terça-feira, 30 de novembro de 2010

Das recordações e do Caqui.

O que podemos concluir da saudade? A essência da palavra é bem clara: memórias ou recordações de pessoas que convivemos ou que admiramos; de fatos; de locais ou até a de objetos pelo qual tínhamos apreço; No que tange o lado humano, claro que é um sentimento experimentado entre pessoas que estão distantes ou que ficam muito tempo sem se ver.


Qual de nós não foi pego de surpresa ao sentir um cheiro de determinado perfume que de imediato proporcionou uma viagem ao passado que deveria estar conosco até hoje? E sentir sabores de uma época que trazem excelentes recordações?

- Saudade é irmã gêmea da lembrança, e irmã bastarda da solidão...

- No meu caso, tenho alguns ‘detalhes’ que não passam despercebidos nunca. Halls de cereja; Os perfumes Polo, Dimitri, Absinto, Vezzo. Uma Mousse de chocolate me lembra algo que talvez seja um dos mais importantes eventos gastrônomicos que já vivi. E olhe que cheiro de comida é o alarme certo para se ter saudade. A infãncia era ornada pelos cheiros e seus sabores que saiam da cozinha (sobretudo casa de avós). Bebidas também me trazem grandes lembranças, todavia, prefiro esquecer essa parte etílica por uma questão de princípios a zelar... O pós-cachaça nunca era como eu esperava, e a cabeça parecia o invólucro do badalar do sino da Catedral... Músicas então, não nominarei já que não caberia no post. Sem esquecer que até um determinado xampu me lembra momentos inesquecíveis... Mas voltemos ao texto:

Conheço determinada pessoa que bastava ver um caqui (fruto) ou sentir seu cheiro que começava a chorar. Se provasse então, desaguava rios de lágrimas (não digo seu nome por nada neste mundo). Na verdade, essas lembranças causadas por tudo que nos remete ao passado, nada mais são que a falta das pessoas que passaram por nossa vida, cada uma com seu jeito especial... Como as que chegam e nos dão proteção apenas com o olhar. Sua presença nos dá garantia e segurança, nos faz sentirmos tão bem perto delas que basta saber que ela encontra-se ali, ao alcance dos olhos, que o coração e a alma, acalmam. Outras destas pessoas das quais sentimos ou sentiremos saudades são as que nos dizem a palavra certa na hora em que tudo parece errado, e é essa a palavra que tanto havíamos buscado, mas sempre é necessário alguém assoprá-la ao nosso ouvido.

Não esqueçamos daquelas que mesmo distantes nos passam uma energia inexplicável, podem estar a milhares de quilômetros, mas ao aparecer em nossa tela são mágicas. E um simples “Olá” já faz sorrir nosso coração... faz lembrar até uma citação de uma poesia (ou seria poema) de Miguel Falabella (que também não sei se é o autor), que cita: “Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã”,

A saudade que sentimos de alguém que viaja em busca de seus sonhos, realizações, conquistas e anseios é uma dor latente, mas coberta de carinho, pois sabemos que a partida se faz necessária para o engrandecimento e seu progresso. Para essas, torcer que sejam felizes e que colham a vitória com o sabor mais esperado e desejado. E tem o lado bom: teremos um canto para visitar na primeira hora possível. Claro, que de preferência ela não se mude para o Alasca, já seria de grande ajuda.

A saudade por mais dura que possa parecer nos fornece outras sensações e ocorrências. Ela nos faz ter certeza que para a amizade, o amor, o carinho e a consideração, não há e não haverá nunca, limites ou empecilhos para gostar de quem merece a reciprocidade de nossos sentimentos, sejam eles na intensidade que for, na medida em que for, na maneira que for.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Barulhinho Bom, Muito Bom!

Se eu morresse de saudades...



Se eu morresse de saudade, todos iriam saber.
Pelas ruas da cidade, todos poderiam ver.
Os estilhaços da alma, os restos do coração.
Queimado, pobre coitado, pelo fogo da paixão...

Se eu morresse de saudade, mandariam lhe prender.
O povo suspeitaria, que o culpado foi você...
O seu retrato estaria, estampado em cada grão...
Do que de mim restaria, feito areia pelo chão.

Fantasia, fantasia, sedução. Desde o dia em que eu segurei sua mão
Se eu morresse de saudade, nunca iria conhecer
O prazer da liberdade, o dia de lhe esquecer
Se eu morresse de saudade, não poderia dizer
Que bom morrer de saudade, e de saudade viver...

Impressões de um domingo ameno.

O último domingo fiz uma turnê pelas duas cidades irmãs, Recife e Olinda.
Fui ao sítio histórico em companhia de alguns amigos nativos e turistas, já que as prévias do carnaval 2011 (que só vai acontecer em março) já começaram.
Ainda pude circular de carro pelas ladeiras históricas, mas no Alto da Sé, tive que percorrer íngreme espaço até o Pátio das Tapiocas. Nada excepcional por lá encontrei, exceto a iluminação dos arredores muito a desejar. A vista é um espetáculo incontestável, claro. Os quitutes são ponte forte para os glutões, mas o regime antipático que congrego, me impede de tecer comentários.
O pior mesmo foi levar os turistas para o Recife Antigo. A começar pela ausência de banheiros. O cidadão tem que ir até a casa do Sr. Carvalho para encontrar os famigerados WCS químicos. E a odisséia nem começou. Paralelo a inauguração da iluminação do Natal, havia uma feira Japonesa (ou Oriental sei lá) com todas aquelas técnicas milenares, comidinhas, origamis, bonsai, e outra infinidade de cunho cultural e artístico, mas, esquisito mesmo, era a adolescência presente ao evento. Eu na hora que vi um, dois, dez, trinta, cem, duzentos, nossa, cada um mais estranho que outro. Na mesma hora incorporei Regina Duarte: Eu tenho Medo! Todavia, por residirmos em um país livre, onde há total e irrestrita liberdade de expressão, o máximo que pude fazer foi acompanhar de camarote toda desenvoltura de tão extensiva comunidade (sim, não era um grupo, era quase uma cidade). Mas então chegam os Emos. Ai sim, o bicho pega... Eram crianças, não eram adolescentes, parecendo os pés da besta (conforme vaticinava meus avós). E um tal de chororô que me compadecia por inteiro, e se não fosse pela intervenção de meus amigos, eu ia lá perguntar o que danado faziam aquele tanto de menino e menina chorar compulsivamente. Eu não faço ideia a que ponto a humanidade promissora espera do mundo. Eu é que não imaginava que a fantasia fosse tão latente a ponto de jovens tão jovens incorporarem personagens na vida real. Bom, deixando esses episódios pontuais para lá, falemos da pior parte: Ô povo sujo. Gente era o ‘aroma’ de xixi por toda parte... Lixo por todo canto. Aquela fragrância de fritura + xixi que me envergonhou completamente da Cidade do Recife. Sei que a culpa não é da Prefeitura, mas que deveria existir um batalhão de garis lá para amenizar o fato, isso é incontestável. E nosso povo, por sua vez, completamente sem educação, que descarta embalagens, latinhas, papéis e outra infinidade de lixo no chão que ele mesmo pisa. Ta faltando URGENTEMENTE em nossa gente, seja da classe Z a classe AA, noções de civilidade. Depois não aceitam serem criticados por fatores como este que denigrem a sociedade como um todo.

