quarta-feira, 3 de março de 2010

Pernambuco e suas mazelas.

O estado bate recordes de investimentos e progresso. A construção civil reage fortemente. Crise, que crise? A economia dá sinais revigorados de soerguimento... A máquina pública investe em segurança. Novos policiais, viaturas novas, câmeras de segurança, inteligência policial atuante, enfim, tudo que se deve fazer. Vale salientar - e é oportuno fazê-lo - que o rendimento salarial das polícias estaduais estão aquém da sombria realidade financeira desses homens e mulheres. Salvo engano, parece que os congressistas acenam mudanças. Tomara.



O que registro é a cultura de violência social. Pernambuco é um estado histórico em que as coisas se resolvem no estágio bruto - Olho por olho e dente por dente - e a culpa não é governamental. Ora, que existe omissão por parte dos Poderes constituídos, é fato. Mas, tal omissão ou leniência não nos dá o direito ou a licença de matar. Vide o caso Alcides. O meliante matou apenas, pura e simplesmente, para 'não perder a viagem'.

O que urgentemente deve ser feito é um pacto da sociedade contra a miséria. A miséria é a madrasta da violência, prima legítima da impunidade e amiga íntima da corrupção moral que assola nosso humano mundo.

Portanto, pensemos nisso. Se podemos combater e dizimar a miséria, façamos logo. Façamos já. Ajude. Solidarize-se aos que tentam acabar com a miséria. Não se resuma a doar um prato de comida ou uma muda de roupa.

Mude.

Ensine.

Ajude a pescar. Não dê o peixe, nem dê a vara. Ensine seu semelhante a construir sua própria ferramenta de sustento.

Não dê esmolas.


Fazendo isso, diminuiremos gradativamente o número de miseráveis. E seguindo a risca a evolução, não abriremos os jornais matutinos com manchetes: "Cidadão morto por adolescente em sinal de trânsito da cidade".

Um comentário:

JW Entertainment Inc. disse...

É muito pó de Pirlipimpim! Por isso que a gente existe!

Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...