilidade Pública

Com a venda do "Chip", o interesse dos ladrões por aparelhos celulares aumentou.
Ficou simples para eles: é só comprar um novo chip por um preço médio de R$ 30,00 em uma operadora e instalar no aparelho roubado. Com isso, generalizou-se o roubo de aparelhos celulares. Segue então uma informação útil que os comerciantes de celulares não divulgam, uma espécie de vingança para quando roubarem seu celular:

Para obter o número de série do seu telefone celular (GSM), digite *#06# (asterisco+cerquilha+zero+seis+cerquilha), Aparecerá no visor um código de 15 algarismos.

Esse código é único! Anote-o, e o conserve com cuidado. Se roubarem seu celular, telefone para a sua operadora e informe este código. O seu telefone poderá então ser completamente bloqueado, mesmo que o ladrão mude o "Chip"! Provavelmente você não recuperará o aparelho, mas quem quer que o tenha roubado não poderá mais utilizá-lo! Se todos tomarem esta precaução o roubo de celulares se tornará inútil! Envie isto a todos os seus contatos, e não se esqueça de anotar o seu número de série!!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Saint Exupéry

Cada um que passa em nossa vida passa sozinho...

Porque cada pessoa é única para nós, e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida passa sozinho, mas não vai só...
Levam um pouco de nós mesmos e nos deixam um pouco de si mesmos.
Há os que levam muito, mas não há os que não levam nada.
Há os que deixam muito, mas não há os que não deixam nada.
Esta é a mais bela realidade da vida...
A prova tremenda de que cada um é importante e que ninguém se aproxima do outro por acaso...

Saint Exupéry

domingo, 23 de setembro de 2007

Pérolas...

Recebi esse e-mail e vou postar por achá-lo interessante:
Laura Schlessinger é uma personalidade da rádio americana que distribui conselhos para pessoas que ligam para o seu show.
Recentemente ela disse que a homossexualidade é uma abominação de acordo com Levíticos 18:22 (Antigo Testamento) e não pode ser perdoado em qualquer circunstância.

O texto abaixo é uma carta aberta para Dra. Laura, escrita por um cidadão americano e também disponibilizada na Internet.


"Cara Dra. Laura:
Obrigado por ter feito tanto para educar as pessoas no que diz respeito à Lei de Deus. Eu tenho aprendido muito com seu show, e tento compartilhar o conhecimento com tantas pessoas quantas posso. Quando alguém tenta defender a homossexualidade, por exemplo, eu
simplesmente lembro que Levíticos 18:22 claramente afirma que isso é uma
abominação. Fim do debate.
Mas eu preciso da sua ajuda, entretanto, no que diz respeito a algumas leis específicas e como segui-las:
a) Quando eu queimo um touro no altar como sacrifício, eu sei que isso cria um odor agradável para o Senhor (Levíticos 1:9). O problema são os meus vizinhos. Eles reclamam que o odor não é agradável para eles. Devo matá-los por heresia?
b) Eu gostaria de vender a minha filha como escrava, como é permitido em Êxodo 21:7. Na época actual, qual você acha que seria um preço justo por ela?
c) Eu sei que não é permitido ter contato com uma mulher enquanto ela está em seu período de impureza menstrual (Levíticos 15:19-24). O problema é: como é que eu digo isso a ela ? Eu tenho tentado, mas a maioria das mulheres toma isso como ofensa.
d) Levíticos 25:44 afirma que eu posso possuir escravos, tanto homens quanto mulheres, se eles forem comprados de nações vizinhas. Um amigo meu diz que isso se aplica a mexicanos, mas não a canadenses. Você pode esclarecer isso? Por que eu não posso possuir canadenses?
e) Eu tenho um vizinho que insiste em trabalhar aos sábados. Êxodo 35:2 claramente afirma que ele deve ser morto. Eu sou moralmente obrigado a matá-lo eu mesmo?
f) Um amigo meu acha que mesmo que comer moluscos seja uma abominação (Levíticos 11:10), é uma abominação menor que a homossexualidade. Eu não concordo. Você pode esclacer esse ponto?
g) Levíticos 21:20 afirma que eu não me posso aproximar do altar de Deus se eu tiver algum defeito na visão. Eu admito que uso óculos para ler. A minha visão tem mesmo que ser 100%, ou pode-se dar um jeitinho?
h) A maioria dos meus amigos homens apara a barba, inclusive o cabelo das têmporas, mesmo que isso seja expressamente proibido em Levíticos19:27. Como devem eles morrer?
i) Eu sei que tocar a pele de um porco morto me faz impuro (Levíticos11:6-8), mas eu posso jogar futebol americano se usar luvas? (as bolas de futebol americano são feitas com pele de porco)
j) O meu tio tem uma fazenda. Ele viola Levíticos 19:19 plantando dois tipos diferentes de vegetais no mesmo campo. Sua esposa também viola Levíticos 19:19, porque usa roupas feitas de dois tipos diferentes de tecido (algodão e poliester). Ele também tende a xingar e blasfemar muito. É realmente necessário que eu chame toda a cidade para apedrejá-los (Levíticos 24:10-16)? Nós não poderíamos simplesmente queimá-los numa cerimônia privada, como deve ser feito com as pessoas que mantêm relações sexuais com seus sogros (Levíticos 20:14)?
Eu sei que você estudou essas coisas a fundo e então estou confiante de que me possa ajudar. Obrigado novamente por nos lembrar que a palavra de Deus é eterna e imutável.
Seu discípulo e fã ardoroso.