Pela Ciclovia

Vai amanhecendo pela ciclovia, ver você correndo, a vida se irradia
O leme, o lido, a barra, o sábado inteiro, o sol estende o seu tapete-luz só pra você passar...

Mítica manhã dos pescadores, salva-vidas, futevôlei, a bola pega alguém lá no tai chi chuan. É como um balé à beira-mar, olha a bandeira do quiosque é um arco-íris...

domingo, 28 de novembro de 2010

Paciência é questão de foco.

Tenho refletido muito sobre ser paciente. A paciência é uma virtude, mas só quem tem mestrado em Tai Chi Chuan consegue obter da paciência seus mais saborosos frutos. A minha paciência é oportunista. Só funciona na base da reciprocidade. Nada de vãs iniciativas.

Na verdade e em verdade vos digo, na arte da engenharia humana e inter social, por mais que tenhamos facilidade de adaptação, congregação e promoção entre seres, já há sinais de esgotamento no estoque da arte de esperar... Não querer executar novas construções - falta o dom de ensinar- é um fator normal. Encare a reconstrução, readequação ou até ampliação de pontes como a saída viável nestes casos. Mas não ignore os novos métodos de engenharia humana, eles sempre surpreendem positivamente. Basta aceitá-los como o sopro de algo bom, que no fundo você acabará gostando.

Se for preciso, volte à eterna forma de conduzir as coisas ao seu jeito, com seu jeito e por seu jeito. Não que se imponham vontades, não faça isso, a ditadura é uma metodologia em desuso. Mas lembre-se que você já adquiriu uma experiência até considerável em relacionamentos que embasam as escolhas, sejam elas quais forem.

Portanto, não cobre paciência. Derrame-se quente. Impulsivamente. Conscientemente. Mas não faça nada aleatório. Nenhum ato deve ser incoerente (pelo menos se esforce para tal), pois a gente vive aquilo que busca viver, sem filosofias ou escolhas erradas.
De tal modo, na nossa estrada é preciso bem mais que saber a hora certa. É necessário que primeiro se conheça as opções, a relação custo-benefício e as prioridades eleitas. Depois disso, haverá a garantia inexorável de uma paisagem cada vez mais surpreendente.

Muitas vezes perdemos a chance de viver uma felicidade esperada por pura falta de escolha. Nunca pela escolha errada.

Fragmentos.

O tempo passa e engraxa a gastura do sapato, na pressa a gente não nota que a Lua muda de formato... Pessoas passam por mim pra pegar o metrô, confundo a vida ser um longa-metragem...

...O tempo faz tudo valer a pena e nem o erro é desperdício, tudo cresce e o início deixa de ser início, e vai chegando ao meio, ai começo a pensar que nada tem fim...

sábado, 27 de novembro de 2010

Sábado de novembro.

O ano já finda.
E 2010 correu em largos passos ou seriam passos largos? Nem me importa. O que me interessa é saber que em 2011 eu terei a chance de cometer novos erros, mas não repetirei os erros do passado. E assim, de passo em passo, de erro em erro, eu vou acertando. Como disse a genial Elis, Vivendo e aprendendo a jogar. Nem sempre ganhando, nem sempre perdendo, mas, aprendendo a jogar!

Barulhinho Bom, Myllena.

Meu Jeito - Myllena

Qual a melhor forma de te alegrar?
Qual o melhor jeito pra te ver feliz?
Como é que eu falo pra não ter que errar?
Como eu aprendo com o que eu nunca fiz?

Eu sei, que os meus defeitos são grandes demais
Que eu sempre falto no que satisfaz, e ainda desafino no final

Eu sei, que tudo isso tem uma razão, pra tudo tem que haver a solução
E a minha foi achar você.

Vem que eu te espero, e eu quero te dar. Todo o meu medo, meu jeito de amar



sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Deus por Maitê.

Certa feita, li uma reportagem da revista Época em que me acendeu uma centelha acerca da fé - Cheguei a ser discrente - de Deus até. Por muitas vezes tentei personificar e acabei me perdendo nos devaneios impostos pela religião que recebi na infância. Todavia, descobri Deus de uma forma única, e sei o quanto ele é INSUPERÁVEL, e ele, somente ele, nos entende, nos aceita, e nos ama sem restrições. DEUS é excelente. Se võcê não o conhece, tá perdendo um grande tempo.

Abaixo o texto que me referí no inicio. J ahavia publicado em 2007. Mas republico hj. É de Maitê Proença.

