quarta-feira, 21 de abril de 2010

O albatroz...

Lá, quando eu ouvia o canto do albatroz.
Eu lá sabia o que era um albatroz.
O que eu mesmo queria era lembrar você, O teu cheirinho doce que nasce do ipê.
Sim, eu te perdi como quem perde a voz, e vi secar as águas do Orós,
O sal do mar, a flor de Liz, um beija-flor. Vi meu coração sofrer, eu vi também o que eu nem pude crer... É que o pranto quando molha, desce até manchar, a cerca lá de fora não quer mais armar...

E eu lembrando você, ei, essa saudade atroz, se um de nós aparecer, abro a mala dos lençóis.

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Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...