sábado, 22 de setembro de 2007

Dar ou fazer amor?

Dar ou fazer amor...


(Autoria: Luiz Fernando Veríssimo)



Dar não é fazer amor. Dar é dar. Fazer amor é lindo, é sublime, encantador, é esplêndido. Mas dar é bom pra cacete. Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca... Te chama de nomes que eu não escreveria... Não te vira com delicadeza... Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom. Melhor do que dar, é só dar por dar. Dar sem querer casar... Sem querer apresentar para mãe... Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo. Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral... Te amolece o gingado... Te molha o instinto. Dar porque a vida é estressante e dar relaxa. Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã. Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito. Dar sem ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro. Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos. Mas dar é dar demais e ficar vazio. Dar é não ganhar. É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir. É não ter alguém para querer casar, para apresentar para mãe, para dar o primeiro abraço de Ano Novo e para falar: 'Que que ce acha amor?'. É não ter companhia garantida para viajar. É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia. Dar é não querer dormir encaixadinho... É não ter alguém para ouvir seus dengos... Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito. Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.


Esse sim é o maior tesão. Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar!

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Lelo.............É tú hoje

Isso é o que dá emagrecer demais... Eu avisei: Tinha que ser uma plástica nas pelancas!!!

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Ser feliz...


Imagem copiada de: www.thehillthatbreathes.com/.../maggio_4_11.jpg
Durante um seminário para casais, perguntaram à esposa:
- Seu marido lhe faz feliz? Ele lhe faz feliz de verdade?
Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando segurança. Ele sabia que sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento.
Todavia, sua esposa lhe respondeu com um 'Não', bem Redondo...
- Não... Não; não me faz feliz (neste momento, o marido já procurava a porta de saída mais próxima). Não me 'faz' feliz... Eu sou feliz. O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. E continuou dizendo: - Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida; pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância, sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta vida muda constantemente... O ser humano, as riquezas, meu corpo, o clima, meu chefe, os prazeres etc... E assim, poderia citar uma lista interminável. Decido ser feliz... Às demais coisas eu chamo 'experiências'; esqueço-me das experiências passageiras e vivo as que são eternas; amar, perdoar, ajudar,compreender, aceitar, consolar. Lembro-me de viver de modo eterno. Há pessoas que dizem: 'Hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque alguém não soube me dar valor...'


Moral da história:
SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém tenha lhe machucado, mesmo que alguém não lhe ame ou não lhe dê o devido valor. Peça apenas a Deus para que Ele lhe dê serenidade para aceitar as coisas que você não pode mudar, coragem para modificar aquelas que pode, e sabedoria para reconhecer a diferença.

Não esqueça nunca disso: a gente só vive uma vez.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Sentir...

Primeira vez que eu te vi
Meu coração não fez clique
Se ouvi ou vi, não vivi seu clique, seu trique-trique

Não vi sushi, sashimi, nem eros, nem afrodite
Primeira vez que eu te vi
Primeiro vi seus limites

Vi, não vivi, Não senti onda por ti, não senti
Nem o menor apetite. Não senti o tremelique
Senti

Não me deu onda por ti, Não vivi...
Não senti frenesi, nem o menor apetite
Não senti tremelique, senti
Não vi nenhum colibri, Não vi sua "bad trip"

Sino batendo, não ouvi, nem vi se havia convite...
Sol, búzios, nós dois ali, com ares de casal 20
Nem com os olhos comi, Nem "veni", nem "vidi" nem "vinci"Vi, não vivi
Não senti onda por ti, não senti
Nem o menor apetite, Não senti o tremelique, senti
Não me deu onda por ti
Não vivi, Não senti frenesi. Nem o menor apetite...
Não senti tremelique

Senti Primeira vez que eu te vi, contive os meus palpites
Falei de rilke, leminski, Assim que vi seus grafites
Vi, não vivi. Não senti onda por ti, não senti...Nem o menor apetite
Não senti o tremelique. Senti. Não me deu onda por ti
Não vivi

Não senti frenesi. Nem o menor apetite. Não senti tremelique, Senti...