"Deus surgiu na minha vida aos 6 anos de idade, e chegou junto com o pecado. Filha de pais ateus, até então, eu não havia sido apresentada a uma coisa nem outra. Um dia colocaram-me num colégio de freiras no qual rapidamente fui atualizada sobre essas questões importantes da vida. Ali aprendi que algumas faltas eram mais graves que outras. Matar, por exemplo. Mas eu nunca matei ninguém... Ah, é? E, quando você caminha, o que acontece com todas aquelas formigas que vão sendo pisoteadas? Assustada, passei meses andando de cabeça baixa para evitar tamanho pecado. Trocaram-me de colégio.
Passou-se um ano, e surgiu o assunto da primeira comunhão. Você não vai fazer? Não sei, o que é isso? É para Deus te perdoar dos pecados. Ahn... Em casa, minha mãe tirava dúvidas a sua maneira: Deus é como Papai Noel, só existe para quem acredita nele. E ela sabia que eu já não acreditava. Assim, pulamos a primeira comunhão.
Aí minha mãe morreu, meu pai pirou, e por coincidência fui parar numa hospedaria para filhos de missionários luteranos americanos, espalhados pelo Brasil. Ali rezava-se antes de cada refeição, e, à noite, por uma hora de fervor, cantavam-se hinos de louvor a Cristo. Éramos 30 meninas e meninos, de 5 a 18 anos, cuidados por um casal que viera de Minnesota com a missão de manter a fé daqueles pirralhos custasse o que custasse. Meu caso deu certo trabalho. Eu não fazia parte da turma, não tinha fé alguma, e era imprescindível integrar-me às crianças cristãs antes que elas se integrassem a meus modos pagãos. Acontece que aquela gente era muito boa, e eu andava numa carência infinita. Então, com o amor que me dedicaram, demorou pouco para que eu me bandeasse de armas e bagagem, pensamentos e espírito para onde a seta luterana apontava. Assim, aos 14 anos, passei a viajar pelo Brasil uma vez por mês, dando testemunhos de minha conversão a Jesus em igrejas protestantes espalhadas pelo país. Aos 16, cansei dessa vida, discuti com o responsável da hospedaria e fui bater na porta de uma igreja. Católica. Você é padre, não é? Pois eu sou órfã, e não tenho onde morar. Padre Xico me convidou para morar na torre da igreja, e ali me instalei por um par de anos. No térreo ficava a sala de estar. O sacerdote morava no 1o andar, o segundo piso servia para hospedar bispos e monsenhores, e no terceiro ficava meu quarto. Certa vez aconteceu um show do Vinicius e Toquinho na cidade, e eu fui conferir. Ao final do espetáculo, fui cumprimentar os artistas, e Toquinho se ofereceu para me levar em casa. Quando pedi que estacionasse na porta da igreja, o moço não entendeu nada. Você mora com o padre? Moro. E você dá para o padre? Não, o padre é casto, e eu sou virgem - não dou para ninguém. As segundas intenções que levaram Toquinho a me acompanhar, tão gentilmente, até minha casa morreram ali. Anos depois, já atriz, eu contei essa história para ele, e ambos demos boas risadas.
A vida foi seguindo. Levou-me para a Europa, e dali para a Ásia, numa peregrinação que durou dois anos. Eu ia a pé, de carona, como desse - e ia conhecendo bem a gente local. Quando se viaja pobre, precisa-se das pessoas, da generosidade delas, de suas gentilezas. Nessa troca diária em que eu também tinha de estar disponível, conheci muita gente boa e simples. E gente simples tem religião. Pelas pessoas, e não por interesse em suas crenças, fui novamente levada a Deus. Agora Ele ganhava várias faces, e as formas de louvá-Lo eram múltiplas e sempre muito fervorosas. Assim, fui percebendo que Deus não dava a mínima se a gente queria chamá-lo de Buda, Maomé, Oxalá ou Jesus. Deus não cabia numa caixinha, nem na minha compreensão, e isso de certa forma me confortava.
Então, quando mais tarde a vida apertou e minhas pessoas começaram a morrer muito pela segunda vez - amigos, meu pai e meu irmão se mataram - e minha solidão precisava de um amor sobrenatural para sará-la, lembrei de Deus, e fui procurá-lo. Quando encontrei, Ele era um Deus maduro e generoso, que me curou por inteiro, e, como que para me separar definitivamente de todo mal, ainda me deu uma filha de presente. Eu que tentava havia dez anos, sem nenhum problema físico, só consegui engravidar quando virei uma pessoa completa, ou seja, de espiritualidade plena.
Não vou contar, porque não cabe aqui, como se deram os milagres de minha vida, mas esse de minha filha aconteceu exatamente nessas circunstâncias.
O Deus que hoje reconheço tem a face feminina, é doce, tolerante, compreensivo e infinitamente bom. É Ele quem me orienta e me encaminha todos os dias em cada momento. Olhando para trás e lembrando de tantas ocasiões em que poderia ter desistido de tudo, mas não o fiz, percebo que sempre houve um clarão ao fim de cada túnel, e que essa luz dava sentido a todos os aspectos de minha caminhada.
Antes, apenas, eu não sabia que a luz tinha um nome. Hoje eu sei."

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

... A gente precisa de...

É um tanto complexo o dar-se ou permitir-se. Doar é um gesto magno. Cândido se é sem pretensões ou gélido quando feito com terceiras intenções.

Mas tem encontros que fluem de tal maneira, que o ato se sobrepõe e desperta sensações no mínimo incomuns. Talvez um lance que desperta os mais hibernais dos animais, e por conseguinte, gera aquele riso besta, bobo por essência.

Já que o ser humano é um bicho complexo por natureza, conhecer o outro só ocorre se nos conhecermos, a priori. -
De que vale a cátedra da conquista se não sabemos o mecanismo da manutenção?

Então, vamos embora amar, literalmente, e sem falsos pudores. Não há necessidade de buscar o tântrico, nem precisa. Basta haver entrega, cooperação, encaixe, pele... Epitelial e côncavo. Doce se assim for ou levemente salobro que é organicamente aceitável já que são sabores bem humanos.

Deixemos o azedume para os que cultivam o azedo e o amargo para os que se acham acima do bem e do mal.

* Baseado nessa premissa da qual acredito piamente, só posso desejar a todos que me cercam é que se permitam. Até por uma questão de conhecimento interno. Saber qual animal mora dentro da gente é tão fundamental quanto comprar pão (foi péssimo isto).

Quinta-feira. Um jogo de cartas marcadas.

O amanhecer hoje foi 'nude'. Sem explicação. Parece que o acordar foi bem mais leve, sem as cúmulus-nimbus que estavam sob o paredão.

Talvez o se dar conta de algumas escolhas nos faz imprimir um ritmo de comprometimento com nós mesmos, e quando vamos comparar o antes e o depois, cai a ficha. Não que venhamos nos arrepender, pelo menos a mim, não cola. Só me arrependo de não fazer. Já citei e repito: Eu prefiro acordar pessimamente arrependido do que dormir ávido de vontade.


Ouvindo Milton Nascimento - Caçador de Mim.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Muita Calma.

Existem filmes que nos fazem pensar. Refletir então, existem centenas deles. Mudar conceitos, promover, integrar, congregar, enfim, a sétima arte tem esse poder. E como o ser humano precisa de estímulos externos para o seu desenvolvimento, películas dão o suporte necessário para isso. Todavia, existem filmes para relaxar. Rir bastante, ou, pernambucanamente falando, 'arriar', ou baianamente citando: 'mangar'. E se é para rir muito, levemente, sem a falsa impressão do políticamente incorreto, vale a pena assistir 'Muita Calma Nessa Hora', do pequeno sábio Bruno Mazzeo, peixinho filho do peixe-mor, Chico Anysio.

Não espere do filme cenários ou locações espetaculares, você não verá. Mas você vai rir. De preferência sem menores de idade, claro. Destaque para Fernanda Souza, Maria Clara Gueiros, Marcelo Adnet e o espetacular Luís Miranda.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

T. E. O

Tolerância, Exercício Obrigatório ( T.E.O)

Deveria existir essa disciplina na universidade. Na academia também deveria existir uma máquina que estimulasse isso. Porém, como é uma virtude que precisamos ter e manter, por si só não é fácil.

A vontade que tenho é esmurrar um saco de boxe. Nem adianta contar até 100, pois contei até 1000 e não adiantou.

Um acessório indispensável...


Vez ou outra, tem acessórios que caem em você como uma luva... Mas só permanecem ornando tua indumentária até a hora que você quer. E, como nem sempre enxergamos o óbvio, passamos batido. Mas não se engane: Existe um dia após o outro desde que o mundo é mundo. A noite no meio, só serve para dividir esse espaço de tempo.

O amor é outra coisa.

Não sei a autoria, mas é muito interessante.
O Amor é outra coisa...

