quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Palavrão!

Queria falar um palavrão.
Mais um nunca dito.
Um nunca usado, ou que apenas eu soubesse o motivo.
Um arroto filosófico, pois há, até na filosofia, momentos insanos.

Estou 'P' com o controlador. Ou seria o 'contratador'?

Sabe-se lá o motivo da demora. Só que basta pouco, basta ler, e compreender.

Frutos se colhem no tempo certo...

As colheitas que são necessárias em nossa vida, precisam de tempo. Ora, mas a fome não aceita ordens do relógio...

O que fazer? Matar a fome de qual jeito? Fast Food? Não é bem isso. É muito mecânico.

E a fome é bem mais que o ronco intrínseco que se faz ouvir pelo lamento lacônico.

Só que acontece algumas peculiaridades. O fruto tá lá, ao alcance dos olhos e das mãos. Se colher antes não serve, estará imaturo. Se colher depois, também não serve, estará podre.

Colhemos então os frutos na hora exata. Na hora da fome. E saciaremos de vez o que tanto incomoda.

Então, VOCÊ, cuidado. Muito cuidado. Ou colhe o fruto ou perca a semente. Simples assim.

Ah esses palitinhos.

Gravetos...

Sempre li muito. Acho que quando se lê bastante, você adquire capacidade de pensar. E quando se pensa, você consegue escrever. E nessa de ler, lembro de um texto que citava os palitinhos unidos. Vejamos: 01 palito na mão é quebrado com facilidade. Quando você une vários palitos eles são bem mais dificeis de quebrar. E quando você cola os palitinhos eles tomam forma de uma haste bem mais forte, bem mais firme, bem mais que um monte de frágeis palitos.


Ler Charles Chaplin:

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite.
É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje.
Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.

Tudo depende só de mim.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

E tudo está em nossas mãos.

Dia 03 de outubro, exerceremos a festa da democracia.

Se bem que devemos questionar essa tal festa, graças aos 'artistas' convidados. Estamos sem escolhas. Nada da oxigenação política. O que vemos a a perpetualização de nomes e nomes batidos a cada pleito.

Enfim, mesmo capenga, vamos à festa. E que os nossos destinos sejam poupados de maiores tormentas.

Vida Real

Existe um barco, um corsário... Vazio. Já houvera o desembarque. A única certeza do marujo é que a embarcação seguiria ao porto para reparos. Reparos necessários, que a bom tempo clamavam ser feitos.

Mas houve a preamar. E o barco mal tinha iniciado os consertos, teve que seguir rumo à baía.

E os ventos sopravam e convidaram as velas ao balé efêmero. O marujo tinha que decidir entre seguir a razão ou a paixão que o 'mar' lhe provoca. Escolheu o mar...

E o corsário adentrou margeando as rochas. Desviando dos corais. De olhos abertos rumo ao desconhecido que o 'mar' provoca, sempre.

Então, o marujo ousou. E avançou milhas em busca de um atol visando atracar com segurança e dair decidir o que fazer. Eis que do atol, a vista para o continente é bem mais clara do que ele prevera. Ele aguarda que os bons ventos o façam velejar por águas serenas.



"Você desconversa, você pode tapar o sol, e me desconcerta... deixando o meu sangue sem sal. Você atravessa o sentido de cada sinal, que eu mando de dentro do azul desse amor, que é só seu afinal, só meu afinal.

Tão forte querendo eu me multiplico por mil
Você não está vendo há uma coisa que é você e eu
Que brilha no espaço no tempo no céu e no chão
Que arde mesmo aquém e além
Desse jeito de eu dizer que sim e você que não
Um dia você vai voltar como numa canção do passado
Dizendo que fui muito burro em não atender ao chamado
Agora entre os dedos você deixa escorrer o mel
Se agarra a segredos e medos e ponto final.

Mas é sempre assim, é uma regra maldita e geral.
Ou feia ou bonita, ninguém acredita na vida real
"

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Músicas que refletem muito.

Estou reaprendendo a ler certas composições. Embora as conheça e goste de ouvir, vez por outra, me perco nos próprios anseios. E perco as rédeas, os freios, os modos. Até as medidas são perdidas no mais descarado convencimento que o juízo também desapareceu...

E cá para nós: É bom, vez ou outra, permitir isso. Permitir-se. Doar-se. Conjugar o verbo na mais ampla convicção que o verbo não é, obrigatoriamente, UNO. Ele é DUO. E se faz dueto pelas circunstâncias.






Cê sabe que as canções são todas feitas pra você.
E vivo porque acredito nesse nosso doido amor.
Não vê que tá errado, tá errado me querer quando convém, se eu não tô enganado acho que você me ama também.

O dia amanheceu chovendo e a saudade me contêm, o céu já tá estrelado e tá cansado de zelar pelo meu bem, vem logo que esse trem já tá na hora, tá na hora de partir
E eu já tô molhado, tô molhado de esperar você aqui...

Amor eu gosto tanto, eu amo, amo tanto o seu olhar.
Andei por esse mundo louco, doido, solto com sede de amar.
Igual a um beija-flor, que beija-flor, de flor em flor eu quis beijar
Por isso não demora que a história passa e pode me levar...
E eu não quero ir, não posso ir pra lado algum enquanto não voltar, Não quero que isso aqui dentro de mim, vá embora e tome outro lugar.

