quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

As Pontes e a Travessia.

As pessoas são únicas. Isso é fato. Cada um constrói ao seu redor, um mundo épico que serve para delimitar até onde o outro pode chegar. Mais que uma defesa, isso é uma estratégia. Tal observação me lembra Michael Foucault, “Devemos não somente nos defender, mas também nos afirmar. Não somente enquanto identidades, mas também enquanto força criativa”.


Essas construções que muitos teimam em erguer podem ser muros, calabouços, porões, prisões... Mas eu me contento em construir pontes. Pontes sólidas. Ininterruptas. Seguras. Pontes que sobreviverão a mais cruel tempestade...  E as pontes que eu construí ou as que construirei são livres. Não cobro pedágios. Todos podem passar, circular por elas. E essas mesmas pessoas poderão entrar e sair à hora que quiserem, mas poucos, muito poucos terão residência no vilarejo que carrego no peito.

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Sou o que me convém ser...

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