- O amor não traça o seu destino. O nome disso é GPS. O amor é outra coisa.
- O amor não faz o coração bater mais rápido. O nome disso é arritmia. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa à mercê da vontade alheia. O nome disso é Boa Noite Cinderela. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa temporariamente cego. O nome disso é spray de pimenta. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa quente e te leva pra cama. O nome disso é dengue. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz acreditar em falsas promessas. O nome disso é campanha eleitoral. O amor é outra coisa.
- O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez. O amor é outra coisa.
- O amor não te enche de esperanças e perspectivas de sucesso. O nome disso é livro de auto-ajuda. O amor é outra coisa.
- O amor não faz você se sentir frágil e sensível. O nome disso é tensão pré-menstrual. O amor é outra coisa.
- O amor não abre a cabeça das pessoas. O nome disso é traumatismo craniano. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz pular de alegria e esquecer os problemas. O nome disso é carnaval. O amor é outra coisa.
- O amor não é compartilhar absolutamente tudo com o outro. O nome disso é comunismo. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz esquecer-se de tudo. O nome disso é amnésia. Amor é outra coisa.
- O amor não te deixa com falta de ar e um aperto no peito. O nome disso é asma. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz perder a articulação das palavras de repente. O nome disso é AVC. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz arder em chamas. O nome disso é combustão instantânea. Amor é outra coisa.
- O amor não te deixa completamente feliz. O nome disso é Prozac. Amor é outra coisa.
- O amor não te faz sentir borboletas no estomago, o nome disso é fome. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa completamente imóvel. O nome disso é trânsito de Recife. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa molinho e manhoso. O nome disso é Rivotril. O amor é outra coisa.
- O amor não faz seu mundo girar sem parar. O nome disso é labirintite. O amor é outra coisa.
- O amor não te deixa sem chão, o nome disse é cratera. O amor é outra coisa.
- O amor não retribui suas declarações. O nome disso é restituição de imposto de renda. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz olhar pro céu e ver tudo colorido. O nome disso é Réveillon. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz ficar simpático e amoroso de repente. O nome disso é Natal. O amor é outra coisa.
- O amor não te liberta. O nome disso é ALVARÁ DE SOLTURA. Amor é outra coisa.
- O amor não é aquela coisa brega, mas que te remexe todo. O nome disso é Banda Calypso. O amor é outra coisa.
- O amor não te dá a chance de mudar o que está diante de você. O nome disso é controle remoto. O amor é outra coisa.
- O amor não te pega desprevenido e te impulsiona para frente. O nome disso é topada. O amor é outra coisa.
- O amor não faz você dar suspiros. O nome disso é dia de Cosme e Damião. O amor é outra coisa.
- O amor não te faz ver tudo com outros olhos. O nome disso é transplante. O amor é outra coisa.
Ora bolas, então o que é amor?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Querido Diário.

Resolvi mudar. E comecei pelo cabelo.
Conversando com as minhas Gaby Kamura e Cecilia Nunes, em companhia de Lelo Lobo e Emerson Deddho, vaticinei:

- Ora, queria tirar esse dourado enjoado que adorna a caixa craniana... O que vocês acham?

A aprovação foi ampla. Todavia, lembrei que minha mãe e minha irmã vetaram qualquer brusca modificação. Fomos procurar a tinta. Começou um debate desnecessário entre o pseudo quarteto, e eu, a vítima, por não entender nada desta seara, só fazia ouvir...

Caixas para cá, para lá, no chão, e decidiram um loiro escuro que pela amostra da embalagem daria um resultado clean. Mãos a obra. Depois daquela tortura olfativa que passei - sim, é enjoado o cheiro - e após a aplicação de Elseve - de loreal, porque eu mereço - conclui-se o trabalho a 6 mãos. Todos queriam participar da obra prima (sic).

- Fui ver o resultado e só pude fazer uma coisa: GRITAR...

- Que danado é isso no meu cabelo, alguém vai me explicar?

- Eu tô a cara de Maria Regina (Letícia Spiller) em Suave Veneno. E se descontar as devidas proporções, quase idêntica a Marília Pêra em Elas Cantam Roberto em 120, 150, 200 km por hora.

Após lançar o olhar de fúria nestes amigos amados, só pude constatar uma coisa: Já está provado que eu devo controlar minhas ideias.

domingo, 21 de novembro de 2010

Decidido: Sou fã da Dilma Mãe, a Rainha Mãe do Brasil.

Palanques desarmados. A Presidente ainda é algo decifrar. Mas bons ventos sopram sutilmente que a gestão dela tem tudo para ser melhor que do mentor, Lula. Pelo menos, a Nova Inglaterra das Américas é aqui. Temos uma Rainha Mãe: Dona Dilma Mãe! Amei a ideia.


Tédio + Kid Abelha

Fazia um bom tempo que o tédio não latejava tanto... Na verdade, ele sempre existiu, desde os primórdios dos meus dias. Eu é que sempre soube comandá-lo. Conseguia ignorar sua pressão e tirar suas forças antes que ele tirasse as minhas. Mas hoje tá diferente. Acordei com aquela sensação 'de faltando um pedaço'... E isso é péssimo. por mais que patologicamente falando seja um sentimento humano, um estado de falta de estímulo ou do presenciamento de uma ação ou, ainda, um estado repetitivo, a apatia me incomoda por completo. E nem adianta ir para rua. Ele venda os olhos de tal maneira que você acaba não fazendo o óbvio: Viver.

Pérolas para os olhos.

"Estar bem e feliz é uma questão de escolha e não de sorte ou mero acaso.
É estar perto das pessoas que amamos, que nos fazem bem e que nos querem bem.
É saber evitar tudo aquilo que nos incomoda ou faz mal, não hesitando em usar o bom senso, a maturidade obtida com experiências passadas ou mesmo nossa sensibilidade para isso. É distanciar-se de falsidade, inveja e mentiras. Evitar sentimentos corrosivos como o rancor, a raiva, e as mágoas que nos tiram noites de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los.
É valorizar as palavras verdadeiras e os sentimentos sinceros que a nós são destinados.
E saber ignorar, de forma mais fina e elegante possível, aqueles que dizem as coisas da boca para fora ou cujas palavras e caráter nunca valeram um milésimo do tempo que você perdeu ao escutá-las".

Desconheço o autor.

Madrugada de domingo...

E o rio corre pro mar, inexoravelmente.


sábado, 20 de novembro de 2010

Le Premier

... Foram tantos os pedidos, tão sinceros, tão sentidos, que dominou seu asco.
Nessa noite lancinante, entregou-se a tal amante, como quem dá-se ao carrasco.
(Mas que carrasco, se no fundo houve total entrega?)

Ele fez tanta besteira, lambuzou-se a noite inteira, até ficar saciado...
E nem bem amanhecia (anoitecia), partiu numa nuvem fria, com seu GM prateado.
Num suspiro aliviado, bem que tentou virar de lado e pensou até sorrir, mas logo, muito rápido, raiou o dia, e a realidade que gemia, esqueceu até de dormir...
* Citação modificada. Adptada da versão original e animalesca de Geni eo Zepellim.

Derramando o que não dá pra segurar...

Um sábado com muitas coisas a vivenciar, desvendar, provar... Um dia para consagrar as duas horas vespertinas de sexta.




O vídeo é um. A história é outra:

O meu amor é bonito de se ver, de se tocar e sentir.
Quando ele vem com a calma de um deus, os olhos de uma fera, os braços de um ateu
É tão bonito...
O meu amor diz mentiras, e inventa verdades, com as tintas de um grande pintor
Se alguém me diz, que ele pode me ferir, com sua vaidade eu prefiro não saber
Não acredito...