Talvez a vida mude e nossa estrada pode se cruzar
Amor, meu grande amor, estou sentindo
Que está chegando a hora de dormir.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

sábado, 25 de setembro de 2010

Os fatos não mentem.


Preciso mesmo escrever alguma coisa?

Acho que não. O que ouvi de Bethânia ontem, já me basta! Ela deu o combustível que faltava. E essa composição sintetiza o pós.


"De repente fico rindo à toa sem saber por que, e vem a vontade de sonhar de novo te encontrar. Foi tudo tão de repente, eu não consigo esquecer, e confesso tive medo, quase disse não! Mas o seu jeito de me olhar, a fala mansa meio rouca, Foi me deixando quase louco já não podia mais pensar, Eu me dei todo para você...

De repente fico rindo à toa sem saber por que, e vem a vontade de sonhar de novo te encontrar .
Foi tudo tão de repente, eu não consigo esquecer . E confesso tive medo, quase disse não...
E meio louco de prazer lembro teu corpo no espelho, E vem o cheiro de amor, eu te sinto tão presente... Volte logo... "

Comentário meu: Isso é que uma letra!!!

Te Espero...

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Efêmero?

Uma salada musical fez margem no meu início de tarde.

Consegui mergulhar em todas as ondas sonoras que por acaso ouvia, lia, refletia... E os problemas desanuviaram-se.
Incrível, ou será crível?
Se é efêmero ou não, só o caminhar decifrará...

Só que nada tão depressa que deslize entre os dedos, nem tão demorado que apague a centelha que hoje ofusca.
Ah, eu já perdi a noção das horas... me conta agora como posso ir.
Detalhe: Ouvindo Resposta ao tempo, de Nana Caymmi.

sábado, 18 de setembro de 2010

Certas Coisas

O tempo tem se tornado o algoz da humanidade. Quer dizer: Deixemos de pensar no hoje e pensemos no sempre. Ele sempre foi o algoz. O culpado. O mentor dos fracassos e oportunidades perdidas. Mas ele também tem virtudes. Oferece o amadurecimento. A segurança. A certeza. O conhecimento...

O tempo evoca passagens, épocas, durações, prazos de validade. O mais engraçado é que o tempo pensa que tudo pode ou que pode tudo.

Mas que tal sensações juvenis? Ou arrepios, ou comichões, ou os acelerados passos cardiovasculares?
É. O tempo pensou que podia. Enganou-se. Nada pode o tempo, se a cada tempo descobrimos que o novo excita, encabula, surpreende, e acima de tudo, nos prova que sabemos muito pouco do inesperado.

E o inesperado é aquela carta sem remetente com destinatário exato.
Exatidão. Sem AR. Com AR.
(PS: ouvindo 'Pessoa' na voz de Marina Lima)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Pele. Pele é fogo.

As pessoas que nos rodeiam sabem por que ali estão.
Já as pessoas que convivemos sabem que deveríam estar ali.
Mas tem as pessoas que a convivência mútua é limitada. Quase ou totalmente ocasional.
E também sou convicto que não existem ocasiões. Existem sim, ocorrências. E elas são marcadas e demarcadas em algum lapso temporal que nós sequer imaginamos, e por conseguinte sabemos que aquilo vai acontecer. Não temos o dia exato, pois não determinamos o relógio da dita 'casualidade'. Só que a tal da percepção é fuego com PH.

Mas que tem horas que a gente pensa que estivemos a tarde inteira com fulano ou sicrano - e, embora já fazem semestres que não a vemos - a conversa paira tão de mansinho e tão presencial, que só posso equacionar ser algo sensorial, ou palpável, isso, de tato!
Não, é melhor mudar para um termo mais poético: É uma questão de pele.



quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Ação e Reação.

Efeito bumerangue.

Ação e Reação. Causa e Efeito. Destino.

Eu avisei que o sabor que fica no ámago não é dos melhores. Não desejei isso, também não esperei que ocorresse, espera... Acho que nos piores dias desejei sim. Esperei sim... Hoje não. Não desejo isso. Mas aconteceu. Lamento.
Imagem pertencente a klaudiocarneiro.blogspot.com
E o tempo já fechou muita coisa. Não me lembro quando observei qualquer cena vinda do seu encontro e nem ao seu encontro.

Hoje, estando o Duque do Reino UNO já sanado e sarado das diversas lesões... Seguiu-se as estradas do destino.

Bem vindo à Vida.

'Dura lex, sed lex'.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

É por existir mesmo.

Tem gente que simplesmente existe. E isso basta. Tem gente que a 'gente' ama. E isso também basta.
O que dizer de amar simplesmente por amar?
Por que amar faz bem...
Faz bem tanta coisa. Mas falo de amar sem outras intenções.
Sem volúpias, credes?

E tem coisas que são inexplicáveis, assim como nós, que somos cada vez mais estranhos ao espelho. E ao mesmo tempo, tão conhecidos no fundo d'alma...

Sou o que me convém ser...

Sou o que me convém ser...