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

E a fé...

Uma das coisas que mais me desagrada é receber correntes, orações, súplicas e etc...
Se leio e descarto vou pro fogo do inferno. Se repasso sou chamado atenção pelas pessoas que enviei...
Mas...
Pra não correr riscos, afinal, gato escaldado tem medo de água fria:

domingo, 16 de setembro de 2007

Quanto você vale?

Peça para um publicitário descrever um botão de camisa,
você ficará deslumbrado com tantas funcionalidades que ele vai achar para o botão
E vai até mudar o seu conceito sobre o "pobre" botãozinho.

Peça para uma pessoa apaixonada descrever a pessoa amada,
Aquela pessoa bem "feiazinha" Que você conhece desde a infância
E vai até pensar que ele está falando de outra pessoa.
O apaixonado enche a descrição de delicadezas, doçura e gentilezas,
Transformando a fera em bela em instantes.

Peça para o poeta descrever o sol e a lua,
E você vai se encantar pelos poderes apaixonantes da lua,
Pela beleza do sol que irradia seus raios como se fossem gotas do milagre divino
No arrebalde da tarde quente onde o amor convida os apaixonados
Para viver a vida intensamente...

Peça para um economista falar da economia mundial
E tome uma lição de números e mercados, Bolsas e câmbios oscilantes, inflação e mercados emergentes, E se não sair de perto, Vai acreditar que em breve teremos a maior recessão da história e que A China é o melhor lugar do mundo para se viver.
Agora,
peça para uma pessoa desanimada ou depressiva falar da vida,
Do sol, da lua, dos botões, Das rosas e do amor para você ver.
Pegue um banquinho e um lenço e sente-se para chorar.
É só reclamação, frustração, dores, misérias e desconfiança geral.
Você sente a energia te contaminando, Vai fazendo mal,
Vai te deixando sem forças, Porque os desanimados, Os reclamões e depressivos tem o poder
"vampiresco" de sugar energias do bem e transformar em medo, E o medo paralisa as pessoas de tal forma Que fica difícil até o mais simples pensar.

E você? Como é que você descreve a sua vida? Quem é você para você mesmo? Como seria um comercial da sua vida? Como você venderia o produto "você"?

Você é barato, tem custo acessível ou é daquelas figuras caras, Daquelas que não tem tempo para perder com a tristeza e com o passado? Você tem 1001 utilidades? Aliás, você vive em que século mesmo? São os teus olhos que refletem o que vai na sua alma, E o que vai na sua alma se reflete na qualidade de vida que você leva.
É O seu trabalho que representa o seu talento, ou não.
Por isso, não tem outro jeito,
Seja o melhor divulgador de você mesmo, valorize-se, Esteja sempre pronto para dar o seu melhor, Com seu melhor sorriso, Com sua melhor roupa, Com seu melhor sentimento,
Com suas melhores intenções, Com sua gentileza sempre pronta Para entrar em ação.

Seja OMO, BRASTEMP, Lux de Luxo, E se for chocolate, que seja logo Godiva, suíço e caro,
Porque gente especial igual a você não existe em nenhum mercado, E tem que valer sempre mais.

VALORIZE-SE!, não importa o que você faz, Importa sim como você faz,
Isso sim, faz toda a diferença.

Paulo Roberto Gaefke

sábado, 15 de setembro de 2007

É isso. Só isso...

Vamos combinar: Tem coisa mais chata que ouvir opiniões sem pedir?
Pois é. Tem gente que opina - embora não solicitada - e resolve expressar qualquer comentário acerca do tema... Nem chá de bússola resolve. PEGA O BECO CAFUÇU!!!!!
Vou ser lógico para com todos: Querem seguir um conselho do pior dos conselheiros?

"Acorde arrependido, mas não durma com vontade"


sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Nem todo pecado é mortal...

A Bíblia sacrossanta promulga em seus estatutos bíblicos que os 10 pecados mortais devem ser evitados e combatidos, e ainda, os 07 pecados capitais devem ser evitados a ferro e fogo. Ora, isso há milênios passados...


Se Moisés inventasse de chegar ao mundo, aliás, mais perto de nós, aqui pelo Brasil nesses idos de vacas, pensões e absolvições, certamente ela faria não só 10 mandamentos e nem a Bíblia citava só 07 pecados capitais, e sim uma constituição de mandamentos, tal a grandeza das falhas humanas.