O meu amor imperfeito ou perfeito, fui eu quem quis assim
Haverá quem duvide, dessa paixão sem limite, quem foi que disse que paixão tem razões?
O meu amor é apenas, o maior, o mais bonito, por que não, infinito?
E sou feliz. Sou feliz e sou feliz, e não me importa mais nada
Ó meu amor, meu amor.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Homofobia desmedida

Tanta coisa para se fazer, se discutir, se decidir, e ainda ocorrem fatos desta natureza, e, logo no Rio de Janeiro.
I - É lamentável que se exista preconceito, mas também não é proibido não se gostar de gays...
II - Cada um tem o livre arbítrio para exercer sua opinião, para exercer o contraditório.
III - Agora, atirar em outra pessoa só pelo fato dela ser gay, isso sim é inadimissível.

Por fim: Se não cortarmos isso a tempo, teremos a filial do Irã debaixo de nosso nariz. Fica a dica.

A cigana leu o meu destino...

O conselho emitido pelo Tarot vem através da imagem do arcano IV, chamado “O Imperador”, cuja imagem nos revela uma figura masculina solidamente colocada, irradiando poder e autoridade. O pedido do arcano IV é o da importância de reconhecer a própria força e não depender demais de ninguém. Sempre que dependemos do outro, o outro pode falhar conosco eventualmente e qualquer felicidade excessivamente buscada fora de nós é absolutamente temporária. Procure, neste momento, cultivar a referência do seu próprio poder pessoal e não se deixe levar demais pelos conselhos alheios. Reconheça, em si, a autoridade para comandar sua própria vida.

Conselho: Seja mais independente neste momento.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Somente Hoje.

Somente hoje eu queria acreditar que tudo é verdade. Que as coisas que eu programei seriam suficientes para uma nova construção. Eu queria sim, hoje e sempre, que as ações fossem condizentes com as palavras. Que as trocas de comunicação não se resumissem a vãs diálogos. Que o 'entender' o outro fosse uma prática coerente de doação e participação. Que as novas histórias começassem sem fantasmas nem doentes terminais...

Queria, ainda, não planejar nada que não fosse mútuo. Queria ao menos um milésimo de troca. Uma centelha daquilo que propus e foi solenemente ignorado. Queria ter o poder de persuadir sem espelhos. E tal como o amanhecer que a cada dia me traz a luz, trouxesse à tona a certeza de uma presença não utópica, e sim real, factual, possível...

Ah, como eu queria que minhas palavras tatuassem a ferro e fogo no músculo cardíaco, que minhas demonstrações servissem... Que minhas ações provassem.

Somente hoje eu teria a certeza que nada foi em desnecessário...
Somente hoje eu saberia que não vai ser preciso exterminar por desidratação uma semente forte, imperiosa, lúcida e capaz de mover céus e terras por aquilo que acredita. Natimorto será seu destino, ou deixarei que o 6º pecado capital seja mais forte que a realidade?

Nada importa. A espera de um novo dia me cobra perseverança. Já o relógio exige de mim celeridade. O peito clama por calma. A razão, por paciência. Os amigos só jogam âncoras na tentativa de atracar-me na cosmopolita e avançada serenidade. E eu, ah... Eu queria tudo, Somente Hoje.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Das Pérolas Diárias.

Tá certo. Eu não li nada, sou cego. Não ouvi nada, também sou surdo... Mas não me impeça de gritar. Meu pensamento não me deixa mudo!

Pois o dia tem que ser Brastemp.

Que tal essa inspiração para termos um mega dia feliz?

Vani voltou para nós!

Desde que 'Os Normais' foi lançado na TV aberta, já mostrava que seria um daqueles programas que prendem o telespectador pela graciosidade do humor nonsense, denotando algo disparate, sem nexo ou com nexo e que foge das vias racionais da convivência humana. No caso em tela, de um casal literalmente desmantelado.

Pude sentir na pele, quase que esparadrapamente nos poros, uma situação que permeia como pode alguém ser tão parecido com Vani (Interpretado com Maestria por Fernanda Torres, tanto na TV quanto no cinema) nesta última turnê que pude ir (e as milhas permitiram) lá pras bandas de Curitiba.

Fomos conhecer um Pub Alemão, aliás, um Chopp do Alemão, tradicional ponto de encontro de nativos ou turistas daquela belísisma cidade do sul.

Após brindarmos, Eu, Aninha, Dolls, Rêêêgys, Lila e Vani, foi combinado que a cada brinde por gole (sim, somos mostrados), um dos participantes fizesse um oferecimento ou saudação daquele momento de diversão e entretenimento do nosso grupo. Ao chegar a vez de Vani, sim Vani, o bar lotado, o Chopp estupidamente gelado, as pessoas confraternizando, ela pega seu chopp, levanta a mão e diz: "Heil, Hitler"

Claro que todos os rostos ficaram amarelos e atônitos, só Vani, insistentemente e ingenuamente dizia: Ué, mais ele não era Alemão?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Glitter de Principiante - Kid Abelha

Paula Toller e o Kid Abelha já é conhecida pela voz doce, evocando um passado nem tão distante assim, que é aplicado no cotidiano cada vez mais contemporâneo. Sua nova música mostra isso. Sem a rigidez glamurosa das Divas, sem a impetuosidade das novas vozes safra MPB, mais com o equilíbrio e a sensatez de uma intérprete que canta aquilo que a gente gosta de ouvir, de sentir, de cantar.



Agora que acabou fevereiro e outras águas virão.
De repente deu uma febre de emoção, sem freio.
Devaneios confiados a Iemanjá (pra já)...
Com você me sinto livre pra realizar.

Doze uvas, sete ondas, na verdade sempre estive pronta pro seu amor!

Não vou levar a vida carregada de tristeza...
E deixar essa magia passar batida!
Reluzindo na vitrine Glitter de principiantes, Gloss de beijos de amantes...

Bora que a felicidade convida a seguir, nada de esperar sentado ela surgir... do nada.
Como um ponto G divino sobrenatural, mesmo propriamente dito sendo bem real...
Afinal, todos sabem tudo antes. Todo meu passado foi um passo pro nosso amor...

Não vou levar a vida carregada de tristeza.
E deixar essa magia, passar batida...
Reluzindo na vitrine, Glitter de principiantes... Gloss de beijos de amantes!


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

E tudo é trajetória.

A trajetória do carro. Do voo... Da vida. Dos encontros, das despedidas, da saudade daquilo que a gente nem chega a perder, tendo em vista não possuir...
A trajetória da bala que adentra no organismo e dilacera os órgãos vitais, que corrói de dor e deixa um estrago em todo seu percurso. Trajetória estúpida, acentuada pela teimosia e incerta certeza do amanhã. O projétil segue o seu curso invasivo sem respeitar limites ou etapas. Ele simplesmente agride por ter feito o caminho inverso. Era preciso o sangue se esvair para sabermos disso.

Esse vídeo é muito atual... Muito claro. Passei 3 dias cantarolando ele. Precisava dele o mais rápido possível...




