quarta-feira, 16 de julho de 2008

A primeira noite pós lei.

Nunca fui um notívago de carteirinha, mas confesso que gosto de tomar meu destilado em moderadas doses, de preferência acompanhado de meus amigos e em bons lugares. Quando vi a determinação contida na Lei de Tolerância Zero, questionei se de fato seria fiscalizada ou como tantas outras, cairia em desuso no país da cachaça. Enganei-me. Pegou. E pegou em cheio...

Ontem foi a primeira noite que resolvi encontrar alguns amigos e tomar uma. Uma coca zero, claro!

Gente é INSUPORTÁVEL ver o povo bebendo, rindo, contando piadas, e eu juntando as tampinhas das cocas pra levar pra minhas sobrinhas. E quem quiser que diga que é bobagem minha, mas ficar das 00.15 às 02.40 h sem uma gota de grants (ou similar, ou superior, ou cana mesmo) foi uma experiência indescritível.

Mas, se for para segurança do cidadão, redução de acidentes e o desafogar dos corredores do SUS, diga ao povo que aceito.

Sairei todo dia agora. O que economizar em cachaça vou gastar de álcool, no carro!

E nem adianta questionarem: Ah, mas por que não levar sempre um amigo da vez (chamo de abestalhado da vez). Respondo: Meus amiguinhos e amiguinhas moram na Zona Norte ou na Zona Oeste. O único da Zona sul sou eu e a cantora Gospel Josy. E ela não bebe, mas também não sai de casa.

Voltei pra casa buscando uma blitz a todo custo. Queria por que queria fazer o tal do teste do bafo. Não achei nenhuma. Vai se eu bebo um quartinho de cana só pra aplacar o frio desse inverno equatoriano, era capaz de ficar na 1ª delegacia de plantão.

Nenhum comentário:

Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...