Mas cá estou passando da idéia do texto...

O que me trouxe aqui as parcas linhas foi uma velada cobrança da Rainha Mab, “a Venenosa”. Sim, ela disse que eu tenho um pecado mortal e que esse pecado se alinha a linha tênue do erotismo (detalhe, ela, a prima cronista multipolivalente é erótica)...

Falemos da gula. Oh pecado mortal que remonta os séculos santos e seus povos. Fico cá pensando harmoniosamente de um saco de jujubas: desde aquele tempo Jesus já via que a fome do povo era exagerada. Todavia, eu prefiro pensar que era a falta de comida que alimentou a gula daquele povo. Também, cá pra nós, a dieta era pobrinha né? Peixe e pão... Fala sério... Os doces sem criatividade, o açúcar era só de mel. As frutas não eram suculentas tendo em vista a geografia e o ecossistema do lugar. E chocolate então! Nossa, como sobreviviam sem ele? (Nota: o chocolate é 1.500 AC – Todavia, lá no oriente médio e na Ásia menor não existia essa maravilha contemporânea)

... Epa! Acho que estou cometendo mais um pecado: A Língua! (Não citai o Santo nome em vão)

Pois bem. Não vou mentir. Sou pecador. Adoro comer. Comer bem. Não abro mão de farinha. Nem feijão. Adoro Petit Gateau. Adoro Papai com Cassis. Sou fascinado por doce de leite caseiro e de frutas (cajus, bananas, Goiaba) Me acabo no brigadeiro de leite moça com nescau... E tem mais: Eu vou falar – Não vou Falar - Eu vou falar – Não vou Falar – VOU FALAR! Apontem-me oh Cancões sanguíneos e sinérgicos, qual de vocês não crescera ao redor de uma mesa? As conversas, as lágrimas e os sorrisos eram celebrados em volta dela, prova viva que ser glutão, ops, que a gula é nossa amiga desde a tenra infância.


E concluo com o seguinte desejo: Que nenhum de nós ao abrir a geladeira, veja nesse eletrodoméstico a filial do pólo norte: Água e gelo. JAMAIS

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Normose por Marta Medeiros


Nós e a Normose – Martha Medeiros

Lendo uma entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, considerado o fundador da Ioga no Brasil, ouvi uma palavra inventada por ele que mepareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão.
Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar. O sujeito "normal" é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido. Quem não se "normaliza" acaba adoecendo. A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento. A pergunta a ser feita é: quem espera o que de nós?

Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas? Eles não existem. Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado. Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha "presença" através de modelos de comportamento amplamente divulgados. Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for Todos.

Melhor se preocupar em ser você mesmo. A normose não é brincadeira. Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa. Você precisa de quantos pares de sapato? Comparecer em quantas festas por mês? Pesar quantos quilos até o verão chegar? Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias. Um pouco de auto-estima basta. Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo. Criaram o seu "normal" e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante.

O normal de cada um tem que ser original. Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros. É fraude. E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.

Eu não sou filiada, seguidora, fiel, ou discípula de nenhuma religião ou crença, mas simpatizo cada vez mais com quem nos ajuda a remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.
Martha Medeiros (Jornal Zero Hora - Porto Alegre - 05.08.07)

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

V E R G O N H A


Esse Brasil... Esse Senado... Esses nossos votos...

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Eu vi você... Prefiro quando não vejo...

Fragmentos de "Jogo Perigoso" textualizado desde narração de Bethânia:Eu vou te contar, que você não me conhece. E eu tenho que gritar isso porque você esta surdo e não me ouve. A sedução me escraviza a você.
Ao fim de tudo você permanece comigo. Mas preso ao que EU CRIEI e não a mim...
E quando mais falo sobre a verdade inteira, um abismo maior nos separa.
Você não tem um nome, eu tenho! Você é um rosto na multidão e eu sou o centro das atenções.
Mais a mentira da aparência do que eu sou, e a mentira da aparência do que você é...
Porque eu, eu não sou o meu nome e você não é ninguém.

O jogo perigoso que eu pratico aqui, ele busca chegar ao limite possível de aproximação através da aceitação da distância e do reconhecimento dela.