Não perca tempo assim contando história
Pra que forçar tanto a memória, pra dizer...
Que a triste hora do fim se faz notória, e continuar a trajetória é retroceder...

Não há no mundo lei, que possa condenar, alguém que a um outro alguém deixou de amar.
Eu já me preparei, parei para pensar, e vi que é bem melhor não perguntar.

Porque é que tem que ser assim, ninguém jamais pôde mudar, recebe menos quem mais tem pra dar.

E agora queira dar licença, que eu já vou, deixa assim, por favor.
Não ligue se acaso o meu pranto rolar, tudo bem...
Me deseje só felicidade, vamos manter a amizade, mas não me queira só por pena.
Nem me crie mais problemas. Nem perca tempo assim contando história...

domingo, 14 de novembro de 2010

Paciência.

A paciência é uma qualidade fugaz.
Queremos o que queremos quando queremos.
Felizmente, nossas vontades só são realizadas no momento certo.
Mas a espera nos dá a impressão de que nossas preces não foram ouvidas.
Precisamos acreditar que a resposta virá na hora certa.
Já pensou como nossas vidas seriam diferentes hoje se os pedidos de semanas, meses, anos atrás tivessem sido atendidos na mesma hora?
Cada um de nós percorre um caminho único, com lições especiais.
Assim como um bebê precisa engatinhar antes de andar, nós temos de ir devagar,
dando os passos certos rumo ao crescimento.
A frustração só existe porque nosso relógio funciona num tempo diferente do de Deus.
Mas podemos ter certeza de que nossas preces serão atendidas algum dia, em algum lugar, e para o nosso bem.


Autor Desconhecido

sábado, 13 de novembro de 2010

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Essas Estradas.



Estradas nos levam, nos guiam, nos direcionam...

Rodovias, variantes, pistas... Atalhos, caminhos, trechos...
Em todas elas seguimos normas. E não adentramos em sua extensão se não houver um destino já escolhido. Ninguém assume o volante por capricho. É preciso um condutor habilidoso que, redundante, nos conduza. O movimento de pegar a chave e acionar os motores é por demais cauteloso para se fazer sem lógica.

E mesmo que a duração da viagem ou do percurso seja curta ou longa, a paisagem é por demais surpreendente. A cada dia novas surpresas nos são mostradas. Cabe ao nosso olhar, defini-las...

E isso é só para mim.

"Há que diga que é o meu fim... Eu prefiro a vida assim.
Há quem peça pra eu não me apressar, mas meu coração não quer viver batendo devagar..."

Ninguém vai se achar no primeiro lugar se não ultrapassar aquele que porventura estivesse a sua frente. Não haverá remédio ou antídoto para aquilo que não se apresentou como enfermidade. Por fim, nunca haverá vencedor se não houve batalha ou disputa.

A pretensão só existe a outros se nós oferecemos o cabimento para tal. Até as linhas que por hora escrevo são minhas, não as dediquei a ninguém senão a mim. E esse sentimento egoísta deve ser interpretado como decepção. É minha armadura. Eu já seguia rumo à saída, buscando o trinco. E a porta não foi aberta por que EU NÃO QUIS ABRI-LA.

E não existe venda nos olhos. Existiu uma vontade de ficar e só sair quando a respiração ofegante assim determinasse. Não que eu estivesse sozinho, insistindo em algo... mais fui traído por MIM mesmo. Traído pela mania de achar que todos terão a mesma firmeza na palavra ou nas atitudes.
Nunca - E eu disse nunca - afirmarei que sigo em um dia e no outro esquecerei do que havia dito. Gosto de ter e manter apenas uma palavra. Posso até mudar de opinião, jamais de foco.

E quanto as decisões, essas espero tomá-las apenas uma vez. E nada nem ninguém, impedirá que se cumpra o destino, o futuro, ou que quiser ser chamado de amanhã.


"Eu sou de quem deseja ouvir essa canção, sou um turbilhão de emoções sem fim.
Eu sou assim, só uma voz na imensidão, solta na multidão a vida canta em mim..."


Texto produzido ouvindo Isabella Taviani:
1 - Eu Não Moro Na Sua Vida;
2 - Argumentos de Vidro;
3 - Todos Os Erros do Mundo.


quinta-feira, 11 de novembro de 2010

É mais ou menos assim.

Num mundo de verdades e mentiras, todos temos medo da mentira, mas apenas os tolos tem medo da verdade.

Compactar

Os arquivos por mais extensos que sejam, podem ser compactados. Esperanças não. Elas rasgam a pele e cobram da gente uma fatura que nem sempre queremos pagar.

Mas, o que pode ser cobrado se não há nada adquirido?

Já sei: O bilhete da sorte. É isso que buscamos o tempo todo.
- Mais esperar o futuro não é se antecipar ao tempo?
Sei lá. Talvez seja.
Só que o futuro ocorre a cada segundo que ainda vai acontecer. E o passado é, foi, e será, aquilo que vivemos agora. Basta passar apenas um segundo daquilo que se começa.

E cada estrada começa assim: Com o pé!

Bom dia...

Luz do sol, que a folha traga e traduz,
Em verde de novo, em folha, em graça, em vida em força, em luz...

Céu azul, que venha até onde os pés, tocam na terra e a terra inspira e exala seus azuis...

Reza, reza o rio, córrego pro rio, o rio pro mar.
Reza correnteza , roça a beira a doura areia...
Marcha um homem sobre o chão, Leva no coração, uma ferida acesa.
Dono do sim e do não, diante da visão da infinita beleza...
Finda por ferir com a mão essa delicadeza coisa mais querida
A glória, da vida...



quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Tens, Terás...

Tens (Calmaria) - Nana Caymmi
Composição: Ivan Lins / Ronaldo Monteiro


Tens no meu sorriso tua agonia
Tens a festa, tens a dança, tens a cantoria
Tens no meu amor tua teimosia
Tens no meu silêncio tua garantia
Tens na rua a graça e o beijo, tens a fantasia
Tens na mão a faca e o queijo, tens a noite e o dia

Tens na minha ausência tua companhia
Tens a fama, tens a lama, tens a ironia
Tens na minha dor tua moradia
Tens no quarto um cão vigia, tens a valentia
Mas só na minha morte então terás tua moradia
Tens no quarto um cão vigia, tens a valentia
Mas só na minha parte então terás tua calmaria

terça-feira, 9 de novembro de 2010

De todas as coisas.

Reviravolta - Reviravolta - Revira, volta. Páre. Tô tonto!

É complicado entender, é complicado aceitar, é complicado querer e ao mesmo tempo não saber o que decidir.