Entre eu e você existe a notícia que nos separa. E Eu quero que você me veja a mim. Eu me dispo da notícia. E a minha nudez parada te denuncia e te espelha.
Eu me delato. Tu me relatas. Eu nos acuso e confesso por nós, assim me livro das palavras com as quais você me veste.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

domingo, 9 de setembro de 2007

sábado, 8 de setembro de 2007

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

As três Marias

Meninas do Brasil - Moraes MoreiraTrês meninas do Brasil, três corações democratas. Tem moderna arquitetura ou simpatia mulata, Como um cinco fosse um trio, como um traço um fino fio, No espaço seresteiro da elétrica cultura.
Deus me faça brasileiro, criador e criatura. Um documento da raça pela graça da mistura, Do meu corpo em movimento, as três graças do Brasil, Têm a cor da formosura...
Se a beleza não carece de ambição e escravatura, E a alegria permanece e a mocidade me procura, Liberdade é quando eu rio, na vontade do assobio, Faço arte com pandeiro, matemática e loucura...

Serenatas do Brasil, eu serei três serenatas. Uma é o coração febril, a outra é o coração de lata. A terceira é quando eu crio na canção um desafio, Entre o abraço do parceiro e um pedaço de amargura...

"Se eu ganhasse o mundo inteiro, de Cenira a Katarina, De Kalyne a Karolina, e os mistérios de Klarisse... Se teu nome principia, Marina no amor Maria... Só faria melodias com a beleza das meninas" (treho modificado pelo Tio Coruja)

Quando o povo brasileiro viu Irene dar risada, Clementina no terreiro restaurando a batucada, Muito além de um quarto escuro, nos olhos da namorada, Eu sonhava com o futuro das meninas do Brasil...

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Regras de Jabor...

É triste quando a mulher:

1) Usar esmalte com uma florzinha (ou estrelinha) em uma das unhas combinado com a outra mão (no pé já é caso de internação).

2) Salto de acrílico (a não ser que vá fazer um filme pornô ou agradar o namorado fetichista).

3) Lente de contato colorida. Essa é uma das tenebrosas campeãs. Além de dar uma enorme vontade de lacrimejar de aflição (para quem está de frente com o ser), parece que estamos diante de uma personagem do próximo filme do X-Men.

4) Meia-calça cor da pele , tipo Kendall para o inverno (a não ser que tenha mais de setenta anos ou use debaixo da calça em caso de frio extremo). Em hipótese nenhuma deve ser usada com saia e sandália aberta.

5) Calça justa demais, que aperte as partes íntimas (fica parecendo uma pata de camelo).

6) Descolorir os (muitos) pelos da barriga, o famoso "caminho da felicidade". Melhor depilar, caso contrário, é melhor procurar um namorado que tenha colocado blondor no bigodinho. Farão um lindo par.

7) Unha do pé grande, maior do que onde termina o dedo, além de ficar muito feio pode ser um perigo fazendo "carinho" com o pé, no marido ou namorado. Se estiver solteira, vá à praia de meia.

8) Calça jeans com muitas aplicações (rosas coloridas, tachas, strass, etc.). Tudo em exagero polui o visual e esse tipo de calça tem muita informação. Usada junto com o item 2 é uma das piores composições. Se pretende sacanear algum namorado (ou ex), chame o para jantar ou dançar, e vá assim. CLÁÁÁÁÁSSICA...eu tb tenho kkkkkk!!!

9) Perfume Paris, do Yves Saint Laurent . Se não estiver na terceira idade não tem desculpa. As pessoas ao redor não merecem isso e nem todo mundo carrega Neosaldina na bolsa. Usar no verão então, é sadismo.

10) Calça legging com tamanco de madeira. Se você não estiver numa refilmagem de "Grease nos tempos da brilhantina" , use outra maneira de chamar a atenção. Há outras (e muito melhores) maneiras de um cara te achar gostosa.

E Homens também tem regras;

1) O trio mais famoso do que o do McDonalds: pochete, bermuda jeans e sandália papete. Se vier acompanhado do celular (na capinha) na cintura então.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk É caso para fingir que não conhece.

2) Blazer com gola rolê por dentro. É o figurino preferido de 10 em cada 10 novos cabeleireiros recém bem-sucedidos na cidade. Esse tipo acha esse conjunto o uniforme da "elegância". Geralmente abrem salão na cidade com os nomes de Roberto's Coiffeur, Cabral's, Antonio's e por aí vai.

3) Sapato social de "franjinha" (aquele detalhe de penduricalho em cima). Se for curto a ponto de aparecer a meia branca por baixo, a coisa beira a piedade. Esse tipo fica ótimo num dublador de Michael Jackson cantando "Billie Jean" no Largo da Carioca.

4) Calça de cintura alta , a chamada "Saintropeito". Cuidado com os testículos! Eles não têm culpa se você se veste mal. Gerentes de churrascaria rodízio costumam adotar esse visual acompanhado de uma vistosa camisa vermelha de seda javanesa.

5) Perfume KOUROS (Yves Saint Laurent). Num acampamento pode ser usado como repelente (pena dos seus companheiros de viagem). Um cara que usa esse perfume se torna inesquecível. O trauma nas pessoas ao redor é irreversível.

6) Essa vai doer em muito "Maurício" mas é a minha opinião: Casaquinho de lã jogado nas costas e amarrado na frente. Esse visual geralmente vem acompanhado de um cabelo arrumado pela mamãe a " La Roberto Justus ". Tem solução, mas tem que ser mudado ainda na infância ou no máximo adolescência. Depois fica difícil.

7) Unha suja (e sem cortar). Se você não for o mecânico Pascoal da novela "Belíssima", pode ter certeza que brochará sua namorada ou pretendente. Caso seja bonito como o Gianechinni, ela será somente um pouco mais tolerante, entretanto, irá pedir para limpá-las assim que acabar a noite de fetiche com um desleixado. Não esqueça também de aparecer aqueles pelinhos horríveis que por ventura saiam do nariz ou da orelha - em nome da higiene, please!!!!

8) Base incolor na unha. Triste amigo. Só limpar e cortar já é suficiente. Cuidado se tem esse hábito, pois daqui a pouco estará pedindo "francesinha" no salão.

9) Fazer sobrancelha. Se for tirar um fio maior, ok. Agora, se for limpar e afinar nas extremidades, é melhor tomar cuidado. Daí para usar rímel e delineador é um pulo. Não estranhe se vier uma vontade incontrolável de chamar um amigo de infância para assistir "Brokeback Mountain" comendo pipoca light.

10) Cueca furadinha tipo antiga Adams de cor (vermelha, amarela, marrom,etc.. .). Amigo, por favor, treine tirar a calça puxando a cueca junto. Nenhuma mulher no mundo agüenta esse choque visual. Se ela vir a sua cueca é provável que você fique na mão (literalmente).

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Carta de Alagoas a Renan Calheiros

Carta aberta ao Senador Renan Calheiros - Publicado por Mendonça Neto, Jornal Extra - Rio de Janeiro.
Imagem do visgodejaca.wordpress.com/2007/06/

"Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz".


As vacas de Renan dão cria 24 h por dia. Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas!
Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas. Do menino ingênuo que eu fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978 – que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro daditadura militar - você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem nunca a ousar como os bandidos. Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitória não pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino, que é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse qual fosse o preço, Renan Calheiros nunca mais seria o filho do Olavo, a digladiar-se com os poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de dinheiros. Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, descobriria um atalho, um mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe, um dia derrotaria todos eles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados cujo serviço exclusivo era abanar, durante horas, um leque imenso sobre a mesa dos usineiros, para que os mosquitos de Murici (em Murici, até os mosquitos são vorazes) não mordessem a tez rósea de seus donos: Quem sabe, um dia, com a alavanca da política, não seria Renan Calheiros o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho onde seu pai, humilde, costumava ir buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos. Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca. Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada de Fernando Collor, aproximaram-se dele e se aliaram, começou a ser parido o novo Renan. Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito. Os seus colegas de Universidade diziam isso. Longe de ser um demérito, essa sua espessa ignorância literária faz sobressair, ainda mais, o seu talento de vencedor. Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você o combustível do ódio à pobreza e o ser pobre. E Renan Calheiros decidiu que, se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria em tudo. Haveria de ser recebido em Palácios, em mansões de milionários, em Congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto, todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seriam rebatizados em Fausto e opulência; "Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo do Rei." Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: "A alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível." Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: "Suje-se, gordo! Quer sujar-se? Suje-se, gordo!" Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Nesse mandato, nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seu caso, nada sobrou do naufrágio dasilusões de moço! Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou essa sua campanha com US1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista Milton, enquanto você esperava, bebericando, no antigo Hotel Luxor, Av. Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho. E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-lo nas estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a qualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha - e é tudo seu, montanha e glória - ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa rindo, e cujos olhos indecifráveis intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe.

Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem, na política brasileira, a tem? Quem, neste Planalto, centro das grandes picaretagens nacionais, atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público? ACM, que, na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que exibe talentos com a mesma sem-cerimônia com que cultiva corruptos? José Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de ter apanhado uma tunda de você, virou seu pai-velho, passando-lhe a alquimia de 50 anos de malandragem? Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O presidente Lula, que deu o golpe do operário, no dizer de Brizola, e hoje hospeda no seu Ministério um office boy do próprio Brizola? Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou o Supremo Tribunal Federal? No velho dizer dos canalhas, todos fazem isso, mentem, roubam, traem. Assim, senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta pública e privada, tem a quase unanimidade deste Senado de Quasímodos morais para blindá-lo. E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra - Siba - é o camareiro de seu salvo-conduto para a impunidade, e fará de tudo para que a sua bandeira - absolver Renan no Conselho de Ética - consagre a sua carreira. Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o jeito sestroso com que ele defende o chefe... É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: quero absolver Renan. Que Corregedor!... Que Senado!...Vou reproduzir aqui o que você declarou possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura: 1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil, 2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil, 3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil, 4) Casa na Barra de São Miguel de R$ 350 mil ... E SÒ. Você não declarou nenhuma fazenda, nem uma cabeça de gado!! Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$1 milhão, e sua casa na Barra de São Miguel, comprada de um comerciante farmacêutico, vale mais de R$ 2.000.000.Só aí, Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCA DE R$ 5.000.000. Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhões, como comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome de laranjas? Que herança moral você deixa para seus descendentes? Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena? Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário de Murici. E você respondeu: "Não tenho uma só tarefa de terra. A vocação de agricultor da família é o Olavinho." É verdade, especialmente no verde das mesas de pôquer! O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices. Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento desonesto e mentiroso. Hoje perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por causa de gente como você!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Quem é você...

Sou apaixonado pela Música Popular Brasileira. Logo, todo e qualquer som que passe uma mensagem boa eu curto. Claro que amo as Divas do MPB. Todas. Desde a sutileza de Gal a acidez de Ana Carolina... São fenômenos de voz. Cada uma com seu estilo. Bethânia, Zizi, Fafá, Nana Caymmi, Angela Rorô, Elza Soares, Ivete, Daniella Mercury, Zélia Duncan... Enfim, são muitas. E diante dessa seleção que oscila entre o convencional, regional e contemporâneo, gosto de viajar nas letras condicionando ao meu estado de espírito, e nessa terça-feira, além de ouvir Temporada das Flores (Daniella e Leoni), achei entre as ondas uma letra de Isolda e Eduardo Dusek na voz da baiana Simone. Postei abaixo fazendo algumas alterações na composição textual. Dessa forma, eu aproximo o real daquilo que espero...
Quem será, que me chega na toca da noite. Vem nos braços de um sonho que eu não desvendei. Não conheço o teu beijo, e não vejo teu rosto. Quem será que eu quero e ainda não encontrei...
Que sorriso aberto, Um olhar tão profundo, Que disfarce será que usa pro resto do mundo. Onde será que você mora, em que língua me chama, Em que cena da vida haverá de comigo cruzar... Que saudade é essa do encontro que eu não tive. Porque é que te sinto se nunca te vi. Será que são lembranças de num tempo esquecido, Ou serão previsões de te ver por aqui... Então vem. Me desvenda esse sentido que me faz renascer, Faz do sonho algo lindo Que me faça viver...
E se fiz, com os céus, algum trato, Esclarece esse fato que me faz compreender. Desse beijo, esse abraço na imaginação. E descobre o que guardo pra ti em meu coração, Mas deixe eu sonhar, deixa eu te ver, Vem e me diz quem é você...
Mas deixa eu sonhar, deixa te ver. Vem e me diz quem é você”.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Temporada Das Flores - Daniela Mercury - Leoni


Que saudade!
Agora me aguardem
Chegaram as tardes de sol a pino
Pelas ruas
Flores e amigos
Me encontram vestindo
Meu melhor sorriso
Eu passei um tempo
Andando no escuro
Procurando
Não achar as respostas
Eu era a causa
E a saída de tudo
Eu cavei como um túnel
Meu caminho de volta
Me espera, amor
Que eu estou chegando
Depois do inverno
A vida em cores
Me espera, amor
Nossa temporada das flores
Eu te trago
Um milhão de presentes
Que eu achava
Que já tinha perdido
Mas estavam
Na mesma gaveta
Que o calor das pessoas
E o amor pela vida
Me espera
Estou chegando com fome
Preparando o campo
E a alma pras flores
E quando ouvir
Alguém falar no meu nome
Eu te juro que pode
Acreditar nos rumores

domingo, 2 de setembro de 2007

As 03 Cajazeiras


S

G

L








Cada vez mais nítido.
03 mundos. 03 histórias. 03 comportamentos.
não é?