Oh, céus. Oh sorte.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Responsabilidades

Não que ter responsabilidades se resuma a obrigações profissionais ou de cunho familiar. A 'responsabilidade' é uma virtude inerente a realidade. Desde o amanhecer até o anoitecer, nos deparamos com dezenas de pessoas no nosso caminho. A nossa atitude para com elas é, no mínimo, uma lição de responsabilidade diária. Temos que oferecer carinho, atenção, respeito, generosidade. Gentileza. Em troca receberemos tudo, e dependendo a quem oferecemos, até mais um pouco.
A amizade e o amor são lições diárias de altruísmo e fator preponderante de responsabilidade. A doação mansa e clara, nos torna responsável pela alegria do outro semelhante. E isso é bom.
Portanto, cara pálida, lembremos das nossas responsabilidades intrínsecas. Por mais simples que seja a demonstração ou seu comprometimento para com o outro, jamais esqueça: Consideração é filha legítima da responsabilidade, e uma via de mão dupla, uma dívida que jamais prescreve.

Escorpião.

...E era manhã quando Deus parou diante de suas doze crianças e em cada uma delas plantou a semente da vida humana. Uma por uma, dirigiram-se a Ele para receber sua dádiva:

"Para você, Escorpião: dou uma tarefa muito difícil. Você terá a habilidade de conhecer a mente dos homens mas não permito a você que fale sobre o que aprender. Muitas vezes você será magoado pelo que vê e em sua dor você se afastará de Mim, e se esquecerá de que não sou Eu, mas a perversão de Minha Idéia que está causando sua dor. Você terá tanto do homem, que chegará a conhecê-lo como animal, e lutará tanto com seu instinto animal dentro de si, que perderá seu caminho; mas quando você finalmente voltar a Mim, Escorpião, eu terei para você a suprema dádiva do Propósito.” E Escorpião voltou ao seu lugar...

domingo, 7 de novembro de 2010

Boas Vozes.

A MPB nos revela gratas surpresas sempre. Em um território em que quase diariamente surgem composições de gosto duvidoso, podemos ser brindados com vozes serenas e boas letras, diversificando a mais alta gama de talentos do celeiro musical brasileiro.

Frio -Monique Kessous - Composição: Monique Kessous

Cada vez que eu penso em te ver
Vejo que não dá pra esquecer
Todo tempo que já passou
Tanta coisa ainda ficou
Como pode ser triste assim
Se eu te amo e sei que não tem razão
Eu ainda quero ser seu
Não me importa se eu sentir frio

Se eu sentir frio
Eu fico acordado
Fico ao seu lado até não ter vento
Folhas jogadas
Minhas pegadas
Vão caminhando até você



Por que eu sai hj?

Juro: Se eu ficAsse em cada era bem mais feliz!!!!

O ERRO pleno e absoluto!

E a resposta é NÃO!

sábado, 6 de novembro de 2010

Fragmentos de um Telefonema.

E após mais de 20 minutos de ligação:

...

Ah, meu amigo, quanto tempo nós não conversamos.

- Pois é. Disse eu. Já tem alguns meses que não ouço tuas ladainhas sem fim.

O que é isso, galego. Diz isso não rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

- mais é verdade Clarisse*, tu tem sempre uma comédia na ponta da língua e já faz tempo que não chegou nenhum enredo novo hehehehehehehehe.

- Na verdade Galego, descobri a pouco, que quando 'pequenina', sempre quis ser a Mulher Maravilha... Mas depois de 25 anos de vida, (ou seria de carreira), descobri que virei uma Mulher Rapariga. Não foi isso que mamãe sonhou. Nem mesma eu sonhei para mim.

...


*Clarisse: nome fictício. Nome verdadeiro omitido por razões óbvias. E eu não conto nem sob tortura do DOPS.

Pitty

Me Adora
Pitty
Composição: Pitty / Derrick Green / Andreas Kisser



Tantas decepções eu já vivi
Aquela foi de longe a mais cruel
Um silêncio profundo e declarei:
Só não desonre o meu nome?

Você que nem me ouve até o fim
Injustamente julga por prazer
Cuidado quando for falar de mim
E não desonre o meu nome

Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir

Que você me adora, Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora, Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber

Perceba que não tem como saber
São só os seus palpites na sua mão
Sou mais do que o seu olho pode ver
Então não desonre o meu nome

Não importa se eu não sou o que você quer
Não é minha culpa a sua projeção
Aceito a apatia, se vier
Mas não desonre o meu nome

Será que eu já posso enlouquecer?
Ou devo apenas sorrir?
Não sei mais o que eu tenho que fazer
Pra você admitir

Que você me adora, Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber
Que você me adora, Que me acha foda
Não espere eu ir embora pra perceber

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Tem cheiro de mar.

Hoje é sexta. Sexta-feira como tantas outras que acontecem desde que o calendário foi inventado.

O que fazer hoje?
- Sair com os amigos, rir um pouco, relaxar...
- Conter algumas manifestações íntimas.
- Fazer torcida pelos que merecem torcida.
- Deixar as horas levarem meu dia e ínicio de fim de semana.

A realidade nua e crua nem sempre é a melhor parte do cenário. Mais é real. É fato. Fiz um trato comigo desde o 2º dia do mês: Cumprir o pré-estabelecido, tal como foi assinado o contrato em meados de setembro.

Meu HD guarda dados importantes. Eles falam por si. Não vou ancorar toda uma Nau em apenas uma bóia. Tampouco posso permitir que os arrecifes danifiquem a proa.

Mas vou esperar, tal qual marujo, a hora certa de partir.
Não vou buscar um amor em cada porto, como já ouvi, e também não vou bancar o náufrago, nunca!

Decifrar é preciso.



Eu que falei nem pensar. Agora me arrependo, roendo as unhas
frágeis testemunhas de um crime sem perdão.

Mas eu falei sem pensar. Coração na mão como um refrão de um bolero, e
u fui sincero como não se pode ser...

Um erro assim, tão vulgar, nos persegue a noite inteira
E quando acaba a bebedeira ele consegue nos achar, num bar...
Com um vinho barato, um cigarro no cinzeiro, e uma cara embriagada no espelho do banheiro...

(...) Teus lábios são labirintos. Que atraem os meus instintos mais sacanas.
O teu olhar sempre distante sempre me engana, eu entro sempre nessa dança de cigana.

Eu que falei nem pensar, agora me arrependo roendo as unhas, frágeis testemunhas de um crime sem perdão...

Mas eu falei sem pensar. Coração na mão como o refrão de um bolero, eu fui sincero como não se pode ser.

(...) Teus lábios são labirintos. Eu sigo a tua pista todo dia da semana, eu entro sempre na tua dança de cigana....

Refrão de um Bolero
Engenheiros do Hawai - Composição: Humberto Gessinger

Presente de Lene, Charlenne...

Tudo Passa

“...Todas as coisas, na Terra, passam. Os dias de dificuldades, passarão. Passarão também os dias de amargura e solidão. As dores e as lágrimas passarão. As frustrações que nos fazem chorar, um dia passarão. A saudade do ser querido que está longe, passará.

Dias de tristeza. Dias de felicidade. São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas. Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura. Paremos um instante. Elevemos o pensamento ao Alto. E busquemos a voz suave da Mãe amorosa a nos dizer carinhosamente: Isso também passará.
E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades já superadas, que não há mal que dure para sempre.
O planeta Terra, semelhante a enorme embarcação, às vezes parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.