Juju, Dodó e Zuzú.

sábado, 1 de setembro de 2007

Hospital da Restauração - por Roberto Vieira (Médico)

Caros amigos e colegas, Para aqueles que já passaram por plantões no HR, vão passar e aos que, se Deus quiser, nunca passarão. Esse é o retrato mais verdadeiro do que é um plantão no "glorioso" Hospital da Restauração, o que não é diferente no Getúlio ou outra Unidade de Saúde do estado de Pernambuco, e suponho do Brasil.
Abraços, Marcos Berenguer Jr. Médico Residente - Cirurgia Geral - HSE/PE Plantonista da Unidade de Trauma do HR HOSPITAL DA RESTAURAÇÃO - RECIFE
- Sete horas da manhã. Segunda-feira. O médico rendeu seu colega e foi informado que restaram duas cirurgias do plantão noturno. Não havia sala disponível durante a madrugada. O médico segue pelo corredor a procura da maca onde se encontram os dois pacientes aguardando tratamento. No caminho o odor de sangue, fezes e vômitos não incomodam ninguém. 'Ou nos adaptamos ou somos uma espécie extinta', pensa o cirurgião. O corredor está repleto. Mulheres e homens se misturam entre gemidos e preces. No hospital não existe lugar para meio termo: 'Ou nos tornamos religiosos ou ateus'. 'O soro acabou', diz um paciente. 'Eu quero saber do meu filho', murmura uma senhora que sofreu um acidente de carro. Um idoso morre sentado numa cadeira de rodas. Oito horas. No programa de rádio, o governo anuncia a construção de um novo hospital na região metropolitana. Um maqueiro se cala enquanto carrega uma mulher para o Raio-X. O técnico do Raio-X explica que a máquina está quebrada. O ortopedista tenta identificar a fratura pela palpação. Impossível. Alguém informa que vão ligar para a chefia. Uma ambulância pode levar a paciente para fazer o exame em outra unidade. O senhor permanece morto na cadeira de rodas. Nove horas. As duas cirurgias correm bem, mas as tesouras não cortam. Outra cirurgia aguarda, pois a lavanderia não consegue suprir a demanda. Ainda não trocaram a roupa de cama do quarto dos médicos nem dos pacientes. Desde quinta-feira. Alguns carregam os lençóis de casa. A clínica do plantão trouxe medicação de casa para distribuir entre os pacientes. Ela está sozinha com outro colega para atender mais de cinqüenta pessoas e ainda correr para dar parecer nos boxes. Os boxes são o purgatório. O paciente saiu dos corredores e agora divide um cubículo de dois metros quadrados com outro doente. Quem sabe ele consiga o céu da enfermaria. Onze horas. Calor e ar condicionado quebrado. O mau cheiro aumenta. Dois dias sem ver o filho. Uma batida de caminhão conduz mais sete pacientes para a unidade de trauma. Dois chegam mortos. Uma hora. Almoço. Pedras no feijão. Algumas baratas passeiam pelo refeitório. As bandejas com o almoço são distribuídas nos corredores. Dieta hipossódica. Dieta pastosa. Dieta zero. Em observação. Dois acadêmicos perguntam aos anestesistas sobre a profissão. Mas como responder com tristeza para quem ainda sonha? E os médicos mais antigos respondem que a medicina é um sacerdócio. Nada é tão importante quanto curar alguém. Na parede um crucifixo assiste o buco-maxilo ser chamado à pediatria: Um pai espancou uma criança que fraturou vários ossos da face. O oftalmologista vai junto e constata que antes de espancar a criança o pai queimou seus olhos com ponta de um cigarro. Bebida e ciúme. A enfermagem reclama que cada ano está pior que o anterior. Hoje a Restauração atende 'até dor de cabeça'. Cinco horas, um cirurgião toma um tranqüilizante. Melhor tomar dois. No livro de plantão Mais de quatrocentos atendimentos, cinco óbitos, doze cirurgias, dezenove milagres e nenhum sorriso. Noite. Ao sair para dormir depois de quarenta e oito horas nas ruas o médico pensa em tomar um banho, mas lembra que o banheiro dos médicos está quebrado. As muriçocas democraticamente iniciam o seu banquete diário. O médico caminha para o carro na noite quente do Recife. Na rampa do hospital chegam duas ambulâncias. As luzes da Restauração brilham na Agamenon Magalhães. O médico deseja esquecer todo o horror e a miséria que presenciou e ao chegar a casa inicia a rotina de botar a roupa do plantão para escaldar e lavar o corpo inúmeras vezes até diminuir o odor nauseante que domina o seu corpo. Melancolicamente, recordando sua desesperança e a dos pacientes, refaz a mesma pergunta do escritor Primo Levi ao ser libertado de Auschwitz:

"Pode um ser humano, sobreviver ao fato de ter sobrevivido à Restauração?" Roberto Vieira (Médico)

Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...