Mas isso também passará, porque Jesus está no leme dessa Nau, e segue com o olhar sereno de quem guarda a certeza de que a agitação faz parte do roteiro evolutivo da humanidade e que um dia também passará.

Ele sabe que a Terra chegará a porto seguro, porque essa é a sua destinação.
Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento,
e confiemos em Deus, aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo, também passarão..."

"Tudo passa... exceto DEUS!" Deus é o suficiente!

(Chico Xavier)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Você não me conhece.

Texto inexplicavelmente sensacional. Música avassaladora. Deleite-se então!
Autoria :Fauzi Arap

Eu vou te contar que você não me conhece...
E eu tenho que gritar isso porque você está surdo e não me ouve!
A sedução me escraviza à você...
Ao fim de tudo você permanece comigo, mais presa ao que eu criei e não a mim.
E quanto mais falo sobre a verdade inteira um abismo maior nos separa...
Você não tem um nome, eu tenho...
Você é um rosto na multidão, e eu sou o centro das atenções, mas a mentira da aparência do que eu sou, e a mentira da aparência do que você é.
Por que eu, eu não sou o meu nome, e você não é ninguém...
O jogo perigoso que eu pratico aqui, ele busca a chegar ao limite possível da aproximação.
Através da aceitação, da distância, e do reconhecimento dela.
Entre eu e você existe a notícia que nos separa...
Eu quero que você me veja nu, eu me dispo da notícia.
E a minha nudez parada, te denuncia, e te espelha...
Eu me delato, tu me relatas... Eu nos acuso, e confesso por nós.
Assim, me livro das palavras, com as quais você me veste.




Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser
E de dizer, coisas que podem magoar e te ofender...
Mas cada um tem o seu jeito todo próprio de amar e de se defender.

Você me acusa, e só me preocupa. Agrava mais e mais a minha culpa. E eu faço e desfaço contrafeito, o meu defeito é te amar demais.

Palavras são palavras, e a gente nem percebe o que disse sem querer, e o que deixou pra depois. Mas o importante é perceber que a nossa vida em comum, depende só e unicamente de nós dois.

Eu tento achar um jeito pra explicar, você bem que podia me aceitar...
Eu sei que eu tenho um jeito meio estúpido de ser, mas é assim, que eu sei te amar...

Sobre você... Sobre mim...

Vejam (ouçam, leiam) que música DUCA!




Queria descobrir, em 24hs, tudo que você adora, tudo que te faz sorrir...
E num fim de semana, tudo que você mais ama.
E no prazo de um mês, tudo que você já fez, é tanta coisa que eu não sei...
Não sei se eu saberia, chegar até o final do dia sem você.

E até saber de cor, no fim desse semestre, o que mais te apetece, o que te cai melhor
Enfim eu saberia. 365 noites bastariam, pra me explicar por que, como isso foi acontecer...

Não sei se eu saberia, chegar até o final do dia sem você!
Por que em tão pouco tempo, faz tanto tempo que eu te queria...

Músicas e Realidade

Tem músicas que parecem ser feitas para momentos que vivemos. E é impressionante o grau de realismo de cada uma delas. Ora, vivemos um cotidiano louco, cadenciado por prazos, limites e produções. Em contrapartida, por mais atarefado que somos, a música chega de mansinho e além da audição, penetra pelos poros, causando - em cadeia - as mais diversas reações. É 'punk' isso, e é muito bom!

Eu só sei escrever por inspiração. Na verdade, desde cedo aprendi a escrever a realidade dos fatos pelo que ouço... Nem sempre o que os olhos assistem correspondem a verdade, pois, nua e crua, a verdade é bem maior. Pelos olhos, podem ocorrer julgamentos e nem sempre julgamentos são ferramentas confiáveis, pois também cabe o benefício da dúvida.

Por fim, em linhas as palavras vão fluindo e desaguam no oceano das possibilidades...
Nos permitir enxergar as ondas sonoras, veremos a vida, a história, os encontros e desencontros por um prisma diferente. Os cenários podem até ser cinza e nebulosos, mas a música vai te encher de cores, na maior gama de nuances possível. Ouça. Leia. Pinte a sua realidade com as tintas que música te dá. Interprete. Convença. Se convença. E acredite - piamente - no fim, tudo dará certo... Se não deu certo até agora, francamente, não chegou o fim.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Esse mundo não é meu... Esse mundo não é seu.

Eu não sou da sua rua,
Não sou o seu vizinho.
Eu moro muito longe, sozinho.
Estou aqui de passagem.

Eu não sou da sua rua,
Eu não falo a sua língua,
Minha vida é diferente da sua.
Estou aqui de passagem.
Esse mundo não é
Meu, esse mundo não é seu

E foram tantas msgs...

Foram muitas mensagens, ligações, e-mails, enfim...

Mais vou utilizar uma que achei fundamental:

"Sídney, Muita coisa boa hoje, amanhã, depois de amanhã, até o fim do mês, até o fim do ano, até o fim da década, até o fim das próximas décadas, enfim, sempre feliz você, Forte abraço!"

Show de Ideias.

É um sucesso de 1987. Gal atravessa um dos momentos mais 'alegres' de sua carreira... Já se prenunciava ser "DIVA'. A composição de Lulu santos parece que foi feita na medida exata para a intérprete Gal Costa.

Por falar em interpretação, Nelson Motta tá perdendo de ganhar rios de reais se descobrir a 'figurinha' que vive pelas bandas de cá...


Preciso dizer muito não...


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Gal veio falar um pouco.

Muitas vezes achamos que estamos pelo caminho certo, tendo em vista as flores que são vistas pelos canteiros. E são tantas flores, tantas cores, seus odores... Mas quase que obrigatoriamente, chega a hora de decidir.
- Esse caminho é o ideal?
- Essa é a melhor escolha?
- Essa espera é conveniente a você?

Será que o caminho pré escolhido não é uma variante tardia? A rodovia está logo ali, alcance dos pés. A ilicitute lhe completa? E os 'nãos' que insistes em dar não seria uma forma de compensar ou vingar os 'nãos' que sutilmente recebes?

E desde quando achas que é o único... Não sabes nem se és o próximo. Talvez já sejas o anterior e nem te destes conta!

Esses Moços, Pobres Moços, de Lupcínio por Gal:

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Não Vá Ainda...

Me diga como você pode, viver indo embora?
Sem se despedaçar...
Por favor me diga agora, ou será que você nem quer perceber?
Talvez você, seja feliz sem saber...

Hoje é meu dia...

A Idade de Ser Feliz

Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-las a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo, nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.

Desconheço o autor. Mas a mensagem é linda.

E escreve-se novo capítulo na história.

O Brasil acordou diferente hoje. Acordou já conhecedor da eleição da primeira mulher Presidenta da República.

Agora, encerra-se o combate. Fica a torcida de um país melhor, com a construção de oportunidades para os homens e mulheres do Brasil. Em 31 de outubro de 2010, elege-se com mais de 52 milhões de votos, Dilma Rousseff.
Essa é a mulher de 62 anos, a nova presidenta do Brasil pelo próximo quadriênio.

Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...